segunda-feira, 22 de julho de 2013

Adastra, o luxuoso iate de US$ 15 milhões controlado via iPad


Iates não costumam ser itens baratos. O Adastra, por exemplo, é tão caro que entra na categoria “super-iates”: custa “apenas” US$ 15 milhões (cerca de R$ 33 mi).
“Você pode pensar que ele tem uma aparência estranha, mas é muito lógico para nós – a grande meta era criar um barco para navegar em oceano com um ‘bom’ consumo de combustível”, explica o designer John Shuttleworth, um dos responsáveis pela aparência de “nave espacial” do Adastra.
Além das “asas”, ele tem luzes de neon na parte de baixo. “Inevitavelmente, tem que haver uma tendência para a redução do consumo de combustível – e eu acredito que super-iates deverão ter um visual similar a esse no futuro”, completa. Apenas 20% do barco fica submerso, o que diminui a força necessária para deslocá-lo na água.
Além desse design planejado para facilitar a navegação, o Adastra também conta com uma estrutura formada em grande parte por vidro e carbono. No fim das contas, ele consome 14% menos combustível do que barcos do mesmo tamanho, é capaz de atravessar 6,4 mil km (a distância aproximada entre Londres e Nova York) sem precisar reabastecer e atinge uma velocidade de 43 km/h.
Seu interior lembra um hotel cinco estrelas, com quatro quartos e três banheiros luxuosos, um salão, uma ante-sala e uma cozinha industrial. O convés, por sua vez, tem um bar ao ar livre. Não é à toa que o projeto levou mais de cinco anos para ficar pronto.
Outro detalhe curioso: esse barco gigante, que pesa 52 toneladas, pode ser controlado via iPad a uma distância de 50 metros. Como você pode ver, o atual proprietário, Anton Marden, tem muita coisa para mostrar a quem quer conhecer o Adastra. [CNN]
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5 casos bizarros de erro de identidade pela polícia


Por Bruno Calzavara em 21.07.2013 as 18:00
Gostamos de pensar que a justiça tarda, mas não falha, apesar de acompanharmos casos em que ela falha, mas não tarda. Além disso, esperamos que haja todo um alto padrão de provas e evidências exigidas antes que um cara seja atirado na prisão. Afinal de contas, hoje em dia temos toda essa nova tecnologia para discernir culpados de inocentes e realmente desejamos nunca acabar na cadeia por nos parecermos com um serial killer. No entanto, infelizmente, já houve casos em que o sistema legal errou feio nesse sentido. Confira a lista de 5 casos alucinantes de erro de identidade pela polícia:
5. O homem falsamente condenado duas vezes pelo mesmo crime
Adolph Beck era um norueguês que vivia na Inglaterra do século 19. Sua vida era típica de um pacato imigrante nórdico até o ano de 1895, quando teve a má sorte de se parecer exatamente com um famoso ladrão de joias. Ele descobriu esse curioso fato um dia, durante um encontro casual com uma mulher, que o encurralou e o acusou de ter roubado suas joias. Quando a polícia chegou, Beck foi preso, sob a acusação de parecer muito com o cara que tinha assaltado a moça. O que o pobre norueguês não sabia é que ele iria gastar boa parte de sua vida sendo repetidamente preso por causa dos crimes que o bandido de verdade cometia, simplesmente porque eles poderiam (quase) ser gêmeos.
Uma vez no tribunal, a sorte de Beck foi de mal a pior. Apesar de o homem que roubou a mulher parecer cada vez menos ser Beck, o júri decidiu, porém, que ele não apenas era culpado pelo tal crime, mas também que ele seduzia mulheres nas ruas para por as mãos em suas joias repetidas vezes desde 1877, sob o nome falso (lamentavelmente sem imaginação) de John Smith. Pelos crimes cometidos por esse cara, Beck foi jogado na prisão e lá permaneceu durante cinco anos. Imagine as condições dos presídios ingleses do século 19.
A onda de azar de Beck finalmente deu uma trégua quando foi constatado que “John Smith” era circuncidado, enquanto Beck não. Embora ninguém de nós deseja imaginar como ele provou isso em um tribunal de justiça, ele estava finalmente livre. Pelo menos durante três anos, até que outra mulher novamente o acusou de furto, e ele foi mais uma vez preso e acusado de outra série de roubos de joias – “Smith” ainda estava nas ruas, criminalizando geral. E o pior de tudo é que ele ainda se parecia com Beck e o sistema judicial não tinha aprendido nadinha com o incidente anterior. Beck foi considerado culpado de novo e condenado a mais cinco anos atrás das grades.
Sua sorte só virou definitivamente quando o real John Smith – que na verdade era um médico austríaco chamado Wilhelm Meyer – cometeu outro crime, dessa vez enquanto Beck estava na prisão. Apesar de provavelmente terem tentado de tudo para provar que Beck havia realizado o roubo de dentro do xilindró, os policiais finalmente pegaram Meyer. No final das contas, sobrou para o rei, que concedeu a Beck o perdão real e lhe deu um caminhão de dinheiro de indenização.
4. O homem enviado para a mesma prisão que seu sósia
A história acima pode levantar uma questão que você provavelmente nunca tenha se perguntado antes: na época anterior a identificações por foto e impressões digitais, como a polícia sabia com certeza se eles haviam prendido o cara certo? Se um suspeito fosse direto ao ponto e dissesse: “Claro, o William fez isso, mas eu não sou William, eu só pareço com ele”, como eles sabiam se ele estava mentindo?
Bem, por um tempo eles usaram algo chamado de “método Bertillion”, que consistia basicamente em um monte de medidas que os policiais tomavam do tamanho e da forma de diferentes partes do corpo e do rosto dos criminosos. Embora fosse uma humilhação adicional se você tivesse um corpanzil avantajado, essa técnica até era bastante confiável – isso até 1903, quando esses dois caras apareceram.
Eles não são o mesmo homem. William West, o da esquerda, depois de ser preso, foi perguntado se ele já tinha tido problemas com a lei antes. Ele respondeu que não, mas um exame de suas medidas contou uma história diferente. E ele acabou sendo condenado a mais tempo de prisão por ter mentido, tudo isso devido a uma grande confusão. O que deixa tudo ainda mais surreal é que o real culpado pelo crime também se chamava William West, possuía as mesmas medidas corporais do inocente e já estava preso – na mesma penitenciária do William West inocente!
Depois de uma análise aprofundada para se certificar de que nenhum deles era a encarnação do mal que pode adquirir diversas formas, as autoridades foram forçadas a concluir que esta foi apenas coincidência de um em um bilhão. Isso causou um problema novo para os funcionários da prisão, que tinham dificuldade em distinguir os dois Williams, o que poderia ter sido desastroso para um deles: o real culpado estava cumprindo uma sentença de prisão perpétua por assassinato, enquanto o inocente havia sido condenado por um crime menor.
Felizmente, o diretor da prisão, o major Robert McClaughry, começou a se interessar por um método ultramoderno de identificação que usava as impressões digitais em vez de medidas faciais. Depois de mudar para o novo sistema, a prisão foi finalmente capaz de dizer a diferença entre William West e William West, e o exemplo serviu como prova de que o novo método dos dedos era muito superior do que o tamanho da cabeça dos suspeitos.
Não que não haja mais confusão hoje em dia, como por exemplo…
3. O problema que a Lei tem com gêmeos idênticos
Então na era moderna do teste de DNA e da manutenção de registros meticulosos, como podem os promotores ainda serem enganados por suspeitos semelhantes? Quando eles são gêmeos idênticos.
Por exemplo, na Alemanha, a polícia local investigava um roubo de ouro e joias no valor de 6,5 milhões de dólares (cerca de R$ 14,48 mi) quando encontrou traços de DNA em um par de luvas de borracha deixadas na cena do crime. Infelizmente para eles, o DNA bateu com o de dois gêmeos idênticos chamados Hassan e Abbas. Ambos possuíam o DNA no banco de dados da polícia, mas como o material genético dos irmãos é 99,99% igual, era impossível identificar de quem era o DNA na luva. A tática usada pelos gêmeos para se livrarem do crime foi manter a boca fechada. Dessa forma, os policiais tiveram que deixá-los em liberdade.
Nos Estados Unidos, outro caso semelhante aconteceu no estado do Arizona. Orlando Nembhard – ou seu irmão gêmeo Brandon, um dos dois – matou uma pessoa na porta de uma balada. Ambos estavam na cena do crime; porém, por serem gêmeos idênticos, as testemunhas não conseguiram identificar qual dos dois puxou o gatilho. E os policiais foram obrigados a retirar as acusações, pelo menos até que novas evidências fossem encontradas.
No entanto, se você é um gêmeo idêntico, não comece a planejar sua onda de crimes ainda. Acontece que há uma maneira infalível de reconhecer qual é qual, mesmo se vocês forem inteligentes o suficiente para não deixar impressões digitais. Experimentos feitos pela polícia da República Tcheca mostrou que cães treinados podem diferenciar os aromas de gêmeos idênticos com 100% de acerto. Portanto, tudo que precisamos é de mais cães farejando cenas de crimes envolvendo delitos cometidos por foras da lei que tenham irmãos gêmeos.
Mas, mesmo se você não tiver um irmão gêmeo, o DNA ainda assim pode erroneamente te acusar de um crime como no caso em que…
2. O homem cujo DNA o acusou de ter cometido um crime num país onde ele jamais estivera
A identificação do autor de um crime baseada no material genético, como se vê, ainda está longe de ser um sistema perfeito e sem falhas. O barman britânico Peter Hamkin aprendeu isso da pior maneira possível: quando a polícia italiana o mandou para a prisão por suspeita de assassinato. Depois de uma pesquisa no banco de dados de DNA britânico, eles descobriram que o material genético de Hamkin coincidia com as evidências encontradas na cena do crime. Um fato no mínimo desconcertante, tendo em vista que Hamkin estava em Liverpool no momento do assassinato, e, na realidade, nunca tinha estado na Itália.
Depois de 20 dias na prisão, um segundo e mais específico teste de DNA mostrou que o inglês era, de fato, inocente. O problema é que os testes de DNA, ao contrário do que se poderia pensar, não comparam uma cadeia inteira de DNA com o material no banco de dados (porque o DNA é algo deveras complicado). Em vez disso, os investigadores procuram apenas por um determinado número de pares de genes, ou “loci” (“locus” é a localização específica de um gene ou sequência de DNA em um cromossomo. “Loci” é o plural. A lista organizada de loci conhecidos para um cromossomo é chamada de mapa genético).
Nos Estados Unidos e no Reino Unido, a compatibilidade de DNA é definida com 13 loci coincidentes. Em outros países, o número é 10. Porém, devido a incompatibilidades na forma como os diferentes departamentos de polícia fazem o teste, o banco de dados europeu utilizado para acusar Hamkin considerou apenas 6 loci. Com essas probabilidades, você pode acabar acusando falsamente um gorila.
O FBI afirma que o padrão de 13 loci dos EUA possui 1 chance em 113 bilhões de acusar algum inocente. Mas antes que você se acalme e pare de pensar que isso jamais aconteceria com você, leia o que a perita criminal de laboratório do estado do Arizona, Kathryn Troyer, tem a dizer sobre o assunto. Ao fazer uma pesquisa, ela se deparou com dois criminosos de perfis muito semelhantes. Normalmente, é de se supor que os criminosos eram parentes próximos. Entretanto, eles não possuíam nada a ver um com o outro, tanto que eram de etnias diferentes. Isso a levou a procurar quantas outras pessoas sem relação alguma pudessem ter o DNA coincidente, e, prepare-se, ela encontrou dezenas.
A propósito, a correspondência de impressões digitais funciona de forma semelhante: não se compara a impressão inteira do dedos, apenas um certo número pequeno de pontos em comum. Com que frequência o teste de impressão digital falha? Ninguém sabe ao certo, mas alguns especialistas acham que o índice pode chegar a 0,8% de todos os testes realizados – o que daria cerca de 1.900 pessoas a cada ano.
Mas mesmo quando não há uma correspondência exata de DNA, você ainda pode se dar mal como no caso do…
1. Transplante de medula óssea que deu a um homem o DNA de um estuprador
Um homem habitante do estado do Alasca foi acusado de estupro, uma vez mais com base na evidência de DNA extraído da cena do crime. Esse seria mais um típico caso policial se não fosse por um detalhe técnico – o homem acusado já estava na prisão naquela época. Esse é provavelmente o melhor álibi que se pode ter.
Depois de um cuidadoso trabalho de detetive para descobrir como esse cara estava molestando pessoas a quilômetros de distância, eles finalmente encontraram a resposta – ele havia recebido um transplante de medula óssea de seu irmão, e o irmão, sim, tinha cometido o crime. Após o transplante de medula, o DNA de seu irmão estava flutuando em seu sangue.
É claro que o teste de sangue não é a única maneira de combinar o seu DNA em uma cena de crime e toda essa confusão não teria acontecido se os investigadores tivessem usado o método mais comum de colocar um cotonete na boca do suspeito. No entanto, os cientistas também descobriram que, logo depois de beijar alguém, o seu DNA vai parar na boca da outra pessoa e lá permanece por um bom tempo – tenha isso em mente na próxima vez que você decidir dar uns amassos em algum assassino em potencial.
Felizmente, doar a medula óssea na tentativa de escapar de um crime é, provavelmente, um esquema muito doloroso e complexo para se tentar na vida real. [Cracked]
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Filho de “Nandó” agredido em Portugal




Lisboa - A noite do Porto está a ferro e fogo. Hélder Piedade Dias dos Santos – filho do presidente da Assembleia Nacional de Angola – foi espancado há cerca de três semanas à porta da discoteca Eskada, no centro do Porto, por um grupo de seis seguranças.
Fonte: Correio da Manhã
Club-k.net
Foi hospitalizado com o maxilar fracturado e com ferimentos em várias zonas. Uma semana depois da agressão, o mesmo grupo terá disparado nove tiros à porta do mesmo estabelecimento.
Os confrontos trouxeram à memória guerras antigas e o Correio da Manhã sabe que existe uma verdadeira caça ao homem para vingar a agressão de que o filho de Fernando Piedade Dias dos Santos, que já foi primeiro-ministro de Angola, foi alvo.
Entre o grupo de seguranças que atacou Hélder, de cerca de 30 anos, estão já elementos conhecidos das autoridades. Pelo menos um dele esteve envolvido na ‘Noite Branca’.
O filho do presidente da Assembleia Nacional de Angola está em Portugal há mais de dois meses. Na noite em que esteve na discoteca Eskada, Hélder terá mostrado o luxuoso nível de vida que leva.
Tinha em sua posse bastante dinheiro, que não se coibiu de exibir. O grupo apercebeu-se, cercou-o já fora da discoteca Eskada e rapidamente iniciaram-se as agressões.
Hélder ficou bastante maltratado e foi hospitalizado. Ficou entretanto no Porto e a tensão e os confrontos continuaram. O receio de que sangue volte a ser derramado na noite é cada vez maior.
Fernando Piedade Dias dos Santos terá tido já conhecimento da violenta agressão de que o filho foi alvo na noite portuense e ficou bastante preocupado com a situação. O presidente da Assembleia Nacional de Angola visitou já por diversas vezes Portugal a convite de vários ministros.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

LUANDA. JUDITH DENUNCIA TER FEITO CONFISSÕES SOB TORTURA DA DNIC





Lisboa – Judith Maria Graça da Silva, a presumível autora do assassinato da bancária Bárbara Marise Menezes de Sá Nogueira confessou aos familiares que as confissão, por si, feita nos autos da polícia de investigação criminal de Luanda foi sob tortura e que a terão forçado assinar declaração com três versões sobre as razões que a terão levado a tirar a vida da amiga.
Fonte: Club-k.net
A detida foi transferida esta segunda-feira (15) da Direção Provincial de Investigação Criminal (DPIC) para a comarca de Viana, em Luanda. Durante aos interrogatórios, segundo confissões de Judith da Silva aos familiares, foi espancada com porretes nas costas, murros no peito. Até pouco tempo ela tinha o rosto roxo (área do olho) com os sinais de bofetadas pelos agentes da investigação criminal. Judith da Silva foi detida aos 4 de Junho e a polícia criminal, somente a apresentou a imprensa, no dia 9 de Julho, passado um mês que aconteceu o crime.

Segundo os familiares, a DNIC guardou-lhe por quase trinta dias para aguardar que as marcas da tortura se cicatrizassem. Contou ainda aos seus próximos que durante o momento que esteve sob detenção da DNIC foi retirada na calada da noite, sob ameaças de execução/violação acrescidos a intimidações de que já não voltaria a ver o esposo e o filho, caso não colaborasse com a polícia.

Quanto ao cidadão Ângelo Lopes apresentado como seu cúmplice, a mesma alegou que apenas conheceu na DNIC a pouco tempo dando a entender que tratou-se de um jovem que a polícia “arranjou”. Argumentou, aos mesmos, que era impossível conhecer alguém em menos de três semanas e esta mesma pessoa, no caso do taxista empresta-la a viatura para uma ação do género.

Aos familiares, Judith da Silva revelou ainda que sob a tortura a que foi submetida não tinha como não assinar as declarações de confissões que fez aos investigadores. Dentre as versões que alegadamente apresentou, a detida disse que mantinha “relações íntimas” com a falecida e que a teria tirada a vida no seguimento de um desentendido por causa de uma terceira pessoa que terá se intrometido no seu seio. Familiares da falecida com destaque a uma filha mais velha, de 18 anos que clamam por justiça rejeitam a versão que apresentam a malograda Bárbara Marise Menezes de Sá Nogueira como tendo um envolvimento amoroso com a sua presumível assassina.

De realçar que esta não é a primeira vez que surgem denuncias que apresentam a DNIC chefiada por Eugénio Alexandre como estando a fazer recurso de praticas de tortura contra os detidos a fim de obriga-los a fazer confissões do seu interesse. Na definição interna da DNIC , a aplicação de tais praticas de tortura são designadas como “investigação do terceiro grau”. No passado fizeram contra o cidadão Manuel Lima “Bravo” , tendo o caso sido denunciado por familiares. No sentido de evitar denuncias sobre os maus tratos contra os detidos, o director da DNIC, Comissário- Chefe Eugénio Alexandre decidiu perseguir o Club-K. Abriu processos contra o jornalista Lucas Pedro e ao activista José Gama, a fim de irem responder junto a Procuradoria geral da República, em Angola.