Desde segunda que não consigo levantar dinheiro
nesse banco por alegada falta de sistema. Ou alguém aplicou mbora o cumbu e
ainda não conseguiu se descoser? Porra. Está demais! Vamos voltar aos garrafões
que eh melhor... In Salas Neto. Facebook
sábado, 22 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Alves da Rocha diz que a corrupção continua a ser um problema em Angola
Lisboa - A corrupção continua a ser um problema em Angola,
mas não se veem provas do combate a esse fenómeno, disse hoje à Lusa em Luanda
o economista angolano Manuel Alves da Rocha.
Fonte:
Lusa
"Nós
continuamos a ter este problema em Angola o problema da corrupção. E eu acho
que toda a gente tem uma memória presente relativamente à promessa do senhor
Presidente (José Eduardo dos Santos), há quatro anos, em que ele decretou
tolerância zero relativamente à corrupção e desde aí, até agora ninguém sabe de
um caso que tenha sido identificado, que tenha sido julgado, que tenha sido
divulgado", disse.
Diretor do Centro
de Estudos e Investigação Científica (CEIC), da Universidade Católica de
Angola, Manuel Alves da Rocha falava à Lusa à margem da conferência sobre a
fuga de capitais e a política de desenvolvimento a favor dos mais pobres em
Angola, organizada por aquele instituição e a Ajuda da Igreja Norueguesa.
"O que se costuma dizer é que tem de se provar que existe corrupção em Angola, que existem casos de corrupção, mas o que é facto é que a gente sente", frisou.
Instado a comentar por que razão disse, depois de ouvir o conferencista português Paulo de Morais abordar os efeitos da corrupção, que lhe parecia estar-se a falar de Angola, Alves da Rocha respondeu que não foi só ele que o sentiu.
"Acho que não fui eu apenas que me devo ter revisto na intervenção do professor Paulo de Morais. Acho que muita gente se reviu, porque nós continuamos a ter este problema em Angola, o problema da corrupção", respondeu.
Alves da Rocha reconheceu, e louvou, as realizações que Angola tem vindo a alcançar ao nível político e económico, mas salientou tratar-se de uma inevitabilidade.
"É incontestável. E tinha que ser assim. Nós temos que tender para um país moderno e organizado, e não o contrário, porque já não temos fatores e justificações que o impeçam", frisou, referindo-se à guerra civil que impediu o desenvolvimento de Angola.
No entanto, as realizações alcançadas não devem distrair do que ainda está por fazer, sustentou, considerando que no domínio da corrupção o país "continua à espera de que as coisas de facto melhorem, que a transparência melhore".
As estatísticas e
os indicadores internacionais, criticadas por setores próximos do regime sempre
que não situam Angola ao nível dos países mais avançados, foram também
referidos por Alves da Rocha.
"Não vale a pena culpar as estatísticas internacionais de que encaram mal Angola e estão de má vontade contra Angola, porque os indicadores, como o professor Paulo de morais referiu, são perfeitamente objetivos e são uma gama variada de indicadores através dos quais, por exemplo, o índice de corrupção é elaborado", defendeu.
Socorrendo-se da expressão "Crescer mais para distribuir melhor", com que o MPLA, partido que governa Angola desde a independência, em 1975, baseou a campanha para as eleições gerais de agosto de 2013 e que venceu com maioria qualificada, Alves da Rocha questionou onde se vai buscar o dinheiro para a redistribuição.
"Vamos ver de
onde a gente vai tirar o dinheiro para distribuir melhor. Porque, sem
crescimento económico a gente não pode ter o bolo para distribuir mais ou
melhor, e portanto tem de mexer com o atual modelo de repartição de rendimentos
e agora aqui a questão é política", vincou.
A concluir a
ideia, questionou: "Até que ponto, de facto, teremos capacidade para
fazer, para alterar os atuais mecanismos, através dos quais se acede ao
rendimento nacional".
terça-feira, 18 de junho de 2013
Luanda. Esquema de desvio de fundos no BDA
Luanda - Depois de se ter dado conta de um alegado
favorecimento do Presidente do Conselho de Administração do Banco de
Desenvolvimento de Angola (BDA), Paixão Franco, na cedência de um crédito de 8
milhões e 982 mil dólares norte-americanos, a empresa Cruval- matérias de
construções Lda., com o aparente objectivo de altos responsáveis daquela
instituição bancaria de fomento colher proventos financeiros, fontes
conhecedoras do dossier dão conta que o referido montante terá sido transferido
da conta da Cruval em Angola, para uma das suas filiais sediadas em Portugal.
Fonte:
Club-k.net
Envolvendo PCA do BDA e a Cruval
De acordo com
círculos bancários, o esquema utilizado terá sido através da simulação de
compras de equipamentos e matérias-primas a uma fictícia empresa denominada TEC
- engenheira de cerâmica, Lda.
A empresa Cruval, propriedade do empresário Carlos Cunha (juntamente com três filhos seus) foi-lhe dada de bandeja o referido financiamento em 2009, com o objectivo de construir uma cerâmica, em Viana/Luanda, que conheceria a sua conclusão em 2010. Entretanto, passados 4 anos, a referida cerâmica não foi construída e não há sinais de preocupação da parte do PCA do BDA no sentido de responsabilizar a Cruval, pelo incumprimento do projecto para que possa devolver os milhões de dólares aos cofres do Estado.
Apesar do proprietário da Cruval, Carlos Cunha, ter garantido que a referida cerâmica poderá já entrar em funcionamento a partir do próximo ano, há conhecimento de que, os trabalhos encontram-se paralisados sem nunca terem sido fiscalizados pelos técnicos do BDA, o que mais uma vez, vêm à tona as cogitações duma alegada cumplicidade com alto responsáveis da instituição liderada por Paixão Franco.
“Quando o senhor Carlos fala que a sua entrada foi no sentido de injectar verbas para viabilizar a montagem da cerâmica, isso é uma tremenda mentira. Como é possível o projecto ter entrado em dificuldades se ainda não começou a ser construída e nem sequer a Cruval pagou os fornecedores? Onde é que foram parar os 8 milhões e 982 mil de dólares dados pelo BDA?, interrogou-se, uma fonte.
A Cruval é uma empresa criada pelo também proprietário da CASA 70, Carlos Cunha, que por motivos ainda desconhecidos havia registado em nome de três filhos seus. Há informações que os fornecedores estarão a sentir-se ludibriados e enganados pelo BDA e por aquele empresário (Carlos Cunha) que também já foi quadro sénior do Ministério da Hotelaria e Turismo.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Gerente do Banco Millenium executada a facada em Luanda
Luanda - Depois das muitas publicações em redes
sociais, como o Facebook e o Instagram, sobre o desaparecimento de
Bárbara de Sá Nogueira, aconteceu o que o povo mais temia. O calar de mais uma
voz, o apagar de uma estrela, o triste desfecho de mais uma história e hoje
somente lembranças na memória.
*Mariana Rodrigues
Fonte: Sapo
Mais conhecida por Samora,
Bárbara de Sá Nogueira – gerente do Banco Millenium Angola (agência do edifício
Sede – Joaquim Kapango) desapareceu no passado dia 30 de Maio depois de ter
deixado a filha na escola. A jovem foi à Filda para uma reunião com um cliente
até ao momento não identificado. Momentos depois, o seu carro de marca Nissan,
modelo Juke, de cor branca foi o encontrado nas imediações com a matrícula
coberta.
Atos, marido da vítima, falou esta terça-feira, à "Rádio mais" e disse que os culpados desta barbaridade já foram identificados. Uma suposta amiga de nome Judith foi a mandante do sequestro. Em entrevista à Rádio, o marido da falecida afirmou que a própria amiga confessou o crime e mostrou à polícia nacional o local onde se encontrava o corpo da vítima explicando também como Bárbara foi assassinada.
Bárbara foi brutalmente esfaqueada tendo desta forma ficado "irreconhecível".
Que motivos poderão ter levado a amiga Judith a cometer tal atrocidade?
Em nome da família, o marido da vítima agradeceu à polícia nacional por estar a desenvolver um excelente trabalho e afirmou estar ansioso para ter a resposta da questão acima referida.
Atos, marido da vítima, falou esta terça-feira, à "Rádio mais" e disse que os culpados desta barbaridade já foram identificados. Uma suposta amiga de nome Judith foi a mandante do sequestro. Em entrevista à Rádio, o marido da falecida afirmou que a própria amiga confessou o crime e mostrou à polícia nacional o local onde se encontrava o corpo da vítima explicando também como Bárbara foi assassinada.
Bárbara foi brutalmente esfaqueada tendo desta forma ficado "irreconhecível".
Que motivos poderão ter levado a amiga Judith a cometer tal atrocidade?
Em nome da família, o marido da vítima agradeceu à polícia nacional por estar a desenvolver um excelente trabalho e afirmou estar ansioso para ter a resposta da questão acima referida.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Os primeiros barris de petróleo saídos de Angola.
"Petróleo angolano
comemora 100 anos
27-07-2010 | Fonte: NJ
A “exportação” de óleo e breu
de Angola para Portugal está documentada pelo menos desde o século XVIII, como
exemplifica um carregamento de 49 barris de crude embarcados para Lisboa em
1749. Mas a exploração do petróleo é uma história de sucesso iniciada há cem
anos, lembrou a agência Lusa. Angola é o segundo maior produtor petrolífero da
África Subsaariana, depois da Nigéria, com cerca de 20 por cento das reservas
comerciáveis do continente, segundo o cálculo da empresa de pesquisa
especializada em energia Wood Mackenzie, contactada pela Agência Lusa em
Edimburgo.
Na análise da Wood Mackenzie,
Angola possui reservas recuperáveis de 20,2 mil milhões de barris, dos quais
cerca de 41 por cento (um total de 8,2 mil milhões de barris) tinham sido
retirados até ao final de 2009.
Foi em 1910 que começou a
actividade de prospeção de hidrocarbonetos em Angola, com a atribuição de uma
licença à companhia Canha & Formigal para explorar uma área superior a 100
mil quilómetros quadrados no offshore do Congo e na Bacia do Cuanza.
O primeiro poço foi perfurado
em 1915. No entanto, só nos anos 50 e 60 do século passado foram realizadas as
descobertas de hidrocarbonetos no onshore do Cuanza e no offshore de Cabinda,
que resultaram no arranque da exploração comercial do petróleo de Angola.
O primeiro salto significativo
aconteceu em 1968, com a entrada em produção do campo de Malongo, ao largo de
Cabinda. Também de grande impacto foi, mais tarde, a abertura do enorme campo
Takula, já em 1982.
Nos anos 70, final do período colonial
português, foram lançadas as bases para a exploração petrolífera, modificadas e
adaptadas após a independência de Angola, em 1975, e com a criação da companhia
estatal Sonangol. No final dessa década estava concluído o quadro legal e
institucional do setor que, com várias alterações, se mantém até hoje.
Dos contratos de exploração do
período colonial, apenas dois ficaram intactos após a independência, os da
concessão da Cabinda Gulf Oil Company (CABGOC), em Cabinda, e o operado pela
Fina onshore.
A transição turbulenta para a
independência implicou, por outro lado, o encerramento dos campos explorados
pela Cabinda Gulf em 20 de dezembro de 1975, reabertos em Abril de 1976.
No Onshore (em terra), as
possibilidades de expansão e exploração estavam limitadas pela longa guerra
civil angolana (que durou até 2002).
A exploração em larga escala
arrancou a partir de 1980, primeiro onshore mas sobretudo offshore (no mar),
com a concessão dos blocos em águas profundas e, mais tarde, ultra profundas.
Na última década, Angola viveu
uma “década de ouro” no sector petrolífero, consolidando o seu lugar entre os
grandes produtores do Atlântico Sul, a Nigéria e o Brasil, e eclipsando as
curvas de crescimento de produção do Golfo do México.
No centro deste salto qualitativo
estão os quatro blocos milionários atribuídos em 1993: 14 (Chevron), 15
(ExxonMobil), 17 (Total) e 15 (BP), onde as “majors” provaram até hoje reservas
superiores a 10 mil milhões de barris. Nos últimos anos, novas descobertas e
novos investimentos permitiram atingir em vários blocos uma rotina de produção
de mais de 200 mil barris por dia. O próximo passo do gigante angolano será
dado pela operadora Total no final de 2011, com a entrada “onstream” do campo
Pazflor. E 2012 será o início de outra cronologia que promete ser tão fabulosa
como a do petróleo: a comercialização do gás natural angolano e a abertura da
primeira fábrica de liquefação do país."