Falta de salas e
de professores razão principal agravada pelos cortes orçamentais
Teodoro Albano
VOA
Mais de cem mil
crianças podem ficar fora do sistema de ensino em 2015 na província da Huíla.
As autoridades que superintendem a
educação na província não avançam as razões que estarão por detrás do elevado
número de crianças impedidas de ir a escola, mas a Voz da América sabe que a
exiguidade de salas de aulas e de professores face a actual explosão da
população estudantil fundamentam a situação.
O problema que tem que ver com a
carência de professores no Lubango e com maior incidência no interior, está
longe de ser resolvido já que o cancelamento dos concursos públicos em 2015
afecta seriamente a política de contratação de novos docentes. Esse
cancelamento é o resultado dos cortes orçamentais forçados pela crise do preço
do petróleo.
“ Podemos aqui acreditar que ainda temos
problemas de professores porque o périplo que fomos realizando a nível dos municípios
houve manifestação de todos os directores municipais da educação naquilo que é
necessidade de incrementarmos mais professores”, disse o coordenador de
formação e porta-voz da direcção provincial da educação, Benício Puna.
O sindicato de professores na Huíla
revela que apesar da vontade dos filiados cumprirem com o seu papel de educar e
ensinar, o ano lectivo arranca com muitos pendentes por resolver, segundo o
secretário provincial da classe, João Francisco.
“ Há pendentes dos tais pagamentos os
tais subsídios de colaboração de férias nem foram pagos na totalidade. Então
também constituem uma luta para que este ao possamos pôr fim a esta situação
desses pagamentos quem vêm já desde a muito tempo”, disse o sindicalista
Os números definitivos de crianças
inseridos no sistema geral de ensino em 2015 só serão conhecidos em Março já
que até ao momento ainda decorrem matrículas em alguns estabelecimentos
escolares.
Imagem: wp.clicrbs.com.br
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