Exmos.Senhores.
Venho desta
forma mostrar a minha indignação, dar a conhecer um abuso, um atentado, uma
forma de coação, praticada por uma entidade que no mínimo deveria pautar-se
pela seriedade.
Passo aos
factos. Vou tentar resumir ao máximo a minha denuncia, pois está para fazer
sete anos que tudo começou e até hoje este caso dá um filme.
http://www.queixas.net/queixas/millennium-bcp/
Sou cliente do
milenium bcp em Barcelos com a conta à ordem nº 98320074, conta essa que tem
associado um crédito à habitação.
Acontece que em
Julho de 2004 sou informado pelo meu extracto bancário mensal, ter a minha
conta a descoberto.
Encetei
diligencias no sentido de apurar o porquê, visto eu nunca ter pedido qualquer
quantia ou solicitado o que quer que fosse, verifiquei nos extractos anteriores
e não detectei qualquer deposito anormal, até porque a minha conta oscilava
constantemente com milhares de euros. Pedi explicações ao gerente da sucursal
em Barcelos e obtive como resposta “a sua empresa criou-lhe um plafond se o
gastou o seu remédio é pagar“. Fiquei atónito, como é possível?
Perante tal
coisa e uma vez que não percebo patavina das falcatruas praticadas por senhores
como os autores desta, não tive alternativa em ter que enfrentar aquilo que
veio a seguir.
Uma vez que
tinha que fazer o deposito para pagamento do crédito à habitação, fui impedido
de o fazer com o argumento de que o montante depositado seria absorvido pelo
negativo.
Assim estive
oito meses com o referido crédito em atraso.
Uma vez que
estava nesta situação e começavam as ameaças recorri ao tribunal de Barcelos,
queixando-me do bcp. Perante isto resultou no facto de o banco aceder aos
depósitos por mim efectuados para pagamento do crédito em causa, visto não
poderem impedir o pagamento do mesmo.
Em relação ao
facto da alegada verba que argumentam que eu gastei,o tribunal não vendo
matéria criminal arquivou dizendo que era matéria para a entidade supervisora.
Ora perante
estes factos levou a que eu fizesse várias queixas junto do banco de portugal,
mas nunca surgiu qualquer efeito, o mais incrível é que numa das queixas, o bdp
questiona o bcp com a minha queixa, o bcp informa por escrito o bdp que o
cliente em causa nada deve e assim o bdp dá o assunto por encerrado em virtude
da resposta do bcp.
O que é certo é
que eu estou cadastrado no banco de portugal vai com sete anos.
Cansei de
apresentar queixas, foram inúmeras, banco de portugal, bcp, administração do
bcp, por ultimo junto do provedor do cliente.
Nada resulta,o
facto é que eu não devo, não sei como me meteram nisto, sou coagido e ameaçado
constantemente, mas o mais incrível é que tanto oral como por escrito já disse
aos responsáveis por esta artimanha :se devo porque razão não accionam os meios
legais para receberem?
Ao contrario de
andarem a coagir. Como por ultimo, acrescentarem juros na conta à ordem.
Sobre este facto
pedi por escrito uma explicação, a resposta veio em carta aberta!!!! Não
colaram a mesma, a informação nela contida deveria ser sigilosa, mas os
responsáveis mais uma vez fizeram aquilo que sempre pretenderam, que é coação e
o achincalho pelo facto de eu não ceder aos seus objectivos.
Agora ao
contrário do que deviam fazer, comunicam-me que não aceitam os depósitos para
pagamento do crédito à habitação.
Contrariando o
que foi dito no tribunal de Barcelos e o que tenho feito à sete anos a esta
parte.
Estou
estupefacto neste país vale tudo, estas atitudes são de quem, com a sua
prepotência usam o lema do quero posso e mando, mesmo que para isso atropelem
as leis.
Recorri por
ultimo ao provedor do cliente do bcp, mas pelos vistos ou o assunto é
complicado ou então de nada vale, pois entendo que já é tempo de me enviarem
uma resposta. Caso eu não tivesse razão de certeza que já mo tinham dito.
Conclusão, temos
um banco que argumenta que eu lhes devo, usam todas as artimanhas para me
coagir, agora novamente com a ameaça de não me deixarem pagar o meu crédito à
habitação e o mais incrível é não accionarem os meios legais para receberem a
hipotética divida.
Sou pessoa de
bem, funcionário publico à trinta e um anos e tenho bens.
Deixo uma
pergunta: qual o problema de accionarem os serviços jurídicos para receberem o
que dizem, ou será que tanto quanto eu, não sabem sequer quanto é.
Sim porque ao
banco de Portugal informaram que nada devia e durante estes sete anos e as
várias cartas que recebi todas elas traziam quantias diferentes.
Perante tudo
isto tenho ou não direito a que seja debatido em tribunal o que efectivamente
se passou com a minha conta.
Termino dizendo
que me coloco à disposição daqueles que assim entendam, uma vez que estou
munido de dezenas de documentos que atestam a minha razão e contado oralmente
este assunto será mais fácil, pois como já disse toda a envolvencia deste
assunto, escrito dá um livro.
Com os meus
cumprimentos
António Miranda
Pereira
Imagem: aquitailandia.blogspot.com
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