quinta-feira, 30 de maio de 2013

O naufrágio do Brother Jonathan


O navio de carga a vapor Brother Jonathan fazia uma rota do norte da Califórnia para o noroeste do Canadá pela California Steam Navigation Company (Companhia de Navegação a Vapor da Califórnia). Em 1865, um homem chamado DeWolfe era o capitão e, enquanto o navio estava ancorado no porto de São Francisco sendo carregado, ele percebeu que estava afundando perigosamente - e os 190 passageiros nem haviam embarcado ainda. DeWolfe contou ao representante do proprietário que o carregamento teria de parar - caso contrário, o navio não conseguiria navegar. O agente disse a DeWolfe que ele poderia tanto permitir o carregamento de toda a carga disponível quanto dar o navio a outro capitão. Quando a carga de várias toneladas de minério triturado foi então colocada a bordo, foi depositada em uma parte da quilha que havia sido recentemente consertada, após um acidente.
Quando o navio tentou sair do porto, o capitão e a tripulação descobriram que estava muito lento por estar, na realidade, preso na lama. Eles tiveram de esperar pela maré alta e por um rebocador para começar a se movimentar; quando isso aconteceu, caíram direto numa tempestade. No dia seguinte, a tempestade tinha aumentado, e o Brother Jonathan estava danificado. O capitão decidiu ir para um porto seguro. Quando um tripulante foi preparar as âncoras para a chegada, viu uma rocha submersa que não estava nas cartas marítimas. Era tarde demais para evitá-lo. Segundos depois uma onda ergueu o navio e o fez bater na rocha submersa de 76,2 m (agora chamado de Jonathan Rock), o que rasgou a quilha e segurou o navio enquanto as ondas continuavam atingindo-o e empurrando-o contra o rochedo. A parte inferior do navio estava se quebrando. Quando o triturador de minério caiu bem na parte mais prejudicada do que havia restado da quilha, DeWolfe deu ordem para abandonar o navio.
A terrível tempestade e a posição do navio no rochedo praticamente impossibilitaram a evacuação, e os barcos salva-vidas não conseguiam chegar ao navio em razão do mar agitado. O Brother Jonathan afundou na costa norte da Califórnia e apenas um barco salva-vidas conseguiu levar, com segurança, 19 pessoas. O restante dos passageiros e tripulação, 225 pessoas, morreu no naufrágio.
Foto cedida California State Lands Commission, San Francisco Maritime National Historic Park (Parque Histórico Marítimo Nacional de São Francisco), Doris Chase Collection
No sentido horário, a partir da parte superior esquerda: Brother Jonathan antes da restauração de 1852; Brother Jonathan depois da restauração de 1861. Cilindro de vapor do Brother Jonathan; engrenagem das rodas dos cabos dos remos e quilha do Brother Jonathan.
Em tempos de paz, os naufrágios mais desastrosos normalmente são resultado da combinação de má sorte e mau planejamento, como foi o caso do Brother Jonathan, mas quando o mau planejamento diz respeito à sobrecarga de passageiros no lugar de carga, as conseqüências podem ser ainda mais devastadoras.




domingo, 26 de maio de 2013

Conheça Dobri Dobrev




Dobri Dobrev, um homem de 98 anos que perdeu a audição na Segunda Guerra Mundial, anda 10 quilômetros de sua aldeia em suas roupas rasgadas e sapatos de couro para a cidade de Sófia, onde ele passa o dia pedindo dinheiro.
É um elemento bem conhecido na cidade, por suas prostrações de agradecimento a todos os doadores. Recentemente descobriram que ele doou cada centavo que reuniu – mais de 40.000 euros – para a reforma de mosteiros búlgaros e igrejas, além de pagar as contas de serviços públicos de orfanatos. Ele vive apenas com sua pensão mensal de 80 euros e da bondade dos outros.
http://strange.com.br/curiosidades/conheca-dobri-dobrev/

sábado, 25 de maio de 2013

Luanda. Esquema fraudulento de desvio de fundos envolvendo PCA do BDA e a Cruval




Luanda - Depois de se ter dado  conta de um alegado favorecimento do Presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), Paixão Franco, na cedência de um crédito de 8 milhões e 982 mil dólares norte-americanos, a empresa Cruval- matérias de construções Lda., com o aparente objectivo de altos responsáveis daquela  instituição bancaria de fomento colher proventos financeiros, fontes conhecedoras do dossier dão conta que o referido montante terá sido transferido da conta da Cruval em Angola, para uma das suas filiais sediadas em Portugal.
 Fonte: Club-k.net
De acordo com círculos bancários, o esquema utilizado terá sido  através da simulação de compras de equipamentos e matérias-primas a uma fictícia empresa denominada TEC - engenheira de cerâmica, Lda.

A empresa  Cruval, propriedade do empresário Carlos Cunha (juntamente com três filhos seus) foi-lhe dada de bandeja o referido financiamento em 2009, com o objectivo de construir uma cerâmica, em Viana/Luanda, que conheceria a sua conclusão em 2010.  Entretanto, passados 4 anos, a referida cerâmica não foi construída e não há sinais de preocupação da parte do PCA do BDA no sentido de responsabilizar a Cruval, pelo incumprimento do projecto para que possa devolver os milhões de dólares aos cofres do Estado.
 
Apesar do proprietário da Cruval, Carlos Cunha, ter garantido que a referida cerâmica poderá já entrar em funcionamento a partir do próximo ano, há conhecimento de que, os trabalhos encontram-se paralisados sem nunca terem sido fiscalizados pelos técnicos do BDA, o que mais uma vez, vêm à tona as cogitações duma alegada cumplicidade com alto responsáveis  da instituição liderada por  Paixão Franco.

“Quando o senhor Carlos fala que a sua entrada foi no sentido de injectar verbas para viabilizar a montagem da cerâmica, isso é uma tremenda mentira. Como é possível o projecto ter entrado em dificuldades se ainda não começou a ser construída e nem sequer a Cruval pagou os fornecedores? Onde é que foram parar os 8 milhões e 982 mil de dólares dados pelo BDA?, interrogou-se, uma fonte.

A Cruval é uma empresa criada pelo também  proprietário da CASA 70, Carlos Cunha, que por motivos ainda desconhecidos havia registado em nome de três filhos seus. Há informações que os fornecedores estarão a sentir-se ludibriados e enganados pelo BDA e por aquele empresário (Carlos Cunha) que também já foi quadro sénior do Ministério da Hotelaria e Turismo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Marcha da Morte


Uma marcha da morte é uma marcha forçada de prisioneiros de guerra ou outros reféns ou deportados com o propósito de matar, brutalizar, enfraquecer e/ou desmoralizar os prisioneiros ao longo do caminho. Distingue-se desta forma de simples transporte de prisioneiros através de uma marcha a pé. A marcha da morte geralmente consiste de trabalho físico rigoroso e abuso, negligência nos ferimentos e doenças dos prisioneiros, fome e desidratação deliberada, humilhação e tortura, e execução dos que são incapazes de manter o ritmo da marcha. A marcha pode acabar em um campo de prisioneiros de guerra ou campo de concentração, ou pode continuar até que todos os presos são mortos (uma forma de "execução pelo trabalho", como visto no genocídio armênio entre outros exemplos). A assinatura das Convenções de Genebra fez da marcha da morte uma forma de crime de guerra.
Exemplos de marchas da morte
Imagem: Prisioneiros de guerra alemães após a queda de Aachen.