Genebra – O Credit Suisse, um dos maiores bancos suíços, garante que vai deixar
de aceitar clientes de países pequenos como Angola, pretendendo focar-se nos
clientes "ricos e super-ricos", ou seja, com mais de 800 mil euros em
depósitos.
Fonte: Tages-Anzeiger
Fonte: Tages-Anzeiger
Club-k.net
"Decidimos
focar-nos em certos segmentos e mercados e sair de outros países que são
demasiado pequenos", disse o porta-voz da instituição bancária, o que pode
implicar, até ao final do ano, deixar de aceitar clientes de mais de 50 países,
entre os quais Angola, Congo e Turquemenistão, de acordo com o jornal local
Tages-Anzeiger.
Os clientes de outros países, como a Dinamarca ou Israel, terão as suas pequenas contas fechadas, para que o banco se dedique apenas ao segmento de topo, isto é, aos clientes "ricos e super-ricos" com depósitos acima de 800 mil euros.
O banco havia dito em Julho, na altura em que anunciou 850 milhões de euros de lucros no segundo trimestre, uma subida de 32% face ao período homólogo, que planeava deixar de aceitar clientes de mercados mais pequenos, o que lhe permitiria poupar 122 milhões de euros no segundo semestre deste ano.
A pressão sobre os bancos nos últimos anos tem subido no sentido de estas instituições ajudarem a identificar contas ligadas à evasão fiscal, crime organizado e corrupção de alto nível, o que faz com que os custos de seguir os procedimentos regulatórios tenham subido, relembra a AFP.
Os clientes de outros países, como a Dinamarca ou Israel, terão as suas pequenas contas fechadas, para que o banco se dedique apenas ao segmento de topo, isto é, aos clientes "ricos e super-ricos" com depósitos acima de 800 mil euros.
O banco havia dito em Julho, na altura em que anunciou 850 milhões de euros de lucros no segundo trimestre, uma subida de 32% face ao período homólogo, que planeava deixar de aceitar clientes de mercados mais pequenos, o que lhe permitiria poupar 122 milhões de euros no segundo semestre deste ano.
A pressão sobre os bancos nos últimos anos tem subido no sentido de estas instituições ajudarem a identificar contas ligadas à evasão fiscal, crime organizado e corrupção de alto nível, o que faz com que os custos de seguir os procedimentos regulatórios tenham subido, relembra a AFP.