quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Luanda. Racismo no banco BIC





Lisboa –  O Banco Internacional de Crédito (BIC) tem enfrentando ondas de protestos internos que resultam da política de maus salários e outras práticas de discriminação   algumas vezes precipitadas pelo próprio Presidente do Conselho de Administração, o português Fernando Mendes Teles. O referido Banco é também conotado a práticas de promoção ao  racismo.

Fonte: Club-k.net

Maus salários causam protesto e sanções
Há poucos dias atrás, os funcionários do departamento de “Doi cartões”, insatisfeitos com os salários, tiveram a iniciativa de fazer um abaixo assinado, com perspectiva de verem os seus salários serem melhorados.  
Um  dos funcionários da referida área,  fez chegar ao PCA  Fernando Teles, o email .  Em reação, o PCA convocou para uma reunião o responsável da referida área, Cismeiro Silva Lopes tendo o abordado “com maus modos,  arrogância, faltas de respeito e ameaças e muito mais” conforme discrição de uma fonte, ao ponto da gritaria sair porta fora.
No decorrer da reunião, Cismeiro Silva Lopes  revelou-se farto da situação e  se enervou  respondendo o PCA. Como consequência, o funcionário acabou sendo penalizado. Ele  que era, a data,  o chefe de departamento da referida área (de “Doi cartões”), foi rebaixado a gestor de contas, tendo sido transferido para um dos balcões da cidade distante da sua moradia (cidade do Kilamba).
Uma fonte interna lamentou a conduta do PCA  realçando que “o Dr. Teles, tem que ter muita calma, ele é taberneiro arrogante, e tem estado a faltar com respeito a muitos funcionários angolanos.”
Fernando Mendes  Teles, o PCA é um gestor português da confiança de Isabel dos Santos mas que se tem prejudicado com a reputação de racista e outras praticas associadas ao nepotismo. Acusam-lhe, por exemplo de ter retirado alguns “negros” que faziam parte da direção do Banco em favor de expatriados que tem estado a recrutar a partir de Portugal.  
Sobre as praticas de nepotismo, é dado como exemplo o caso do seu filho, Hugo Teles que fora promovido a administrador executivo respondendo pela Direção de empresas/ Private/ departamento de óleo e gás.  

terça-feira, 26 de agosto de 2014

BES, ou um milagre sem rosas





O que é bom de mais para ser verdade talvez não seja verdade. Na situação limite a que chegámos na sexta-feira, a solução escolhida pelo Banco de Portugal para o BES era a melhor entre as possíveis. Incluindo por razões políticas. Mas dizer que os contribuintes não vão perder dinheiro com o BES é um esconder um girino que virará sapo para muita gente engolir como elefante. Quando as mãos já estão a arder, é melhor tirá-las do fogo. O risco de perdas para o Estado existe. E não é pequeno.

http://leitor.expresso.pt

Tirando alguns radicais destrambelhados, toda a gente quer que o BES corra bem – ou menos mal. O impacto na sociedade é tão grande, e o que sabe já sobre os atos de gestão recentes é tão grave, que não se percebe como é que ainda não há gente detida. O Banco de Portugal não é polícia, mas alguém em Portugal devia ser polícia: por exemplo, a polícia.
Mas o desejo de que as coisas corram bem transforma-se mais em fé do que em certeza. Daí ouvirmos desde domingo uma corrente positivista sobre a solução. Porque, dizem, não é uma nacionalização; e porque, acrescentam, não tem custos para os contribuintes. Veremos. Vejamos:
O BES mau está compreendido. Não é aí que há riscos. No BES mau há apenas um tema, o dos acionistas e obrigacionistas que perdem (quase) todo o seu dinheiro. Não se trata apenas da família Espírito Santo, indelevelmente ligada à gestão (e ao proveito) que produziu o maior escândalo financeiro de sempre em Portugal. Nem se trata apenas de tubarões da alta finança, fundos estrangeiros mais ou menos descomunais que acomodam um prejuízo destes na cova de um dos seus dentes. Há muitos pequenos investidores portugueses, clientes, empregados, pensionistas que investiram em ações do BES e foram defraudados. Muitos eram-no há muitos anos. Outros eram-no há apenas um mês e meio, quando injetaram 1,1 mil milhões de euros no BES que agora valem quase zero. Na escala moral, é melhor que percam os investidores bolsistas do que os contribuintes, mas não se pense que isso não é injusto (para não dizer ilegal) nem que não tem consequências. Claro que tem. E é uma vergonha. Os acionistas ficaram com o mau e perderam o bom.
Não há outra palavra: os acionistas do BES foram expropriados. É uma expropriação legal, está prevista na lei (e decorre da lei europeia), mas é ainda assim uma expropriação. Haverá uma chuva de processos, contra a anterior gestão do BES e certamente também contra reguladores, por terem autorizado um aumento de capital e emissão de dívida subordinada em tempos ruidosos. Além disso, é muito possível que tentem impugnar uma venda do BES bom. Os advogados ficarão felizes com o descalabro do GES e do BES. Adiante.
O risco para os contribuintes não está no BES mau, mas no BES bom, isto é, no Novo Banco. A solução é inteligente mas depende de um fator: da venda rápida e por bom preço.
Os acionistas do BES foram expropriados. É uma expropriação legal, está prevista na lei (e decorre da lei europeia), mas é ainda assim uma expropriação
Quanto vale o Novo Banco? Vale 4,9 mil milhões de euros? Dificilmente.
À hora que escrevo, o perímetro de divisão entre os ativos e passivos do BES e do Novo Banco não é ainda clara. Mas se é como parece, então ainda pode haver muito dinheiro a perder no Novo Banco. Sim, a auditoria da KPMG forçou prejuízos muito elevados no BES quanto à sua exposição ao GES, mas há outras frentes de risco. Por exemplo os fundos de reestruturação. E ainda os 3,2 mil milhões de euros que o BES Angola deve ao BES, sobretudo depois de José Eduardo dos Santos ter aproveitado a resolução do BES para cancelar a garantia do Estado de Angola. E ainda os prejuízos que estão na carteira de imobiliário.
Bancos como o BCP andaram anos a provisionar as carteiras de imobiliário, ao contrário do BES. Daqui até à União Bancária, os testes de stress poderão obrigar o BES a reconhecer mais perdas potenciais – e portanto os resultados negativos não deverão ficar por aqui. E um banco vale o valor atual dos seus cash flows futuros. No caso do Novo Banco, não há sequer o valor da marca a acrescentar. Pelo contrário, a marca retira valor, porque é desconhecida, o que tem impacto pelo menos sobre a captação de novos clientes. Mudar de nome faz-se num segundo, criar uma marca fiduciária dura anos.
Há uma carteira zombie de crédito à habitação na banca portuguesa desde há anos, gerada pelo desencontro entre as baixas taxas dos empréstimos do passado a prazos muito elevados e as taxas mais elevadas de “funding” dos próprios bancos, que têm mais curto prazo. Sendo prosaico: os bancos deram créditos à habitação a 30 e 40 anos a spreads abaixo de 1% mas entretanto começaram a pagar mais pelos seus próprios empréstimos. O reconhecimento desta perda futura tem vindo a ser feita ano após ano noutros bancos mas está especialmente atrasada no BES. Há muito dinheiro a perder aí. E mesmo que o “bad bank” tenha ficado com parte dessa carteira (o que não era possível confirmar à hora a que escrevia), então isso implica uma redução do balanço do banco bom, o Novo Banco. O banco fica mais pequeno. E um banco mais pequeno tem de reduzir o crédito concedido, logo está destinado a ganhar menos dinheiro. Até ser vendido, o Novo Banco enfrenta pois um cenário de geração de cash flow enfraquecida, de prejuízos e de cortes de custos, seja nos balcões, nos salários, na venda de operações.
Espero engolir estas palavras mas não creio que seja possível vender o Novo Banco por 4,9 mil milhões de euros. Se for depressa, a pressão sobre o preço é maior. Se for lentamente, os custos vão aumentando, inclusive nas contas públicas, e o banco pode ir desvalorizando o seu negócio, que não parece estar em condições comerciais pujantes. Além disso, a dívida do Fundo de Resolução ao Estado é tão grande – sim, daquele valor há 4,5 mil milhões que são dinheiro do Estado, é dívida pública, é pago por impostos dos portugueses – que os juros a suportar também o serão. A taxa de juro ainda não é conhecida mas mesmo que seja de 3,5%, muito abaixo do que pagaram BCP e BPI, o Fundo de Resolução terá de pagar mais de 150 milhões de euros de juros, o que absorve grande parte da dotação anual do Fundo, que é de 250 milhões.
Banco de Portugal e Governo dizem que, caso a venda do Novo Banco seja inferior a 4,9 mil milhões de euros, a dívida ficará no Fundo de Resolução. Hum… Isso quer dizer que seriam os demais bancos a pagar o prejuízo ao Estado. Duvido muito que isso possa acontecer, até porque significaria isso sim a dispersão do risco sistémico. Vão os acionistas do BCP, do BPI ou da Caixa (claro está) pagar o prejuízo? Pago para ver.
Pago mesmo. Porque se o Fundo de Resolução não compensar a diferença ao Estado, ou a dívida fica lá, tipo PPP a ser paga ao longo dos anos futuros pelos lucros e impostos dos demais bancos, ou os contribuintes acabam direta ou indiretamente por perder dinheiro.
Quanto vale o Novo Banco? Vale 4,9 mil milhões de euros? Dificilmente
Contas são contas e as minhas são estas. Não é prazer contrariar o entusiasmo geral (para o qual até o PS colaborou) e concordo que na sexta o desespero já era total: o comunicado do Banco de Portugal diz que o BES estava a deixar de ser contraparte do BCE e do FED, o que quer dizer que poderíamos enfrentar uma falência descontrolada. Mas não só 90% do dinheiro que acaba de ser injetado é do Estado como o Novo Banco tem de ser despachado depressa e por bom preço, caso contrário os contribuintes vão perder dinheiro, o Estado terá défice e os tansos do costume ouvirão de novo que andaram a viver acima das suas possibilidades. Garantido está já o efeito na economia, haja ou não uma boa venda do Novo Banco.
Poucas vezes escrevi esta frase: espero estar completamente enganado e pedir desculpa até ao final do ano aos leitores. Antes enganado que esganado. Mas já sinto o pescoço amarfanhar-se.

Observando o Mundo. DESPERTAI! JULHO DE 2014






Estados Unidos
Em 2012, de acordo com um levantamento feito pelo Departamento de Agricultura, 14,5% das famílias americanas — um total de 49 milhões de pessoas —, em algum momento, “não sabiam se teriam ou se conseguiriam comprar comida suficiente para todos na família”.

Espanha
Numa pesquisa feita com universitários, 56% das mulheres e 41% dos homens admitiram participar de binge drinking, ou seja, o consumo rápido e excessivo de bebida alcoólica em uma só ocasião. De acordo com essa pesquisa, binge drinking significa tomar o equivalente a pelo menos oito doses no caso dos homens e seis doses no caso das mulheres.

Oceano Pacífico
Cientistas retiraram amostras de solo da fossa das Marianas a uma profundidade de uns 11 mil metros. Eles descobriram uma grande quantidade de bactérias e outros micróbios — embora a fossa seja um local de completa escuridão, extrema pressão e temperaturas quase congelantes. Anteriormente, pensava-se que seria muito difícil encontrar vida nessa profundidade.

Emirados Árabes Unidos
No ano passado, a fim de combater o número cada vez maior de casos de obesidade, as autoridades de Dubai ofereceram a seus moradores um grama de ouro, o equivalente na época a uns 45 dólares, para cada quilo que a pessoa perdesse. Para receber o ouro, as pessoas tinham de se cadastrar e então emagrecer no mínimo 2 quilos durante o mês de ramada.
http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201407/observando-o-mundo/

sábado, 16 de agosto de 2014

A Calçada dos gigantes





DO REDATOR DE DESPERTAI! NA IRLANDA

SEGUNDO uma lenda da Irlanda, um gigante irlandês chamado Finn MacCool queria lutar com um gigante escocês chamado Benandonner. Mas havia um problema. Não existia um barco grande o suficiente para atravessar o mar e levar um ao encontro do outro. Diz a lenda que Finn MacCool resolveu o problema construindo uma calçada que ligava os dois lados, usando enormes colunas de pedra.

http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102005805

Benandonner aceitou o desafio e viajou pela calçada até a Irlanda. Ele era maior e mais forte que Finn MacCool. Assim que a esposa de Finn MacCool percebeu isso, astutamente decidiu vestir seu marido gigante como um bebê. Quando Benandonner chegou à casa deles e viu o “bebê”, ficou com medo e pensou que, se o bebê era daquele tamanho, imagine o pai! Ele voltou correndo para a Escócia! Para ter certeza de que não seria seguido por Finn MacCool, destruiu a estrada enquanto corria. Tudo o que restou foram as pedras que agora formam a Calçada dos Gigantes.
Por mais de trezentos anos, milhões de visitantes têm ouvido esse conto engraçado como uma forma de explicar a origem da Calçada dos Gigantes. Qual é a verdadeira explicação e o que torna esse lugar uma atração especial? Decidimos descobrir isso pessoalmente.
Uma calçada para gigantes!
A Calçada dos Gigantes fica na costa norte da Irlanda, cerca de 100 quilômetros a noroeste de Belfast. Ao chegar, percorremos o pequeno caminho do centro de visitantes até a praia e viramos a esquina. Diante de nós surgiu uma vista impressionante — milhares de grandes colunas verticais de pedras de até 6 metros de altura. Algumas pessoas calculam que existam cerca de 40 mil delas. Mas o que chamou a nossa atenção não foi a quantidade, mas a simetria. Cada uma tem de 38 centímetros a 51 centímetros de largura, parece que seus topos são planos e têm seis lados. Por serem tão uniformes, quando vistos de cima parece que seus topos se encaixam como favos de mel. Depois descobrimos que cerca de um quarto das colunas tem cinco lados e que também há algumas com quatro, sete, oito e até nove lados.
A Calçada dos Gigantes é composta de três partes. A maior, a Grande Calçada, começa na praia ao sopé dos rochedos. De início, ela se parece mais com um conjunto desordenado de enormes degraus, alguns com 6 metros de altura. À medida que se estende em direção ao mar, dá para entender facilmente por que ela é chamada de estrada para gigantes. Isso acontece porque os seus topos, parecidos com favos de mel, logo se nivelam. Ali a calçada lembra uma rua pavimentada com pedras arredondadas, que varia de 20 metros a 30 metros de largura. Com a maré baixa, foi possível caminhar algumas centenas de metros por essa estrada de pedras antes que ela desaparecesse gradualmente debaixo das ondas, como se estivesse indo em direção à Escócia.
As outras duas partes, a Calçada do Meio e a Calçada Pequena, se agrupam ao longo da Grande Calçada. Ambas têm formato de morro em vez de estrada. O fato de seus topos serem planos torna mais fácil para um visitante aventureiro subir nelas, passando de uma para a outra. É preciso ter muito cuidado ao fazer isso, pois descobrimos que as colunas mais próximas da água eram úmidas e muito escorregadias!
Outras formações gigantescas
Continuamos a caminhar ao longo do litoral que tem cerca de 6 quilômetros, geralmente conhecido como Cabo da Calçada, e vimos milhares dessas colunas expostas nas laterais dos rochedos. No decorrer dos anos as pessoas deram nomes a algumas dessas formações. Duas delas têm o nome de instrumentos musicais. Uma é chamada de o Órgão, porque suas colunas compridas e regulares lembram os tubos de um órgão gigante. A outra, a Harpa do Gigante, tem enormes colunas arqueadas que descem até o litoral.
Outros nomes também trazem a idéia de gigantes. Por exemplo, Tear do Gigante, Caixão do Gigante, Canhões do Gigante e Olhos do Gigante. Existe até mesmo a Bota do Gigante! Na praia que fica mais adiante da Calçada dos Gigantes vimos essa pedra em forma de bota. Ela tem cerca de 2 metros de altura. Algumas pessoas calculam que o gigante lendário que supostamente usava essa “bota” devia ter pelo menos 16 metros de altura.
Outra formação rochosa, os Topos de Chaminé, lembra a relação da Calçada dos Gigantes com a famosa Armada Espanhola. Isolados do penhasco principal por causa da erosão e da ação atmosférica, os Topos de Chaminé são algumas colunas que ficam expostas sobre um cabo formado por rochas altas, com vista para a costa da Calçada. É fácil imaginar por que marinheiros que os olhavam do alto-mar os confundiam com topos da chaminé de um grande castelo. Pelo visto, o navio de guerra espanhol Girona, ao fugir da derrota contra a Armada Espanhola em 1588, disparou tiros de canhão contra esses pilares, pensando que se tratasse de um castelo inimigo.
A outra extremidade da calçada
A Calçada dos Gigantes foi supostamente construída para ligar a Irlanda com a Escócia. Onde fica a outra extremidade? Podem ser vistas colunas basálticas idênticas, 130 quilômetros ao nordeste, na pequenina ilha desabitada de Staffa. Esta ilha fica perto da costa oeste da Escócia. (O nome Staffa significa “Ilha dos Pilares”.) Benandonner, o gigante escocês que fugiu de Finn MacCool, também era chamado de Fingal. Em homenagem a ele, a principal atração da ilha de Staffa recebeu o nome de Caverna de Fingal. Esta grande caverna se formou dentro dessas colunas basálticas e se estende cerca de 80 metros rochedo adentro. A arrebentação das ondas na caverna inspirou o compositor alemão Felix Mendelssohn a compor sua abertura “As Hébridas”, também conhecida como “Caverna de Fingal”, em 1832.
Como se formaram?
Visto que essas colunas de formato semelhante não foram feitas pelas mãos de gigantes inimigos, como vieram a existir? Descobrimos que, para achar a verdadeira resposta, é preciso entender como algumas rochas são formadas.
A Irlanda do Norte fica numa área de calcário compacto. Há muito tempo, a atividade vulcânica bem no interior da crosta terrestre fez a rocha derretida subir através de fendas no calcário, a uma temperatura de mais de 1.000 °C. Quando entrou em contato com o ar, ela se resfriou e se solidificou. Mas por que ela simplesmente não endureceu e formou uma massa gigantesca de formato irregular?
A rocha derretida, ou magma, é composta de muitos elementos químicos e por isso pode criar vários tipos de rocha. O tipo que se formou de maneira tão impressionante na Calçada dos Gigantes é o basalto. O magma se encolhia à medida que se resfriava lentamente e, por causa de sua composição química, fendas hexagonais regulares se formaram na superfície. Enquanto o magma continuava a se resfriar por dentro, as fendas desciam gradualmente, formando a grande quantidade de colunas de basalto semelhantes a lápis.
“Os arquitetos têm motivos para se jactar?”
Não é apenas a Irlanda ou a Escócia que têm colunas como essas. No entanto, na maioria das outras partes do mundo, geralmente é preciso grande esforço para se aproximar delas. É raro encontrar um lugar onde haja tantas colunas hexagonais bem preservadas e de fácil acesso para qualquer pessoa.
No final do século 18, Sir Joseph Banks ficou tão comovido pela extraordinária beleza das relativamente poucas colunas que descobriu na ilha de Staffa, que comentou: “Comparado com isso, as catedrais e os palácios construídos pelo homem não são nada! . . . Será que os arquitetos têm motivos para se jactar?”
Nossa visita à Calçada dos Gigantes, uma das maravilhas naturais da Irlanda, também inspirou em nós sentimentos de admiração. Passeamos por essa arquitetura natural e refletimos no poder e na habilidade criativa do Grandioso Criador e Arquiteto, Jeová Deus.