terça-feira, 29 de outubro de 2013

Angola. Caso AAA: Regime suspeito de lavagem de dinheiro




Lisboa – As autoridades angolanas estão a ser suspeita de efectuarem um duplo pagamento nas operações de compra e venda dos edifícios das AAA (construídos com fundos públicos), precipitando desconfiança  de lavagem de dinheiro.
*Paulo Alves
Fonte: Club-k.net
Criada pelo Estado angolano, a 5 de Julho de 2000, (através de Despacho n.º 186/01 do Ministério das Finanças), AAA foi constituída como um fundo de pensões aberto designado por «Fundo de Pensões AAA», cujo capital inicial foi de 15 milhões de dólares norte-americano.
O seu objecto social seria liderar o negócio de gestão de riscos, seguros e resseguros, corretagem de resseguro e gestão de fundos de pensões em Angola. 
No mesmo ano de 2000, a  AAA liderou a constituição do primeiro fundo de pensões de uma empresa – o FUNDO DE PENSÕES DA SONANGOL EP, e nos anos posteriores passou a operar como uma subsidiaria da petrolífera estatal.
Ao longo dos seus 13 anos, a AAA foi crescendo tendo construído um património de imóveis correspondentes a mais de 20 edifícios. No seguimento, de um cenário de colapso o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, assinou neste mês de Outubro um Despacho Presidencial n.º 103/13, cujo sumário pode se ler:
“Autoriza a celebração do Contrato de Compra e Venda dos prédios rústicos, urbanos e bens imóveis, correspondentes aos 22 edifícios da Sociedade AAA Activos, Limitada, localizados nas 18 Províncias do País, com o respectivo Presidente do Conselho de Gerência, bem como a realização da despesa inerente ao contrato a celebrar e delega competências ao Ministro das Finanças para prática de todos os actos identificados nos n.os 1 e 2 do presente Despacho, por conta e no interesse do Estado Angolano e para executar todos os procedimentos de registo dos prédios rústicos e urbanos descritos no n.º 1 do presente Despacho a favor do Estado Angolano, dentro dos prazos legais.” fim de citação.
Em meios que acompanham a compra e venda dos referidos edifícios, está a ser levantada interrogações sobre a entidade que irá receber os dinheiros da venda dos mesmos e os critérios aplicados aos preços estabelecidos. Ainda há observações de que, tendo em conta que os edifícios da AAA foram erguidos com fundos públicos, o passo a levar em conta seria a transferência deste património para uma outra unidade estatal a custo zero.
Foi, porém, constatado que no referido despacho presidencial, a AAA é apresentada como uma “sociedade limitada”, o que corresponde a uma sociedade, com menos de seis membros. Isto é, a mesma passou a ser uma sociedade privada, do interesse de  Manuel Domingos Vicente (Vice-Presidente da República), José Filomeno dos Santos (PCA do Fundo Soberano) e Carlos São Vicente (PCA das AAA). Esta empresa foi igualmente globalizada à nascença, e é coordenada por uma holding internacional, a AAA INTERNATIONAL LTD sedeada em Bermuda.
Suposição e análise
Conjecturamente, se cada edifício das AAA - que foram construídos com fundos públicos - custar 40 milhões de dólares (ou talvez mais), o Estado angolano iria pagar (para os 22 edifícios) cerca de 880 milhões de dólares, aos sócios desta empresa.
Não se percebe ao certo, como é que estes edifícios (construídos com fundos públicos) pertencente a esta empresa que, num piscar de olho, foi privatizada e o Estado reaparece a comprar os bens (edifícios) construídos por ele próprio.
"É por esta razão, existe uma clara suspeita de uma possível lavagem de dinheiro, com a compra e venda destes imóveis que serão brevemente transformados em tribunais", argumentou um analista da praça.

Luanda. Paul G pode apanhar 12 anos de prisão por ter morto 5 pessoas




Lisboa – O músico angolano Paulo George Marques João, ou melhor, Paul G, como é artisticamente conhecido pelo público, poderá ser, a qualquer momento, julgado (no Tribunal Provincial de Luanda) e condenado a uma pena mínima de 12 anos de prisão efectiva, por crime de homicídio involuntário.

Fonte: Club-k.net

O ex-membro do primeiro grupo de rap “SSP” provocou à morte de cinco pessoas (o motorista e mais quatro ocupantes) num acidente de viação ocorrido a 19 de Outubro do corrente, por volta do meio-dia, junto ao centro de produção da Televisão Pública de Angola (TPA), na Camama, em Luanda.

Paul G é apontado – pelos peritos da Polícia Nacional – como o principal responsável do infausto acidente rodoviário, quando o seu carro se despistou e embateu numa outra viatura, de marca Toyota Corola (que fazia o serviço de táxi) onde se encontrava às vítimas. A viatura acabou por se incendiar no local.

O músico que saiu quase ileso (sofreu apenas ferimentos num dos braços e numa perna) da ocorrência, foi levado na altura para um hospital, responde até ao momento o processo em liberdade, pelo facto de ter se a¬presentado às autoridades logo após o sucedido.

O caso que se encontra neste exacto momento, em segredo dos deuses, junto a Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC), de Luanda, poderá dentro de breve conhecer seu término, apesar do músico – segundo uma fonte local – estar a criar mecanismos para o seu abafamento. Paul G pretende arrastar o processo para o próximo ano e os familiares das vítimas temem que o mesmo consiga ludibriar os investigadores da DPIC.

Sabe-se que os peritos da Polícia Nacional estiveram no local do acidente por duas vezes (a última vez foi na semana passada) e concluíram que Paul G é, sem dúvidas, o responsável pelo acidente que causou à morte de quarto pessoas no local. A quinta morreu a caminho do hospital.

O condutor se chamava Luís Chivolvo e que as outras duas pessoas eram Bruno Fernandes Morais, 28 anos e Calisto Brás, de 42 anos. A polícia tem dificuldades de identificar outras duas vítimas mortais por falta de documentação.


Lisboa promovida no Brasil. As fantásticas coisas que eles sabem.. e nós desconhecíamos!



 
In Carlos Vital. Facebook

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Luanda. Titica proibida na TPA



Luanda - De acordo com constatação, as músicas da cantora Titica, não são exibidas ao vivo  ou passadas na generalidade de programas do canal1 da TPA, da linha do “Janela Aberta” e do programa “10h12”. A razão do veto é justificada por altos funcionários daquela estação estatal como obedecendo a critérios de conservadorismo. (Não há informações se a mesma pretende, um dia se queixar na OMA)

Fonte: Club-k.net

O canal2 da TPA é, entretanto, o único meio que protege e ajuda na divulgação das actividades da cantora Titica e de outras revelações artísticas  pouco aceites pela corrente moralista da sociedade angolana. (A Igreja Católica os tem acusado de desvio as normas morais da sociedade).
Nascida, “homem”, a cantora Titica é uma das figuras que desde muito cedo assumiu identidade feminina. Começou como dançarina da Kudurista Noite e Dia, até ter sido privilegiada com o apoio de um suposto general do regime que a apoiou a deslocar-se ao Brasil para implante de seios e de nádegas.
Titica tornou-se numa figura carismática gozando da aceitação da sociedade no geral (excepto dos religiosos). Recentemente deu uma entrevista a Revista People, tendo declarado que era uma das cantoras mais assediadas do music hall.
"Eu, provavelmente, sou uma das cantoras mais assediadas, muitos não admitem que são gays, ainda se escondem no armário", disse acrescentado que "O meu telefone começa a tocar às 18horas e só termina 5h50 até parecem feiticeiros, batem lata a sério. Não sei se são solteiros ou casados, a verdade é que a minha árvore não esta a secar".