Lisboa – A sindicância que decorre em torno da gestão do
Presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC),
Paixão António Júnior, teve como pano de fundo o “empréstimo” de mais de
70 milhões de dólares norte-americanos, a um cidadão de nome Carlos Miguel
Conceição, identificado como seu sobrinho.
Fonte:
Club-k.net
Um “task-force”
envolvido na investigação terá notado que o empréstimo foi aprovado em moldes
irregulares, tendo grande parte dos fundos sido empregues em gastos que nada
têm a ver com os investimentos acordados. Segundo as investigações, o próprio
Paixão Júnior terá sido o beneficiário principal do esquema.
Carlos Miguel
Conceição, o beneficiário formal do empréstimo, terá empregue parte do que lhe
cabe, na compra de viaturas topo de gama e imóveis na cidade de Johanesburgo
(África do Sul), em Lisboa (Portugal) e no esbanjamento em outras propriedades
de luxo.
O BPC, segundo
observações em meios competentes, encontra-se falido em função de mecanismos
reflectidos em empréstimos não transparentes. Há igualmente registro de fundos
para fins filantrópicos para actividades do MPLA e ao clube desportivo
Progresso do Sambizanga, presidido por Paixão Júnior.
A comissão de
Sindicância cujos trabalhos estão na fase terminal, é encabeçada pelo ministro
da Economia, Abraão Gourgel. Primeiramente falava-se de um suposto afastamento
de Paixão Júnior. Há conhecimento de que o Presidente da República, José
Eduardo dos Santos, decidiu dar-lhe mais um "voto de confiança" com a
previsão de injectar novos fundos para a gestão dos mesmos.
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