segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Banco Credit Suisse vai deixar de aceitar clientes angolanos




Genebra – O Credit Suisse, um dos maiores bancos suíços, garante que vai deixar de aceitar clientes de países pequenos como Angola, pretendendo focar-se nos clientes "ricos e super-ricos", ou seja, com mais de 800 mil euros em depósitos.

Fonte: Tages-Anzeiger
Club-k.net
"Decidimos focar-nos em certos segmentos e mercados e sair de outros países que são demasiado pequenos", disse o porta-voz da instituição bancária, o que pode implicar, até ao final do ano, deixar de aceitar clientes de mais de 50 países, entre os quais Angola, Congo e Turquemenistão, de acordo com o jornal local Tages-Anzeiger.

Os clientes de outros países, como a Dinamarca ou Israel, terão as suas pequenas contas fechadas, para que o banco se dedique apenas ao segmento de topo, isto é, aos clientes "ricos e super-ricos" com depósitos acima de 800 mil euros.

O banco havia dito em Julho, na altura em que anunciou 850 milhões de euros de lucros no segundo trimestre, uma subida de 32% face ao período homólogo, que planeava deixar de aceitar clientes de mercados mais pequenos, o que lhe permitiria poupar 122 milhões de euros no segundo semestre deste ano.

A pressão sobre os bancos nos últimos anos tem subido no sentido de estas instituições ajudarem a identificar contas ligadas à evasão fiscal, crime organizado e corrupção de alto nível, o que faz com que os custos de seguir os procedimentos regulatórios tenham subido, relembra a AFP.

domingo, 29 de setembro de 2013

Quando saí de Luanda, como está na moda, ao invés de levar dinheiro ao vivo, fiz um certo depósito no cartão kumbu do Banco Sol.




CARTÃO KUMBU «BOBOLA» KUMBU?

Porra, a mim, tudo de mau me acontece. Quando saí de Luanda, como está na moda, ao invés de levar dinheiro ao vivo, fiz um certo depósito no cartão kumbu do Banco Sol. Por aquilo que já gastei, ainda devia lá ter uns dois mil dólares. Então, há bocado mesmo, decidi ir a um multicaixa levantar dinheiro e a informação que veio é que o dinheiro não chegava aos 200 euros, pelo que consegui levantar apenas 100. Não pode. Alguma coisa de estranho se está a passar. Além de uma certa maquia que depositei, o resto saiu de um dinheiro que já lá tinha, como resultado do endosso de um cheque do BAI. Creio que a confusão só pode ter partido desse movimento. Conheço a menina que fez a transferência da conta para o cartão kumbu. Por causa disso, estive em vias de passar uma grande vergonha, já que tenho uma consulta para amanhã no CUF e estava a contar com o dinheiro no cartão para pagá-la. Imaginem se eu não tivesse ido ao multicaixa hoje. Outra coisa: o Banco Sol tem de arranjar algum mecanismo para possibilitar que o detentor tenha acesso ao saldo, para prevenir situações dessas, que podem até dar azo a desgraças. Mas, uma coisa é certa: quando chegar, o banco vai ter de me explicar como foi possível uma situação dessas. De resto, a minha irmã me disse que no ano passado também tentar lhe «bobolar» um certo kumbu. Assim não dá, camaradas do Banco Sol. Ou será que os funcionários estão a meter as mãos no dinheiro dos clientes? Possível. Não duvido nada. Eu quero o meu dinheiro!

ROUBOS NO CARTÃO KUMBU: QUEM DEVE SER RESPONSABILIZADO PELOS DANOS?

Era com o dinheiro que me «bobolaram» no cartão kumbu que contava fazer tratamentos médicos aqui em Lisboa. Daqui a bocado tenho uma consulta no CUF. Imaginemos que não tenha conseguido dinheiro alternativo e não consiga fazer o tratamento. Em face disso, a minha situação se complica. Mesmo que o Banco Sol devolva depois o dinheiro roubado ao cidadão por alguém dos seus, há prejuízos decorrentes do incumprimento da sua parte do contrato. Se há incumprimento, pode-se ou não accionar uma processo judicial visando uma reparação pelos danos causados. Pode não dar em nada no nosso «projecto de país», mas pode valer pelo barulho que se fizer. Nesse andar, esses gajos dos bancos, um dia ainda vão assustar: estando a perder os clientes um-a-um, quando derem o balanço, ficaram sem nenhum. Mas, esta merda é fodida: um gajo põe o dinheiro no cartão kumbu por razões de segurança, quer dizer, com medo dos bandidos que possam te assaltar no caminho, mas afinal você próprio é que está a ir procurar os gatunos. FDP!
In Salas Neto.Facebook





quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Enya, a voz e os sons do paraíso






Enya nasceu Eithne Ni Bhraonain, no dia 17 de maio de 1961, em Gaoth Dobhair, Irlanda. Hoje completa 50 anos.
Antes dos 20 e depois de anos de estudo da música erudita, Enya ingressou no grupo Clannad, formado por seus irmãos, tios e irmã. Enya decidiu pela carreira solo em 1982. Os primeiros trabalhos musicais incluíram a trilha para The Frog Prince e um documentário na BBC.
Seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, a levou ao reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida por seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.
Ela continuou fazendo sucesso constante durante os anos 90 e 2000. Seu álbum de 2000, A Day Without Rain, obteve vendas recordes (mais de 15 milhões) e foi o álbum mais vendido por uma artista feminina em 2001. Enya é a artista solo que mais vende e, do país, é oficialmente a segunda maior exportadora musical, depois da banda U2. Ao todo, Enya vendeu mais de 70 milhões de discos. Seu trabalho lhe rendeu, entre outras coisas, uma indicação ao Oscar. Ela é conhecida por ter cantado em 10 línguas diferentes durante sua carreira até agora. Enya é uma das artistas femininas que mais vendeu discos nos Estados Unidos, com mais de 26 milhões de cópias no país.
Enya comprou um castelo do século 19, o Castelo Ayesha (que em árabe significa flor), e o rebatizou de Castelo Manderley. Foi construído em 1840 por Robert Warren e chamava-se Castelo Vitória, em homenagem à coroação da rainha Vitória do Reino Unido. O castelo foi incendiado em 1924, mas em 1928 sir Thomas Power o restaurou e mudou o seu nome. Ele fica situado a 12 quilômetros de Dublin, em Killiney, onde ela vive.
Em homenagem ao talento de Enya, o asteróide 6433 recebeu como denominação o nome artístico da cantora, em 20 de junho de 1997. Diversos músicos já receberam esta homenagem, mas Enya é a primeira mulher e a única da Irlanda.




http://www.jornalnh.com.br/blogs/hot-club/320902/enya-aos-50-anos.html

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Angola pagou à Espanha para jogar no Mundial de hóquei em patins


Espanha campeã do mundo de hóquei só está a participar no Mundial de Angola (20 a 28 de setembro de 2013 ), porque a organização Angolana do campeonato do Mundo assumiu o pagamento das principais despesas da equipa Espanhola liderada Carlos Feriche .” O corte foi de 38 % e que não poderia pagar a viagem e estadia em Angola “, disse a Gol Jornal fonte RFEP . “Angola é um país muito caro. Cada noite de hotel em Luanda tem custos entre 300 e 400 euros por pessoa , valor que deve multiplicar por 10 dias e as 17 pessoas na expedição . Os bilhetes também podem custar cerca de 2.000 euros ” , acrescenta.O torneio é uma boa vitrine para o Governo de Angola , que vai pagar para a equipa espanhola e para a maioria das equipas ( Os  europeus  viajaram juntos em um voo charter de Portugal). É necessário que o Governo de Angola resolva com o mesmo empenho e disponha do mesmo tipo de verbas que gasta nestes eventos em programas sociais para diminuir  as desigualdades sociais que impedem milhares de jovens de praticar desporto e ter uma vida saudável.Em Março segundo a organização, a construção do pavilhão de Luanda, com capacidade para 12.000 espetadores, e do Namibe, com lotação para 3.000, e de um terceiro na cidade de Malange, que servirá para um torneio pré-mundial, em agosto, estava orçado os 91 milhões de dólares (68 milhões de euros) agora já com uma grande derrapagem vai custar cerca de 100 milhões de euros (130.637 milhões de dólares),quase o dobro, era bom que essas contas fossem do conhecimento público.(Comentário CAI)
Os espanhois tiveram problemas para ir à Copa do Mundo de hóquei devido a cortes orçamentais , após quebra no subsídio pelo Conselho Superior de Desportivo  CSD ) para a Real Federação Espanhola de Patinagem ( RFEP ) .
” O corte foi de 38 % e que não poderia pagar a viagem e estadia em Angola “, disse a Gol Jornal fonte RFEP . “Angola é um país muito caro. Cada noite de hotel em Luanda tem custos entre 300 e 400 euros por pessoa , valor que deve multiplicar por 10 dias e as 17 pessoas na expedição . Os bilhetes também podem custar cerca de 2.000 euros ” , acrescenta.

Corte de 53% desde 2008
A Federação Espanhola de Patinagem, liderado por Carmelo Paniagua , estima poupar cerca de 100.000 euros, para aceitar o convite do Comitê Organizador da Copa do Mundo . O outro pago RFEP outros itens relacionados à sua participação na Copa do Mundo . Entre elas, a elaboração do CAR de Sant Cugat .
O CSD , presidida por Miguel Cardenal , anunciou um subsídio de € 523.000 para RFEP em 2013. Em 2008, a contribuição do governo para o então presidente José Luis Rodríguez Zapatero foi de 1,1 milhões de euros. Em cinco anos, a redução foi de 53%.

Voos charter de Portugal
” A Federação Espanhola de Patinagem administra quatro modos diferentes : rolo , hóquei inline , patinação artística e de velocidade. In -line hockey , por exemplo , o time espanhol não conseguiu ir para o Mundial Los Angeles. E em cada modalidade tem equipes em várias categorias ” recordar fontes federais.
A Copa do Mundo será disputada de hóquei em patins pela primeira vez na África . O torneio é uma boa vitrine para o Governo de Angola , que vai pagar para a equipa espanhola e para a maioria das equipas ( Os  europeus  viajaram juntos em um voo charter de Portugal). Espanha venceu as últimas quatro Copas do Mundo , disputada nos Estados Unidos (2005), Suíça (2007), Espanha (2009) e Argentina (2011).
http://www.circuloangolano.com/?p=25559

domingo, 15 de setembro de 2013

Polícia Económica denuncia existência de rede de burladores em Luanda




Luanda - A Policia de Inspecção e Investigação das Actividades Económicas denunciou recentemente a existência de redes de criminosos em Luanda que pratica vários tipos de burla denominado “Burla a Sexta-Feira“.

Fonte: Angop
O porta-voz deste órgão, afecto ao Comando Geral da Polícia Nacional, inspector chefe Hélder António, disse que os protagonistas destes actos, numa primeira fase, procedem abertura de uma conta bancária em bancos comercias, com o propósito de obter os cheques.

“Uma vez em posse destes cheques, normalmente aparecem devidamente bem trajados, com uma linguagem cuidada e de bom trato, deslocam-se a qualquer estabelecimento comercial, com realce para os de venda de viaturas, materiais de construção civil, bens alimentares, alegando serem proprietários de determinadas obras, fora da cidade de Luanda”, explicou.

Com os contactos conseguidos, prosseguiu, solicitam ao estabelecimento comercial uma factura pró-forma, manifestando o seu interesse na obtenção de mercadorias.

De acordo com o oficial da corporação, os elementos uma vez em posse da factura utilizam a caderneta de cheques preenchendo-o, parecendo que possui perspectivas de efectuar o pagamento por esta via. “Esta perspectiva de pagamento em cheques só é efectuada as sextas-feiras e normalmente em horários onde as instituições bancárias estão prestes a encerrar.

Posteriormente, uma vez efectuado o depósito do cheque, os meliantes utilizam um terceiro elementos que lhe entrega o talão de depósito, no estabelecimento comercial, confirmando terem feito o pagamento da mercadoria e exigindo o levantamento da mesma”, explicou.

Acrescentou que em seguida utilizam veículos alugados com objectivo de efectuar a transportação da mercadoria, e também arrendam imóveis para a descarga da mercadoria e subalugam uma outra viatura que remove a mercadoria da primeira casa para destino incerto.

Entretanto, segundo o porta-voz da Policia Económica, já na segunda-feira o comerciante em causa (vendedor da mercadoria através do cheques) desloca-se ao banco para a consulta, mas por regra o banco envia os supostos valores em cheques para área de compensação do Banco Nacional de Angola (BNA) e ai dá-se conta que o cheque não tem cobertura.

Hélder António esclareceu, por outro lado, que os burladores não depositam normalmente os cheques nos balcões do banco de origem, no sentido de impossibilitar o sistema de comunicação e não serem detectados logo, numa primeira fase, se a conta tem ou não cobertura.

Por este facto aconselhou aos cidadãos a não aceitarem pagamentos em cheques, principalmente a sexta-feira, sem contudo certificar se os cheques têm ou não cobertura dos valores em causa.

Na sua opinião, a banca deve esclarecer melhor os seus clientes, uma vez que desde princípio do ano foram já apurados a burla de cerca de 180 milhões de kwanzas em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Luanda e ate ao momento não foram detidos os envolvidos nas burlas.