quarta-feira, 25 de agosto de 2010

No último fim-de-semana. Mais um polícia baleado em Maputo


Já vai em nove assassinatos por esclarecer

Maputo (Canalmoz) – Mais um agente PRM, que em vida respondia pelo nome de João Muianga, afecto ao posto do Ministério da Agricultura, na capital do país, foi morto na madrugada do último sábado quando regressava à casa, no bairro da Maxaquene, em Maputo. As informações sobre a sua morte ainda não foram claramente reveladas. Contudo, a Polícia reconhece que esse tipo de crime está a aumentar.
Em menos de dois meses nove membros da Polícia foram brutalmente baleados por malfeitores.

As autoridades policiais não forneceram quaisquer detalhes sobre os constantes baleamentos que têm vindo a diminuir o deficitário efectivo de seus agentes.
Quer na calada da noite, quer à luz do dia, na capital moçambicana, Maputo, há assassinatos dos agentes de lei e ordem como se os criminosos controlassem as artérias da cidade. A cidade está a ficar à mercê dos criminosos, como sugerem os números. Alguns policiais são mortos durante as jornadas de trabalho. Outros durante convívios. Outros ainda quando descansam. A Polícia, como sempre, diz que está a trabalhar no sentido de desvendar a rede ou redes de malfeitores que está ou estão por detrás desses crimes. Enquanto isso não acontece, mais sangue de agentes da lei e ordem continua a ser derramado. Mais luto nas famílias de agentes continua a afectar o ambiente nas hostes policiais.

Arnaldo Chefo, porta-voz do Comando da PRM da cidade de Maputo, reconheceu ontem que o número de agentes que perdem a vida baleados por redes ligadas ao crime, está a aumentar. Ele disse que num momento oportuno, a Polícia vai tornar público os respectivos malfeitores. Repetiu a mesma fórmula: a Policia está a trabalhar para o efeito, razão pela qual, “pedimos calma e tempo para trazer ao de cima os malfeitores ligados ao mundo do crime”. O tempo, no entanto, passa e não se vêem resultados.

(Conceição Vitorino) 2010-08-24 06:56:00

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