segunda-feira, 30 de abril de 2012

Hip-Hop ao rubro. Valete e Azagaia aquecem noite de Inverno


Maputo (Canalmoz) - A noite de sexta-feira última, em Maputo, foi de total êxtase musical, com a performance do rapper português Valete e do Dj Rider, numa iniciativa da Brand Lover´s, no âmbito do projecto “One Night Stand”, que conta com o patrocínio da mcel. Os rappers moçambicanos, Azagaia e Duas Caras, acompanharam o português no palco do Cocunut’s Live e deixaram os amantes de hip-hop e não só, em êxtase.
Valete chegou àquele palco com muita energia, espalhando o seu charme artístico pelos quatro cantos do espaço. Com o tema “Subúrbios” e depois “A noite”, conquistou as almas dos que para ali acorreram em massa, o que lhe valeu muitos aplausos da plateia, que entrou em transe com a sua mestria na arte do hip-hop.
Aliás, para além de dividir o palco com Adamastor e Bónus, seus companheiros, Valete juntou-se ainda ao rapper moçambicano Duas Caras e, mais tarde, ao mano Azagaia, para esquentar aquela noite fria de Inverno que se faz sentir nos últimos dias na capital do país, embora entretanto o calor tenha voltado.
Este rapper da lusofonia fez uma incursão pelos álbuns “Educação Visual” e “Serviço Público”, num perpétuo movimento e em vez de permanecer fixo, e deleitar-se com a tradição hip-hop que ele domina com perfeição, cantou e encantou numa mescla rítmica de intervenção social.

Sérgio Inglês, chefe de Marketing da mcel disse, a-propósito do evento, que “neste ano em que a mcel celebra 15 anos, quer apostar em algo diferente e acreditamos que o projecto “One Night Stand” é um mega-evento que fará com que as pessoas vejam a música de uma forma diferente”
“Queremos associar cada vez mais a marca mcel à juventude num conceito de ver, ouvir, tocar e sentir”, concluiu Inglês.
Para o jurista Isâlcio Mahanjane, apreciador da música, “a mcel sempre nos habituou a este tipo de iniciativa e devo dizer que está de parabéns. Valete é um músico com temas de intervenção social, daí que cabe a cada um de nós filtrar aquilo que ele nos traz e enquadrar na nossa realidade”.
Por seu turno, Victor Malapende disse que “a mcel está de parabéns por ter ido buscar um artista educador para nos acarinhar. Sinto que o público moçambicano não percebia o Valete e o seu lado educador, mas com esta actuação já se pode ver a dimensão deste artista”.
Refira-se que o rapper Valete iniciou a sua actividade musical em 1997, tendo formado com o músico Adamastor o Canal 115 e mais tarde a Horizontal Records. Nesse mesmo ano e ainda com 16 anos, começou a ser convidado para as mix-tapes lançadas por Djs como Bomberjack e Cruzfader. Actuou com Canal 115 durante dois anos em vários concertos em Portugal, até que fez um interregno para se dedicar mais aos estudos.

Em 2002, regressou com o álbum “Educação Visual”, lançado de forma independente. Valete, que antes deste álbum era mais conhecido como um freestyle e battle mc, pode mostrar em “Educação Visual” uma linha de rap de cariz social que muitos não lhe reconheciam. (FDS/ Redacção)

A Politécnica lança livro. “Competitividade da Economia Moçambicana”


Maputo (Canalmoz) – O livro “Competitividade da Economia Moçambicana”, vai ser lançado dia 15 de Maio, pelas 17h00 na Universidade Politécnica (CREISPU), anunciou ao Canalmoz o Prof. Dr. João Mosca.
“Competitividade da Economia Moçambicana” é o resultado de um projecto de investigação financiado pela Universidade Politécnica que se desenvolveu durante cerca de ano e meio.
As hipóteses de trabalho foram as seguintes:

• A economia moçambicana é competitiva.
• A economia moçambicana é estável.
• Existem relações positivas entre crescimento económico com a redução pobreza e maior equidade social.
• Os recursos externos canalizados através do orçamento do Estado beneficiam a competitividade.
• Há factores institucionais de longa duração que constituem grandes desafios para a competitividade futura e para a promoção de um desenvolvimento estável, duradouro e endógeno”. (Redacção)
Imagem: .. verdade é que os ganhos do bom desempenho da economia moçambicana ...
adelsonrafael.blogspot.com

domingo, 29 de abril de 2012

(Para rir) Informático numa ilha deserta



Um INFORMÁTICO está numa ilha deserta há anos, depois de um naufrágio. Certo dia avista um ponto brilhante no horizonte e começa a segui-lo com o olhar.
‘Não é um navio’, pensa o nosso herói….E o ponto aproxima-se.
‘Não é uma barcaça’… E cada vez o vulto estava mais perto!
‘Não é uma jangada!…
E eis que das águas emerge uma loiraça, com fato de mergulho!
A loiraça dirige-se a ele e pergunta:
– Há quanto tempo não fumas um cigarro?
– Há 10 anos!
Então, Ela abre um bolso interior do seu fato impermeável e dá-lhe um cigarro.
– Meu Deus, que bem que isto me está a saber! … Diz o nosso náufrago.
– Há quanto tempo não bebes um whisky?… Pergunta a loiraça
– Há pelo menos 10 anos!!!…responde o nosso herói, ainda atarantado.
Então ela abre outro bolso interior, tira uma garrafinha de whisky e dá-lha!
O homem bebe tudo de um trago, ainda descrente com o que lhe estava a acontecer, mas muito, muito feliz!!!
Vendo tanta alegria a loiraça entusiasma-se e começa a baixar o fecho principal do fato e pergunta-lhe:
– E há quanto tempo é que não te divertes a sério?…
Vai o nosso homem e grita, louco de felicidade:
– EPÁ!!!
TU não me digas que tens aí um portátil?!… !!!…
http://pararir.com/informatico-numa-ilha-deserta/

Sabe este banco (BCP) está muito mal, os clientes estão a fugir e o bcp está com enormes prejuízos, pode crer que vai ser bem pior que o BPN.


Jardim Gonçalves reclama despesas de 765 mil euros ao BCP
27 Abril 2012 | 09:44
Jornal de Negócios  Online - negocios@negocios.pt
A anterior administração do BCP, liderada por Carlos Santos Ferreira, decidiu cortar regalias ao ex-presidente Jorge Jardim Gonçalves, que reclama o pagamento de despesas.
Jardim Gonçalves, ex-presidente e fundador do BCP, reclama ao banco despesas de 765 mil euros, noticia o "Correio da Manhã", explicando que estes custos respeitam a despesas com seguranças e transportes, nomeadamente em deslocações de avião, automóveis e motoristas.

Segundo o jornal, o requerimento consta da acção judicial que o BCP intentou contra
Jardim Gonçalves que está no Tribunal de Sintra.

O ex-presidente do BCP entregou despesas ao BCP nesse valor, tendo o banco acabado por pagar 203 mil euros. Mas a administração de Santos Ferreira decidiu cortar algumas regalias ao ex-banqueiro.

É que além da pensão mensal de 167,6 mil euros que Jardim Gonçalves recebe, o fundador recebe ainda outras regalias que, segundo o banco, representam um encargo de 730 mil euros. Segundo o BCP, os seguranças de Jardim Gonçalves custam 160,7 mil euros, as despesas de deslocação em avião particular custam 439 mil euros, as despesas de utilização de cinco vaturas são de 66 mil euros, os motoristas custam 61,4 mil euros.
Comentários:
Ex-Con  [Leitor não registado]  27 Abril 2012 - 09:56
simples
Saraivada de G3, e acabava-se o problema.
Dpois era só pagar as despesas da funerária. Mesmo caixão em caixa de platina, ficava barato.

Reformado [Leitor não registado]  27 Abril 2012 - 23:28
Para João Pires
Naturalmente conhece o processo de contra-ordenação da CMVM 41/2008, em que o BCP foi condenado em 5.000.000€, neste processo estão bem explicitas as vigarices do BCP na era de Jardim Gonçalves, o Sr. é capaz de dizer que o culpado é a Srª da Limpeza? Sabe este banco está muito mal, os clientes estão a fugir e o bcp está com enormes prejuízos, pode crer que vai ser bem pior que o BPN. Quanto à reforma de JG actualmente é o estado (nós) que paga, as outras regalias será o banco que tem enormes prejuízos. Olhe pode crer não tenho lá um cêntimo nem familiares meus ou amigos. Infelizmente estamos no salve-se quem puder e quem tiver um mínimo de senso não confia num banco com estas características.

Nelson Costa [Leitor não registado]  27 Abril 2012 - 23:07
SÓ EM PORTUGAL
Boa notícia para aumentar a credibilidade de portugal no exterior. Este banco está de rastos, são co-responsáveis o PR, PM, PGR, SUPERVISORES porque têm conhecimento das vigarices deste banco e assobiam para o ar. Até o governador do BdP é a favor desta gente.

Anonimo [Leitor não registado]  27 Abril 2012 - 18:02
Grande ladrão
Digo grande ladrão porque : ninguém pode ter reformas destas ou ordenados .O truque é arranjar as tais comissões de vencimento para justificar o injustificável. Agem como fossem donos das empresas.......a solução era serem despropriados e com uma reforma mínima

riaveiro   27 Abril 2012 - 16:21
Ainda reclama!
Como é possivel que um banco cuja cotação está pelas ruas da amargura, em que são necessárias mais de seis acções para beber um café pague a reformados 167,6 mil euros por mês e estes ainda reclamem mais 765 mil euros! Só mesmo em Portugal é que uma situação destas é possivél, porque mesmo nos Estados Unidos, este senhor já tinha sido julgado por segundo se escreveu, chefiar um banco que andou a manipular o preço das acções por forma a receber elevados prémios. A quem reclamarão os accionistas que compraram acções a 3,3Euros que agora estão a 10cêntimos!

oaopires5   27 Abril 2012 - 15:29
ACRESCE QUE DEU MILHÕES E MILHÕES A GANHAR (LEGAL E LEGITIMAMENTE) AOS ACCIONISTA.....PARA AL´M DE PAGAR AO PESSOAL PELO MENOS 1/3 ACIMA DA BANCA CONCORRENTE
PAGOU BEM AO SEU PESSOAL, PAGOU BEM AO ESTADO E PRINCIPESCAMENTE AOS ACCIONISTAS...COM SERIEDADE, COM HONESTIDADE E TRABALHO, DELE E DOS OUTROS...
NADA TENHO A HAVER COM ELE...SÃO OS FACTOS QUE NÃO DEVEMOS NEGAR...A INVEJA NÃO DEVE CEGAR-NOS...
TAL COO ALEXANDRE SOARES DOS SANTOS GANHOU MUITO BEM E MERECEU

Moodys Atak   27 Abril 2012 - 15:17
Castelo de areia @ joao pires
epa joao..esta mas e' caladinho..ele nao trabalhou no estado ..para trabalhou so para ele e com o estado...o que e' que vale ele construir uma coisa e depois destrui-la..pq foi ele que com as suas influencias minaram o BCP... deves ter o rabo preso joao pires..deves pertencer a esta escorja...

Anonimo [Leitor não registado]  27 Abril 2012 - 14:17
tem a minha admiração...
...apesar de alguns momentos menos bem que não sei se foram originados por ele ou por outros mas o resultado final do seu trabalho é bastante positivo além disso é o fundador do maior banco de portugal o que nos deixa a todos muito orgulhosos e tem os seus direitos assim como outros empresarios que criaram outras grandes empresas em portugal. Não vejo mal nenhum nisso. Só é cliente do banco quem quer e os governos são os maiores culpados das injustiças porque não regulam sériamente este sector.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=553561

sábado, 28 de abril de 2012

Valbanera, o Titanic espanhol que permanece no esquecimento


Carmen Jiménez. Redação Central, 27 abr (EFE).- Sete anos depois do naufrágio do Titanic, o barco a vapor Valbanera afundou em uma região de Florida Keys, nos Estados Unidos, com quase 500 emigrantes espanhóis a bordo, em uma das maiores catástrofes da marinha mercante espanhola que permanece no esquecimento. O naufrágio do Valbanera, denominado o "Titanic dos pobres", que durante anos cobriu a linha regular Espanha-Cuba, é um dos capítulos mais negros da história da emigração espanhola. A histórica embarcação, da companhia Pinillos, Izquierdo y Compañía, que no início do século 20 transportava milhares de emigrantes espanhóis para a América, afundou sem deixar sobreviventes, em circunstâncias ainda não esclarecidas, entre os dias 9 e 12 de setembro de 1919. O navio permanece no fundo do mar nas areias movediças de Bajo de la Media Luna, 40 milhas ao oeste de Key West. Como tantos outros, o vapor tinha o nome de uma virgem, neste caso Nossa Senhora de Valvanera, venerada em La Rioja, embora a embarcação tenha sido batizada como Valbanera (com b) por algum erro. Com a perda da âncora no porto de Santa Cruz de La Palma (Canárias) - um mau presságio para os marinheiros - o Valbanera, sob o comando do capitão Ramón Martín Cordero, zarpou no dia 21 de agosto de 1919 rumo à América com 1.142 passageiros e 88 tripulantes. Após ter feito escala em San Juan de Porto Rico, chegou no dia 5 de setembro a Santiago de Cuba e, a partir desse momento, começa o mistério que envolve este naufrágio. Embora a maior parte dos passageiros tivesse bilhete para Havana, a maioria deles (742 pessoas) decidiu desembarcar em Santiago, o que salvou suas vidas. Quando o navio chegou a Havana não pôde entrar no porto, que estava fechado devido a um potente furacão e por isso o capitão do Valbanera voltou a alto-mar para tentar enfrentar as dificuldades. Mas infelizmente não conseguiu. E não houve um único sobrevivente para contar exatamente o que aconteceu. Os restos do navio não foram localizados até o dia 19 de setembro por um submarino da Marinha dos EUA. À Espanha, as notícias chegaram desde Havana com conta-gotas e muitas vezes de forma contraditória. A maioria das vítimas era das Canárias. O especialista espanhol em acidentes marítimos Fernando José García Echegoyen está há mais de 25 anos investigando este naufrágio, trabalho que deu origem a seu livro "El Misterio del Valbanera" e um site na internet dedicado ao tema. Desde 1992 Echegoyen dirige o Projeto Valbanera, uma iniciativa cultural com a qual pretende resgatar do esquecimento este naufrágio e recuperar parte dos restos do transatlântico espanhol. Echegoyen comandou três expedições e, na primeira delas em 1992, conseguiu filmar e fotografar os destroços do Valbanera pela primeira vez desde seu afundamento em 1919. A última expedição, em 1996, foi financiada pela fundação Archivo de Indianos e alguns dos restos recuperados são exibidos nas instalações da entidade em Colombres (Astúrias). Sobre as circunstâncias do naufrágio, a hipótese de Echegoyen é que ao não poder entrar no porto de Havana , o Valbanera partiu rumo ao Golfo do México, mas foi atingido por um forte temporal. Em declarações à Agência Efe, Echegoyen destacou que "90% dos destroços está enterrado na areia" e por isso as três expedições viram apenas "peças estruturais do navio". No entanto, Echegoyen ressaltou que conseguiram resgatar "dois postigos e a letra B da palavra Valbanera". O especialista também explicou que em 2005 pagou a uma mergulhadora para que voltasse a dar uma olhada no navio e que, ao bater os pés de pato na área da proa, levantou areia e descobriu um prato da baixela do barco que é "um autêntico tesouro". Por causa da crise econômica e da falta de patrocinadores, Echegoyen tem o projeto "limitado a dar conferências e a fazer exposições ocasionalmente", e atualmente trabalha em seu novo livro "Regreso al Valbanera". Enquanto na Espanha permanece no esquecimento, em Key West segue viva a lenda do Valbanera, que inspirou Ernest Hemingway a escrever o conto "Depois da Tempestade". Ali, os velhos marinheiros o chamam de "The Ghostship of the Quicksands" ("O Navio Fantasma das Areias Movediças"). EFE cjn/rsd
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Imagem: La historia del naufragio del Valbanera está rodeada de bastante misterio.
historiaaportodas.blogspot.com