sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Dragões da vida real: conheça estes lagartos voadores


Não, não é uma criatura mitológica. Esse lagarto asiático, do gênero Draco, conhecido como “dragão voador”, é bastante real e possui costelas alongadas com “retalhos” de pele nas laterais do corpo.
Quando abertas, essas “extensões” de pele permitem que ele deslize (e não exatamente voe) como um planador entre troncos de árvores. Eles são arborícolas, portanto, essa é sua morada principal (exceto no período fértil, em que as fêmeas descem ao chão da floresta para botar ovos). Além de locomoção, as “asas” de cores vibrantes servem para chamar a atenção das fêmeas (e atraí-las para o acasalmento).
Existem mais de 45 espécies de lagartos dragões, que variam em tamanho de 7 a 15 centímetros e são nativos do sudeste da Ásia. O da foto acima parece ser um Draco beccarii.
Porém, o lagarto dragão comum é o Draco sumatranus. Com cerca de 9 centímetros e uma cauda ligeiramente mais longa, coloração cinza escura ou marrom com listras, eles têm habilidades boas de camuflagem nos troncos das árvores.
Os machos também têm uma “aba” de pele amarela triangular sob o queixo, a dobra gular, usada para se comunicar com outros lagartos (principalmente com objetivo de acasalamento). Já as fêmeas têm uma aba muito menor e azul.
As semelhanças com os dragões basicamente se encerram na descrição “lagarto com asas”. Eles são relativamente comuns em florestas e em áreas urbanas, como parques e jardins, ao longo do sudeste asiático – Malásia, Singapura, Sumatra e Bornéu – e se alimentam de pequenos insetos (e não soltam fogo pelas narinas).
Mas são bravos. Os machos são muito territoriais. Se os lagartos caem no chão ou são forçados a se mexer, suas asas lhes permitem fazer uma fuga rápida deslizante de outros lagartos ou predadores.
“Não existem dados sobre a predação de Draco, mas nós assumimos que seus predadores principais são as cobras arborícolas (incluindo as serpentes voadoras do gênero Chrysopelea) e aves de rapina e maçaricos. Lagartos maiores provavelmente também topariam comê-los”, explica o professor da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), Jimmy A. McGuire.[Wikipedia, Discovery]
Assista ao vídeo aqui


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