Indemnizações
milionárias num Banco falido! Como é que isso é possível? Expliquem-me porque
eu não compreendo.
Jorge
Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto, Filipe Pinhal, Christopher de Beck,
António Rodrigues, Armando Vara, Santos Ferreira, Vitor Fernandes, António
Ramalho e Nuno Amado, são alguns dos responsáveis pela miserável performance do
Millennium BCP mas bem recompensados por isso, pois só à sua conta, o cofre do
Banco ficou aliviado em várias dezenas de milhões de euros.
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Se
o Banco Millennium BCP esteve avaliado em mais de 15 mil milhões de euros
e agora vale aproximadamente um décimo; se boa parte dos seus
produtos dão prejuízo aos clientes, estando a porcaria das acções na
primeira linha, com milhares de clientes "agarrados" e alguns
arruinados; se o BCP sai da Grécia com prejuízos acumulados de mais de 2,4 mil
milhões de euros, como é possível que os actuais e os anteriores
Executivos usufruam de remunerações milionárias e tenham beneficiado de
indemnizações exageradamente escandalosas!
Então
essas pessoas que fizeram negócios de altíssimo risco, criminosamente ruinosos;
que levaram o Banco à falência e que desgraçaram a vida de milhares de
clientes, são recompensadas pelos maus serviços que prestaram?
Uma
empresa que não dá lucros não pode distribuir benefícios. Se o Millennium BCP
não gera mais valias para os seus clientes e reduziu o seu valor patrimonial em
cerca de noventa por cento, os administradores, em vez de receberem
ordenados, indemnizações e reformas milionárias, deviam ser responsabilizados e
penalizados por esses maus resultados mas nunca ser recompensados pelo seu
mau trabalho, como infelizmente acontece neste País suigeneris.
Neste
País pagam-se ordenados milionários a qualquer sujeito desavergonhado que
tenha jeito para a vigarice e arte para levar as Empresas à falência!
Não
entendo estas regras e não me conformo com elas.
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