segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

(Isto já fede de tão corriqueiro). Queimada viva depois de torturada e abusada durante dois dias


Uma empresária brasileira de 44 anos foi queimada viva por três criminosos que a assaltaram e durante dois dias a torturaram e abusaram sexualmente dela no interior do estado de Goiás, no centro-oeste do Brasil. Numa reação rápida, a polícia do estado conseguiu prender os três assassinos e o homem que os contratou.

Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil

Cleonice Marinho de Araújo foi cercada e dominada pelos três homens na terça-feira, numa estrada de Valparaíso de Goiás, a 268 km da capital do estado, Goiânia, e o seu corpo, já sem vida e totalmente carbonizado, só foi encontrado quinta-feira, numa estrada da zona rural de Cristalina, cidade a 90 km de Valparaíso. Durante esses dois dias, a empresária foi repetidamente espancada e torturada pelo trio de criminosos, que abusaram sexualmente dela repetidas vezes.
"Foram muitas horas desde que foi sequestrada em Valparaíso de Goiás até ao momento em que foi abandonada, ainda com vida e com o corpo todo a arder”. declarou a inspectora Karina Duarte, chefe do Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia, outra cidade da região, que comandou as investigações. Apesar de vários anos na polícia, Karina ficou chocada com a crueldade praticada pelos três assassinos, que viviam e foram presos em Luziânia, tal como o homem que os contratou.
Quando se cansaram de inflingir tanto sofrimento à empresária, os suspeitos esfaquearam-na várias vezes, tentando matá-la. Como Cleonice, apesar de tão maltratada e gravemente ferida, continuava viva, os criminosos atearam-lhe fogo dentro do próprio veículo e deixaram-na arder até morrer.
De acordo com a inspetora, o homem que contratou os três assassinos tinha-lhes mandado apenas roubarem as rodas do carro da empresária, um Renault Mégane. Apesar disso, e mesmo não tendo participado diretamente nos abusos e na morte de Cleonice, o homem deve ser igualmente acusado desses crimes.
Imagem: Ricardo Cabral

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