sábado, 6 de outubro de 2012

“Bety” acusada de facilitar soltura dos assassinos de Jorge Valeiro




Lisboa - As movimentações que ocorrem nos bastidores destinadas a facilitar atenuantes aos presumíveis assassinos de Jorge Valeiro Cruz, ou melhor, "Tucho"  está a despertar “atenções alargadas” na conduta institucional da comandante da polícia de Luanda, Elisabeth Rank Franque “Beth”.
Fonte: Club-k.net
Dizem ser madrinha de um dos implicados
As atenções a que a mesma esta merecer é reflexo da ligação afectiva que alegadamente tem com os familiares de um dos jovens implicados no assassinato. Isto é, um dos presumíveis actor do crime, (Luís Miguel) é apresentado como afilhado da comandante da polícia de Luanda. O jovem que esta casa entre 15 a 16 anos de idade, cujo pai é oficial superior das FAA, vive em frente ao conhecido prédio "Jota Pimenta", nos arredores da Assembléia Nacional.
Logo após a sua detenção, nesta quarta-feira (4), foram sentidas movimentações lobistas por partes dos seus familiares que colocam a responsável da polícia de Luanda, numa posição de conflito de interesse. Embora esteja a ser acusada de “poder criar facilidades”, não há, porém, credíveis evidencias de que a comandante Bety tenha manifestado uma conduta recíproca.

Marcha  de repudio a   violência
Para este sábado (6), esta previsto uma manifestação em Luanda, para exigir justiça e repudiar práticas de crimes que tem tido lugar na sociedade angolana. Para além dos assassinatos de Jorge Valeiro, e de um professora executada pelo seu colega no Lubango, há também o caso de dois jovens desaparecidos a mais quatro meses, a quem a sociedade angolana exige justiça. Tratam-se de Alves Kamulingue e Isaias Cassule (na foto), que foram raptados e alegadamente executados pelas forças de repressão por participarem numa manifestação contra o regime do Presidente José Eduardo dos Santos.
Os familiares não tem informação sobre os corpos de Cassule e Kamulingue, porém, o segundo comandante da polícia nacional, Paulo de Almeida, disse numa recente entrevista a VOA que a corporação não irá fazer nenhuma investigação sobre o desaparecimento misteriosos destas pessoas.

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