terça-feira, 30 de novembro de 2010

“Caso Nerika” arrastado para o Tribunal Supremo


Terça, 30 Novembro 2010 01:04

Lisboa - O dossiê da sentença de Nerika Ferreira Pires da Conceição Loureiro, a jovem acusada de ter assassinato o esposo Lopo Loureiro encontra-se no tribunal supremo por efeito de um apelo de recurso (da sua defesa) sob alegação de que a mesma padecia de insanidade.

Fonte: Club-k.net

Devido a alegada insanidade mental
O estado de sanidade de Nerika foi objecto de três estudo em diferentes fóruns profissionais, reconsiderados pela sua idoneidade. O primeiro exame foi feito a 12 de Maio na Clinica da Sagrada Esperança (CSE) em Luanda por um medico cardiologista, Antonio Capita que concluiu que o “cérebro e o tronco não apresenta alterações”. Neste mesmo dia foi também vista por um especialista em neurologia, Victor Dorogovtsev que lhe passou um relatório declarando “EEG anormal” e “sinais de actividade epileptifone”.

Cinco dias depois de ter sido vista na CSE, Nerika Lourenço voltou a ser vista no Hospital da Psiquiatria de Luanda por uma equipa de três médicos constituídos por Natalia de Espírito Santos, Antonia M Sousa e Mariquinha de Oliveira. A equipa concluiu que a argüida “não sofre de qualquer doença mental” tendo mesmo adiantando que “pode assumir as suas responsabilidades que lhe forem atribuídas”.

De todos os exames, o que terá dado sustento a tese que põem em causa a sanidade mental de Nerika Loureiro foi, um feito no Departamento dos Serviços prisionais, a 26 de Maio e que teve como perito forense, um medico psiquiatra Rui Pires da Encarnação. O exame foi feito com recurso a três entrevistas dadas pelos familiares (pai, mãe e um cunhado). Ao longo do depoimento, Nerika revelou ao medico que não se recordava de nada. Disse que lembra-se apenas que o seu malogrado esposo teria pegado a filha de três anos para ir dar banho e de repente a mesma sentiu que o esposo ria-se dela e a filha menor tinha as mãos nos órgãos genitais do pai. Alega que já não se lembra de nada e que veio a saber por terceiros que o esposo estava morto. Teria dito também que nos últimos dias sentia-se tensa e achava que todo mundo falava mal de si tanto no trabalho como nas lojas por onde passou em Portugal.

No relatório que apresentou, o perito forense considerou que a mesma presentava “desatenção, parcial orientação no tempo e espaço, alem de Estado mental alterado”. O psicólogo Rui Pires concluiu ainda que devido a “perturbação mental grave, era ao tempo da acção, totalmente incapaz de entender o caracter ilícito do facto ou determinar de acordo com esse entendimento”.

Os familiares da mesma também estão convencidos que Nerika andava com alguma “alteração mental”. Alegaram ao médico Rui Pires, que um grupo de prisioneiras as reportou que na prisão de Viana, a argüida apresentava comportamentos paranormais consubstanciado em desejos ou pretensão de acarinhar os seios das outras colegas.

Nas ultimas semanas manifestou “forte” desejo de ver o filho mais novo. A vontade que manifesta em ver os filhos coincide ou calha numa altura em que a defesa por parte do malogrado país dos filhos de Nerika conseguiu um consenso que permite os “pequenos” a estarem alguns dias com a família de Lolo Lourenço.

Nerika é defendida por um advogado angolano Sergio Raimundo, com créditos firmados no mercado judicial. Por parte dos familiares de Lolo, tem uma advogada Paula Godinho. O processo é acompanhado por um juiz do tribunal provincial de Luanda, Manuel Antonio Morais.

O “Caso Nerika” abalou a cidade de Luanda desde o passado dia 1 de Abril quando a jovem Nerika provocou a morte do marido com mais de dez golpes de tesoura e faca nas regiões do pescoço, tórax, e abdômen. A autora do crime formou-se em direito em Portugal e no regresso a Angola passou a trabalhar para a SONAIR, empresa filiada a SONANGOL. Já o malogrado esposo, Lopo Loureiro, igualmente formado em terras Lusas, era funcionário do Banco de Comércio e Indústria (BCI). Era um jovem muito calmo, conforme uma discrição em meios familiares.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Primeira-dama no Brasil. Ana Paula eleva a imagem da mulher angolana


A primeira-dama, Ana Paula dos Santos, esposa do Presidente da República, pese a imagem degradante da maioria dos governantes angolanos, continua a conquistar a admiração de alguns sectores da comunidade internacional.

Folha8.blogspot.com

Muitos dizem isso se dever, a um eventual, tráfico de influência e ou de participações financeiras, para balancear a decisão final das instituições que distinguem personalidades internacionais. No entanto, não podemos deixar de reconhecer, pese os erros que cada um de nós carrega, enquanto humanos, que Ana Paula, nos últimos tempos, tem pautado a sua acção interna, com bastante sobriedade.

E, quando assim é, torna-se mais fácil o reconhecimento das suas acções no domínio social.

E, com base nisso, os olheiros da Sociedade Afro-brasileira de Desenvolvimento Sócio-Cultural (Afrobras), decidiu atribuir no dia 15.11, um dos seus mais importantes galardões a uma mulher africana, no caso, a jurista de formação, Ana Paula dos Santos, primeira dama de Angola, pelo papel relevante das organizações filantrópicas que apadrinha, vocacionadas, principalmente, ao apoio as mulheres e crianças carentes angolanas.

Face ao enfoque, recebeu o Troféu Raça Negra - Coração de Estudante, das mãos da presidente da organização brasileira, Ruth Lopes, justificando a decisão pela sua entrega desinteressada as causas de membros carentes da sociedade, através da sua organização a Fundação Lwini, cuja luz se centra, principalmente, na ajuda ao desenvolvimento e afirmação da mulher rural e também à saúde materno-infantil, nomeadamente apoiando o hospital pediátrico de Luanda.

Recorde-se ainda que Ana Paula, enquanto accionista do Banco Sol, tem passado a imagem deste banco se converter em banco do povo, apoiando micro-crédito a pequenos empreendedores, com a concessão de financiamentos de USD 100,00 (cem dólares) a USD 5.000,00, com juros mais baixos que os dos demais bancos comerciais.

Por todas estas acções a primeira-dama de Angola, conquista corações e a admiração além fronteiras, o que é bom, em tempo de crise para o país.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Passam os anos e a táctica do saque não muda. SISTEC continua a manter monopólio de acções do Estado


in folha8.blogspot.com
Revelações obtidas pelo F8 em Luanda dão conta de que a Sistec, uma empresa angolana essencialmente ligada aos ramos da informática e das telecomunicações, estará envolvida naquilo que poderá ser uma das maiores fraudes financeiras de fórum empresarial conhecidas em Angola nos últimos 22 anos.

Os factos a isso subjacentes, revelados por uma fonte identificada que pediu o anonimato, apontam para uma sistemática fuga ao fisco, obtenção fraudulenta de contratos de fornecimentos e sobrefacturação. A confirmarem-se tais factos, também, podem ser vistos como uma conspiração contra o povo angolano, se tiver em conta que a tributação fiscal é o meio mais eficaz de solidariedade social, instituído pelo regime deste País, onde 61 por cento da população vive em estado de virtual indigência. A fonte do F8 afirma que as fraudes são a real fonte de receitas da SISTEC que, por exemplo, sobrefactura frequentemente, na ordem dos 100 por cento, os fornecimentos de material e equipamentos às Forças Armadas Angolanas, FAA.

Em 1994, quando a SISTEC facturou três milhões de dólares em negócios com as FAA, um fornecimento de rádios PRC comprados à TransWorld Communications (TWC), pelo valor de dois milhões de dólares, foi cobrado pelo dobro do seu valor, indicou a fonte. Disse que é esta variante da negociata que permite “o aparecimento de grandes ricos dentro da empresa” e que é por este meio que indivíduos ligados a instituições do Estado tornam-se accionistas da empresa. Atribuindo contratos fraudulentos à SISTEC e permitindo que os valores dos fornecimentos sejam sobrefacturados, indivíduos ligados ao Estado passam a ter participação nos lucros da empresa. Estes, os lucros, são chorudos, segundo a fonte que revelou que no fim de 1994 um grupo de seis titulares de sete acções obteve rendimentos individuais der 500 mil dólares americanos.

O informador do F8 afirma que, em 1993, quando a empresa atravessava uma crise financeira e não tinha dinheiro para pagar os direitos alfandegários, Rui Santos reduziu pela metade o valor de algumas facturas de importação. Dessa forma declararia às Alfândegas um valor inferior ao que deveria pagar em taxas e impostos.

A fonte aponta exactamente um fornecimento proveniente da Técnica (Far East) Ltd, uma firma de Hong-Kong que é propriedade de um português conhecido por Fazenda.

O fornecedor enviou dois tipos de facturas, sendo uma “invoice” (in) com o verdadeiro preço do fornecimento, e outra “Customes” (C.U.) com um preço 40 por cento inferior e alegadamente fictício.

Ao declarar à Alfandega, a Sistec apresenta a factura (C.U.), da qual supostamente deduz ainda 50 por cento, e, ao fixar o preço fá-lo com base no valor da factura “in” multiplicado por 1,7, que é o valor dos impostos, taxas e do frete.

Dessa maneira, estimou a fonte, são ludibriadas as Alfandegas, Seguradora, Transportadoras e os Consumidores.

*In F8, 26 de Setembro de 1997

sábado, 20 de novembro de 2010

Apelo vindo de Cuba


Para el Hospital Sonangol. francoise.mendes@fec.uh.cu Ministerio de Educacion de la Rep. de Angola. Para el Ministerio de Educacion de la Rep. de ANGOLA. Este mensaje es para la funcoinaria Lourdes Mendes, esposa del Dr.Silvino Mendes Da Costa, graduado en Cuba en 1992 en Microbiologia en la Facultad de Biologia.Soy su hija Frncoise Lucia y quiero encontrarme con mi padre, si alguien quiere ayudarme a encotrarlo le estare agradecida infinitamente, ya que deseo conocer a mis hermanos,abuelos, tios,tias,primos,a mi madrasta y otros que aparezcan. Tengo 18 años y estoy estudiando el 1er año de la Licenciatura en Economia, en la Universidad de la Habana,Cuba y a demas el 2do año de frances,pero no se preocupen tambien se decir algo en portugues como: Eu les quer muito. Saludos de mi madre y mios. Chão. Para respuesta alguna escribirme al correo de Margarita la cual me lo hara llegar:archivo@icaic.cu Mi direccion es calle 28 #316 entre 23 y 25 apto 103 .Vedado ,Plaza de la Revolucion,Cuba./vivo sola con mi madre/ Telefono del trabajo de mi madre ,preguntar por Maria Regla Zaldivar:8306178 Telefono de nuestra vecina Xiomara:8304522.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jornalista António Freitas demite-se do Novo Jornal


Lisboa - O chefe de redação do “Novo Jornal”, António Freitas, mostra-se decidido em avançar com a sua demissão do leque de funcionários daquela empresa de comunicação social para poder integrar aos quadros da Endiama.

Fonte: Club-k.net

Na diamantífera estatal angolana, o jornalista passará a exercer a função de director do Gabinete de Comunicação e Imagem em substituição de um profissional, Sebastião Panzo que fora no passado seu colega no Semanário AGORA.

Em Angola, António Freitas goza da reputação de ser um dos mais emblemáticos profissionais da comunicação social em matéria de economia. Tem forte domínio sobre dossiê históricos. A cerca de três anos atrás foi vencedor do premio anual do grupo Maboque. Faz parte do grupo de accionistas da empresa que detém o Semanário AGORA, de que foi Director Adjunto.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Primeira-dama de Angola recebe troféu "Raça Negra" no Brasil


A primeira-dama de Angola, Ana Paula dos Santos, foi homenageada, esta segunda-feira, no Brasil com o tropeou Raça Negra- Coração de Estudante 2010, pela sua postura activa a favor das populações menos favorecidas”.

http://www.apostolado-angola.org/articleview.aspx?id=4541

A distinção é da Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural, que anualmente distingue as figuras de raça negra que mais se destacam em todo o mundo.

A vice-presidente da Afrobras, Ruth Lopes, defendeu a escolha da primeira -dama de Angola na oitava edição do maior evento da raça negra no Brasil.

“A escolha institucional recaiu em Ana Paula dos Santos pelo seu engajamento à causa, pois são-lhe reconhecidas iniciativas de apoio às necessidades nacionais da mulher rural e seu desenvolvimento, à saúde materno-infantil e à situação das crianças” – justificou.

Revelou ainda que “como presidente da Fundação Lwini, a indicada tem-se empenhado e conseguido angariar fundos para a execução de projectos de apoio às vítimas civis de minas terrestres e às comunidades rurais”.

A Ana Paula dos Santos é ainda reconhecida o seu papel como presidente honorária de várias organizações filantrópicas, como o Comité Internacional para a promoção Económica da Mulher Rural, a Associação Mundo do Amor, a Associação de Cegos e Amblíopes de Angola e do Centro de Meninas de Rua.

Igualmente como madrinha do Hospital Pediátrico de Luanda, tem sido total o seu engajamento na mobilização de apoios para a melhoria da prestação do serviço social da instituição, e colaboração na evacuação, para o exterior do país, de crianças com patologias graves.

Formada em direito, Ana Paula dos Santos é Presidente da fundação “Lwini”, cuja missão é a angariar fundos para execução de projectos de apoio às vítimas civis das minas terrestres e às comunidades rurais.

A Sociedade Afro-brasileira de Desenvolvimento Sócio Cultural (Afrobras) é uma organização não-governamental, fundada em 1997.

Tem por finalidade trabalhar pela inserção socio-económica, cultural e educacional dos jovens negros brasileiros. No âmbito nacional, realiza actividades de informação, formação, capacitação, qualificação e acções para inserção e visibilidade do negro brasileiro.

Dos seus projectos constam a Faculdade Zumbi dos Palmares, o programa “Negros Em Foco” da TV Aberta, a Revista Afirmativa Plural, a Medalha do Mérito Cívico Afro-brasileiro, a Afrobrasnews - Agência Internacional de Notícias, a TV Zumbi, e o Troféu Raça Negra.

O grande homenageado desta edição é o cantor e compositor brasileiro, Milton do Nascimento.

Outras personalidades internacionais premiadas são o vice-presidente de relações governamentais da American Express, David Morgan, o Rev. Dr. Jerome King Del Pino, Secretário-Geral das Instituições Metodistas em todo o mundo e o Dr. Ken Yamada, assistente Especial da Secretaria-Geral e responsável pelo Fundo Metodista de Educação Global e Desenvolvimento de Lideranças.

Imagem: opais.net

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Responsável da Elisal acusada de partir residência no Soba Kapassa


Luanda - O Departamento de investigação criminal da policia em Luanda esta acompanhar o escândalo que envolve uma alta responsável do departamento de Estudos e projectos da Elisal, Zenilda Leila do Amaral Mandinga Inglês acusada de “invasão domiciliaria” e destruição de bens alheios.

Fonte: Club-k.net

DNIC investiga escândalo de invasão domiciliaria
De acordo com dados policias a senhora em companhia de irmãos e mãe Joya Amaral teria na madrugada de 14 Novembro se deslocado ao bairro Soba Kapassa, no Kilamba Kiaxi para tentar linchar o separado-esposo de Zenilda identificado por Dinho Inglês. O relato que a policia tomou nota da conta que o grupo de Zenilda Mandinga teria se deslocado a residência do seu ex esposo numa hora em que o Senhor se encontrava fora de casa e na ausência deste os familiares da responsável da Elisal arrombaram as portas da residência, partiram os vidros das janelas da casa. As mobílias no seu interior foram igualmente partidas. Os agressores segundo os vestígios encontrados pela policia usaram uma barra de ferro para partir a casa razão pela qual supõe se que caso tivessem encontrado o proprietário da residência, o mesmo iria ser alvo de linchamento.

De acordo com relatos colhidos pela imprensa em Luanda, Zenilda Mandinga contraiu matrimonio com o Dinho Inglês em 2006, sem a presença da família materna da noiva a pedido da mesma. Nos últimos anos, o casal teria se incompatibilizado e em Abril do corrente ano, a senhora viajou ao Brasil sem o conhecimento do esposo, no regresso este a expulsou de casa. Não nos foi possível apurar com quem a mesma teria se feito acompanhar na referida viagem.

Segundo fonte próxima ao assunto, a Zenilda teria alegadamente recebido uma mensagem insultuosa via telefone que não a agradou. Terão suspeitado que tenha vindo das hoste do separado esposo razão pela qual os familiares da jovem engenheira sentiram-se motivado para irem ao bairro soba kapassa para alegadamente agredir ao separado-esposo. Estando o mesmo ausente, Zenilda e o familiares optaram por partir a casa.

Na manha de segunda feira (15), Zenilda Mandinga e a mãe Joya Amara deslocaram-se a repartições onde trabalham supostos irmãos do esposo-separado a fim de enveredarem por um cenário com características de “Caça as bruxas”. Observadores atentos alegam estar-se diante de um caso cujo o desenrolar requerer psicólogos para acompanhar a família movida por supostos sentimentos de agressão.

* Armando Neto

domingo, 14 de novembro de 2010

Reginaldo Silva boicotado na TPA


Lisboa - Reginaldo Silva, emblemático jornalista angolano reconhecido pela sua isenção/frontalidade foi alvo da censura da TPA por criticar procedimentos do regime do MPLA, no programa “Semana em Actualidade” de domingo (14/11/2010). O mesmo que fala semanalmente ao programa em referência contracenou nesta edição com um jurista do MPLA, Norberto Garcia.

Fonte: Club-k.net

Por criticar atitudes erradas do MPLA
Ao longo do programa o jornalista falou sobre falhas do regime do MPLA em relação ao recente processo de condecorações aos nacionalistas tendo notado que nenhuma figura da oposição com destaque aos partidos históricos (FNLA e UNITA), recebeu medalhas. Reginaldo Silva observou uma visível marginalização nas condecorações tendo aludido que tal atitude nada ajuda no processo de reconciliação entre os angolanos. Segundo ele esta seria uma grande oportunidade para o MPLA ganhar ainda mais pontos junto a comunidade internacional.

No decorrer da sua analise, os técnicos da TPA simularam falha técnica resultando no corte do programa. (Colocaram excessivas publicidades). Quando o programa foi novamente ao ar, notaram que o mesmo ainda estava “quente” e optaram por retirar o programa do ar.

O programa “Semana em Actualidade” passa aos domingos e geralmente conta com a presença de dois convidados permanentes que são Reginaldo Silva e Ismael Mateus que esta semana esteve ausente. No programa, faz-se o resume da semana e o apresentador solicita aos dois convidados a sua leitura quanto aos acontecimentos semanal. Não há informação para poder confirmar se o “Black out” foi resultado de algum telefonema dos responsáveis do regime ou se foi iniciativa dos jornalistas com receios de sofrerem represálias do MPLA.

Recentemente três lideres de partidos políticos, Alexandre Sebastião (PADDA), Sidiangani Mbimbi (PDP-ANA), Manuel Fernandes (POC) denunciaram que a TPA fez com eles uma entrevista de brincadeira. Foram entrevistados para falar do discurso sobre o estado da nação do PR José Eduardo dos Santos. As declarações dos mesmos não terá sido do agrado da TPA que decidiu não passar as respectivas entrevistas na televisão.

sábado, 13 de novembro de 2010

David Mendes detido


Domingo, 14 Novembro 2010 00:26
Luanda - Pelo menos dez activistas do PP-partido popular foram detidos sabado de manhã por agentes da polícia nacional quando procediam a distribuição de papeis, contendo por um lado o manifesto e por outro, um reproduzido de uma Carta Aberta enviada ao governador da província de Luanda.

*Alexandre Neto Fonte: VOA CLUB-K.NET

Regime do MPLA prende opositores

O grupo que foi imediatamente conduzido a 36ª Esquadra da polícia sita no município do Kilamba Kiaxi, incluía o advogado David Mendes que é presidente do partido.

Depois de horas de detenção, Júlio Leite Velho, um oficial identificado como o comandante da referida Esquadra dirigiu-se ao grupo para soltá-los sem mais contemplações.

Pelo interesse que suscitou o acontecimento, solicitado por nós, o comandante não só não aceitou falar, como negou que tivessem estado detidas pessoas naquela esquadra.

A nossa reportagem presenciou o momento em que os homens foram restituídos a liberdade, saindo do quintal da unidade policial para o exterior do edifício.

Pouco antes da soltura havíamos solicitado autorização de entrada nas cadeias ou espaço equivalente, sem que isto fosse aceite pelo chefe do Piquete que identificado pelo nome de Júlio. O mesmo oficial por nós contactado que minutos antes dissera ser desconhecedor da presença de detidos no local.

David Mendes entrevistado pouco depois da soltura disse que há já algumas semanas que o partido desenvolve actividades do género. O propósito segundo adiantou, é fazer conhecer a organização na sociedade e solidarizar-se com o sofrimento das populações. A primeira delas teve lugar no Lubango sem nenhum incidente.

Na acção d’hoje um dos grupos composto de mais de 50 pessoas trabalhavam no Kimbangu, populoso bairro do Palanca, município do Kilamba Kiaxi, o segundo de Luanda.

Na Carta Aberta ao governador a que tivemos acesso, o PP denuncia a recolha de milhões de Kwanzas efectuada pelas autoridades junto das populações, com promessas de concessão de parcelas de terra, sem que procedesse a entrega das mesmas até ao momento.

“Até hoje, o governo não é capaz de dizer onde está o dinheiro burlado aos cidadãos, nem é capaz de indicar onde estão os terrenos loteados” lê na carta.

“O partido solidariza-se com as pessoas e insta o governo à ceder” estivemos a parafrasear.

O partido popular é a primeira força política legalmente constituída a seguir as eleições de 2008 e congrega militantes provenientes doutras formações, algumas das extintas por força de lei, ao não terem conseguidos mínimos de 0.5% de votos requeridos.

O PP é segundo o manifesto que fez distribuir “... pelo pluralismo de correntes políticas no seu seio, por isso, aspira uma sociedade em que todos os cidadãos sejam livres de escolher a sua ideologia política sem que, para tal, sofra qualquer descriminação ou represália no emprego, no ensino, nas instituições públicas ou privadas”.

“Jojó” deixa Radio Despertar


Lisboa - António Manuel “Jojó”, realizador e apresentador do programa Njango da Radio Despertar selou recentemente um contracto com a Radio Mais afecta ao grupo Media Nova, que o agora o tem para um programa de humor semelhante ao que vinha fazendo. O contrato teria sido inicialmente assinado para o período de um ano tendo o mesmo avançando com a contraposta para um acordo de tempo indeterminado ao qual foi aceite.

Fonte: Club-k.net

Os contactos com entre António Manuel “Jojó” e Radio Mais iniciaram em Outubro passado antes do incidente que resultou no seu esfaqueamento por desconhecidos em Viana. Na altura, o mesmo optara por manter o assunto em sigilo para que os contactos não fossem alvo de eventuais interferências. Teria igualmente tido um contacto com Luis de Matos, Director Nacional de Comunicação de Angola que lhe mostrara disponibilidade em acomodar na RNA os quadros da Emissora comercial Despertar.

A Radio Despertar ao qual o humorista se destacou não foi informada sobre a saída do mesmo. Num programa ido ao ar despediu-se dos ouvintes alegando que se ausentaria para uma suposta viagem. Com António Manuel “Jojó” terá se juntado, um técnico de som Marito Fikila.

Recentemente a VOA e igualmente alguns jornais privados em Luanda noticiariam que a Radio Despertar estava a enfrentar problemas internos consubstanciado no atraso de salários e de alegada desconsideração contra os trabalhadores. Um grupo ligado ao núcleo de sindicatos foi ou encontra-se suspenso por suposto protesto dos seus filiados. Em paralelo, circularam nos últimos dias informações alegando que um conjunto de trabalhadores admite avançar com um processo para indiminização quanto aos respectivos salários em atraso.

Luanda. Última hora. Polícia antiterror destrói bens dos vendedores de rua


Polícia antiterror para perseguir pobres vendedores de rua?! Sinceramente, só no nazismo. Esta Angola cada vez surpreende mais pela negativa. Como é que acabará esta selvajaria?
Grupos de quatro polícias antiterror circulam pelas ruas de Luanda… e destroem os bens dos vendedores de rua. De preferência preferem pontapear e espezinhar os produtos que os esfomeados conseguiram para vender, já que estão completamente excluídos dos bens petrolíferos e diamantíferos… não têm direito a nada.
Isto é mais um assunto para a ONU resolver. E a China, Aníbal Cavaco Silva, José Sócrates e comandita se pronunciarem, que pelos vistos apoiam tal iniciativa terrorista em Angola, conforme os habituais discursos do doentio paternalismo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Jornalista Celso Malavoloneke condenado por difamação


Luanda - O jornalista angolano que criticou a distribuição de preservativos pela Igreja Universal do Reino de Deus, em Luanda, foi julgado e condenado a dois anos de cadeia ( pena suspensa).

Fonte: apostolado CLUB-K.NET

Celso Malavoloneke ( do Semanário Angolense) poderá ainda pagar uma multa de um milhão de kwanzas, caso o seu recurso seja considerado improcedente.


O Tribunal Provincial de Luanda julgou como provado o crime de difamação. O artigo publicado no Semanário Angolense considera a postura da Igreja como "um escândalo".

O jornalista cita uma pastora que, segundo ele, “ estava a distribuir camisinhas na Ilha do Cabo, incluindo a adolescentes”.

Aguarda agora pela decisão sobre o recurso interposto pela sua defesa.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Município gasta dinheiro em obras de má qualidade


Terminal Rodoviária Internacional da Baixa está em degradação antes de um ano de existência

Nos sanitários, os urinóis estão selados devido a degradação. Não há água canalizada para os utentes. Na sala de espera, as cadeiras estão todas partidas e o televisor ali instalado, está avariado, e já não funciona.

Maputo (Canalmoz) – A verdade manda dizer que o Conselho Municipal está a gastar rios de dinheiro em obras de péssima qualidade e que estão mal conservadas. A Terminal Rodoviária Internacional da Baixa da cidade de Maputo, inaugurada a 11 de Outubro de 2009, pelo presidente do Município de Maputo, David Simango, já está a cair de podre. Durou menos de um ano.
No seu belo discurso, no acto da inauguração do empreendimento, o edil disse que o local iria ser dotado de condições para que os utentes se sentissem confortáveis naquele espaço frequentado por cidadãos nacionais e estrangeiros, mas a verdade manda dizer que este conforto, ou ainda não chegou, ou já se foi, porque actualmente o local nada tem de confortável.
Vistámos, recentemente, o terminal, na companhia do responsável pelas rotas de Durban, Swazilândia, Komatport e Joanesburgo, Afonso João de Sousa, que nos mostrou todos os compartimentos.
Durante a ronda que efectuámos, contou-nos que a infra-estrutura possui duas casas de banho, uma feminina e outra masculina. Só visitámos a masculina. Esta possui três compartimentos para as necessidades maiores e dois urinóis. Entretanto, dos três compartimentos só funciona um e os dois urinóis estão selados com jornais. O nosso acompanhante disse saber que a casa de banho feminina também está com avarias.
Na sala de espera, os passageiros já não têm onde se sentar porque as cadeiras estão todas quebradas. “Como está a ver, esta é a situação do nosso terminal. Aqui, nesta sala, as pessoas ficam várias horas à espera para viajar. Outras até chegam a ficar noites inteiras”, disse o nosso interlocutor.
O único quiosque existente no terminal, funciona com dificuldades. “É lamentável, o município devia tomar conta da situação”, disse.

Promessas não cumpridas

Já no interior do referido parque, a nossa fonte informou-nos que aquando da inauguração do parque pelo presidente de município de Maputo, David Simango havia prometido a instalação de alpendres para as pessoas se protegerem das intempéries, o que até aqui ainda não aconteceu.
“Fizeram medições. Prometeram instalar torneiras, o que também até aqui não aconteceu e passa já cerca de um ano. Uma pessoa quando quer beber água tem de recorrer à casa de banho. Nós pagamos taxas e aqui no edifício existe um departamento do município que só se preocupa com a cobrança do dinheiro e não com certos melhoramentos mais importantes”, disse acrescentando que a terminal está num estado de autêntico abando. Para ele, o vereador ligado a área dos transportes quando se desloca para aquele local só se dirige para o terceiro andar onde está instalada a direcção financeira do município.

Outras experiências

Ângelo Matusse é motorista que normalmente faz o trajecto Maputo/Joanesburgo. Em conversa com a nossa reportagem, lamenta a situação deplorável daquele local. “Na terminal de Joanesburgo, as casas de banhos não são pagas como aqui, mas estão funcionais e em melhores condições. Há locais para o acolhimento de passageiros. Para aqueles que pernoitam à espera de outros destinos têm a oportunidade de um banho no dia seguinte. Esta terminal está longe de ser comparada com as que conheço no exterior”, disse.
Entretanto, Jaime Munguambe que faz viagens para Komatport apontou também que a situação da Terminal Rodoviária Internacional da Baixa não é das melhores. “ Não reúne condições para acomodar passageiros”, conclui.

(Alexandre Luís)

2010-10-29 07:12:00

“Revolução Verde não é feita por 25 pessoas”. – Abdul Magid Osman, economista e antigo ministro das Finanças


Maputo (Canalmoz) – O antigo ministro das Finanças, Abdul Magid Osman, diz que se a agenda do Governo é efectivamente apostar na “Revolução Verde” para reduzir a fome no país, este programa deve envolver o maior número possível de pessoas no país e conseguir-se fazer com que os envolvidos mudem de mentalidade, tal como aconteceu com a reforma do Programa de Reabilitação Económica, nos finais da década de 80.
“Tivemos o Programa de Reabilitação Económica como «agenda-mestre» no país. Se queremos fazer uma “Revolução Verde”, ela não pode ser feita por 25 pessoas, mas, sim, pela transformação da mentalidade das pessoas envolvidas e não só’’, disse Osman à margem do encontro da Associação Moçambicana de Auditores Internos que ontem arrancou na capital do país, sublinhando que não é possível fazer-se uma “Revolução Verde” sem antes se fazer um estudo que em cada momento identifique os problemas e os resultados.
Falando durante o encontro subordinado ao tema “Criar uma Confiança e Acrescentar Valores nas Organizações”, Magid Osman disse que existe a tese de que as grandes explorações agrárias em Moçambique são ineficientes para competir a nível internacional, o que, segundo ele, pode ser ultrapassado, desde que haja investimentos no sector agrário.
“Em Moçambique, será possível fazermos a “Revolução Verde” com as actuais tecnologias¬. Nos distritos, já pensámos no papel do administrador. Se em Cabo Delgado se produziam milhões de toneladas de castanha de caju, agora o que se passa? No meu distrito, o camponês fazia uma tonelada comercial de milho por época, agora o que está acontecer? Alguém já se perguntou isso?”, questionou Osman, chamando os fazedores das políticas agrárias à reflexão sobre o actual modus operandi do sector.
“Estas questões devem ser bem discutidas e reflectidas. Não basta só o conhecimento teórico, é importante que se tenha a oportunidade de contacto directo com pessoas que vivem o dia a dia do sector’’, disse ainda Magid Osman que foi o PCA fundador do BCI.

(Cláudio Saúte)

2010-10-21 08:12:00

Na província de Maputo. Parceria chinesa vai reabilitar tecido industrial


Maputo (Canalmoz) – O presidente da Confederação das Associações Económicas na província de Maputo, Faruque Osman, diz que os parceiros chineses que há dias manifestaram interesse em investir na Matola, irão transferir as suas tecnologias e know-how para o parque industrial da Matola, que está a definhar.
Osman falando ao Canalmoz disse que a maior parte do parque industrial da Matola, que por sinal é o maior do país, continua a usar equipamento com mais de trinta anos, o que faz com que não responda às actuais exigências de produção.
Afirmou que estas indústrias matolenses que ainda usam o mesmo equipamento há três décadas, não conseguem ser competitivas, daí que a Confederação das Associações Económicas tomou a iniciativa de convidar os parceiros chineses a trazerem as suas tecnologias.
“Eles podem transferir as suas tecnologias e know-how que serão capazes de dinamizar mais a nossa indústria. Penso que, com a recente visita realizada ao município da Matola, os chineses começam a conhecer o potencial e a partir daí podemos atrair tecnologias e fazer com que as nossas indústrias produzam’’, disse a fonte que estamos a citar.
Sublinhou a título elucidativo que alguns monstros adormecidos como a ex-Texlom, actual MozTex, a Vidreira de Moçambique, a Fábrica de Bicicletas, entre outras, são empresas muito grandes, pelo que o processo que visa a sua reestruturação leva muito tempo, necessitando também de acordos prévios entre os governos. Mas algo está a ser feito, concretizou.
Questionámos ainda a Faruque Osman, se o facto de, em muitos casos, os investidores chineses importarem da China até mão-de-obra e material de construção não preocupava a CTA a nível da província, no sentido de que não haveria oportunidade de emprego para os moçambicanos, a fonte respondeu que há necessidade de se contextualizar as coisas já que se está num mundo globalizado. “Os moçambicanos vão para outros países e cidadãos doutras nacionalidades vem aqui”.
“É evidente que todas as empresas estrangeiras devem respeitar as leis moçambicanas, mas fora disso, não vejo nenhum problema porque o nosso trabalhador também tem que começar a ter outros níveis de produtividade e começar a ver outras maneiras de fazer as coisas de modo que o nosso país seja competitivo a nível externo’’, disse.

(Cláudio Saúte)

2010-10-27 07:09:00

Falta de lucro retrai investimentos externos

Maputo (Canalmoz) – A falta de garantia do retorno dos investimentos efectuados em Moçambique está a levar alguns investidores estrangeiros a retirarem seus negócios em Moçambique. É o caso das multinacionais Corridor Sands e PHBilliton, que abandonaram a exploração das Areias Pesadas de Chibuto. A mesma razão é apontada como estando na origem do cancelamento da construção de duas refinarias em Moçambique, especificamente em Matutuine, na província de Maputo, e Nacala-Velha, na província de Nampula.
Esta análise é do director do Gabinete dos Estudos Económicos do Millennium bim, Omar Mithá, em entrevista ao Canalmoz.
Os projectos das refinarias, por exemplo, envolviam altos investimentos. A instalação da refinaria de Matutuine, pela “Oil Moz”, era avaliada em 8 mil milhões de dólares norte-americanos. A “Alr Logística Lda.” também desistiu de instalar uma refinaria em Nacala-Velha, do outro lado da Baía de Nacala relativamente ao Porto de Nacala nova.
“Houve falhas ao se embalar sem se verificar a questão de lucros. Em Chibuto já haviam famílias reassentadas, casas alugadas, entre outras despesas. As refinarias de Matutuine e Nacala-Porto são, entre outros, projectos que não tiveram garantias de lucros’’, disse Mithá.
Dando exemplo do “caso da Mozal”, Mithá disse que neste momento a multinacional “não está em condições de recuperar o preço do alumínio no mercado internacional, mas como na altura de implementação a questão de lucros estava salvaguardada, o empreendimento continua a funcionar em pleno”.

Projecto de petróleo é rentável

Quanto ao projecto da exploração de petróleo na bacia de Rovuma, Mithá considerou que é rentável, porque “neste momento o preço de petróleo no mercado internacional é favorável” a investimentos na área.

(Cláudio Saúte)

2010-10-20 07:13:00

Empresários chineses procuram espaço para investir na Matola

Maputo (Canalmoz) - Um grupo de 20 empresários vindos da província chinesa de Anchiu, esteve esta segunda-feira, na Matola, reunido com empresários locais das áreas de super-mercados, indústria gráfica, mobiliário, construção civil, estradas, equipamento pesado, tintas, etc. para troca de experiências e procura de oportunidades de negócio.
O presidente do Município da Matola, depois de apresentar o território da edilidade aos visitantes, disse que a cidade da Matola é um local por excelência para a realização de investimentos.
“Queremos que o acordo entre as empresas de Anchiu se inicie hoje com os empresários da Matola. Temos o maior parque industrial do país e precisamos de uma indústria metalomecânica, de agro-processamento, de produção de material de construção, vidreiras, entre outras”, disse o edil.
A partir deste encontro, o município da Matola e a província de Anchiu vão passar a cooperar institucionalmente para facilitar negócios entre empresários de ambas províncias, acrescentou.

A voz dos empresários “matolenses”

António Chemane, empresário da indústria gráfica, mostrou-se preocupado com o processo que rodeia a aquisição de matéria-prima (camisetes e linhas) para a gráfica. Neste momento o material é adquirido a intermediários fornecedores. “Queremos ser nós a importar directamente a matéria-prima da China”, disse.
Por seu turno, Amelinha Mandlate, da empresa “Mafavuca” que se dedica à indústria imobiliária, disse que já viajou diversas vezes à China a fim de comprar equipamentos de construção, mas não conseguiu obter o material que pretendia. “Com esta parceria aberta”, diz que “as coisas ficarão mais facilitadas”.
João Camacho, empresário da “JMC Lda.”, que trabalha na área de construção de estradas, disse que tem agendada uma viajem à China, onde pretende ir comprar um torno fresador. “Esta abertura é oportunidade para a materialização dos meus planos. Sou um homem de negócios. Se existir uma empresa chinesa ligada à fábrica de tornos e fresas, preciso de uma máquina de tornear aqui. Tenho dinheiro para pagar”, disse orgulhoso o empresário moçambicano.
Palmira Gume, de uma “indústria de panelas e potes”, disse que compra matéria-prima (alumínio) na África do Sul, mas, se existir uma fábrica de alumínio na província de Anchiu, pode passar a fornecer a sua companhia, “uma vez que na África do Sul está tudo cada vez mais caro”.

Potencialidades chinesas

Por sua vez, a chefe da delegação chinesa, Hu Uchiu, disse que na província de Anchiu, existem cerca de 500 empresas com representações a nível mundial e se a Matola se mostra interessada, podem-se criar parcerias com industriais dos ramos de fabrico de carros, material de construção, indústria extractiva, calçado, vestuário, cujos representantes estiveram presentes no encontro.
“Aqui só trouxemos 12 empresas e podemos não resolver as expectativas de todos os sectores. No futuro, traremos mais empresas”, disse recordando que “Moçambique e a China têm amizade histórica”.
A chefe da delegação visitante recordou ainda que existe uma grande empresa do seu país a operar no ramo de construção civil em Moçambique e que já foi responsável por grandes obras tais como o remodelação da Assembleia da República, a construção do Ministério dos Negócios e Estrangeiro e Cooperação, do Centro de Conferências Joaquim Chissano, do Estádio Nacional de Zimpeto, entre outros.

(Cláudio Saúte)

2010-10-20 07:12:00

Consultor do Banco Mundial aconselha o Governo a não construir edifícios monumentais



Paul Collier recomenda aposta na construção de hospitais, escolas e casas de baixa renda para trabalhadores, promovendo o emprego e habitação para os cidadãos – um grave problema no país. Defendeu que isso também incentivaria o envolvimento de empresas nacionais pois os empreiteiros contratados para o efeito seriam nacionais, devido à dimensão das obras, e empregariam moçambicanos.


Maputo (Canalmoz) – O consultor do Banco Mundial para a região da África, Paul Collier, aconselha o Governo moçambicano a deixar de fazer “obras monumentais” e a apostar na construção de hospitais, escolas e casas de baixa renda para trabalhadores, promovendo o emprego e habitação para os cidadãos.
Esta afirmação surge num momento em que o Governo opta em contratar empreiteiros chineses para erguer obras de Estado de grandes dimensões, mas sem finalidade produtiva, nem úteis para impulsionar o desenvolvimento. Só nas construções recentes, destacam-se o edifício do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a sede da Procuradoria Geral da República, o Palácio da Justiça da cidade de Maputo, o Centro de Conferências Joaquim Chissano, entre outros empreendimentos de grandes dimensões, sem fins lucrativos e portanto incapazes de gerar a reposição do investimento.
Collier falava na semana finda num encontro promovido pelo Banco de Moçambique e Ministério da Planificação e Desenvolvimento, subordinado ao tema “Desafios para o Crescimento Económico em Moçambique”. Disse que com a construção de infra-estruturas sociais básicas e casas para trabalhadores de rendimento baixo, o Governo sairia a ganhar duas vezes. Primeiro, os empreiteiros contratados para o efeito seriam nacionais, devido à dimensão das obras, e empregariam moçambicanos. Segundo iriam permitir resolver o problema de habitação com que os moçambicanos se debatem.
“Não construam monumentos nem pirâmides porque isso vai-vos obrigar a recorrer a empreiteiros internacionais. Façam infra-estruturas simples e resolvam os problemas básicos dos vossos cidadãos. Não é um edifício de 40 andares que vai resolver o problema de emprego e de falta de habitação no país’’, disse Collier defendendo que as estruturas pesadas de um país como Moçambique devem ser “portos, caminhos-de-ferro, guindastes e estações de geração de energia, água, etc.”
Para o quadro do Banco Mundial que estamos a citar, o dinheiro gasto na construção de infra-estruturas gigantescas que nascem a cada dia na cidade de Maputo, devia gerar emprego, através de contratação de empreiteiros locais para construção de obras de pequena dimensão, mas úteis para o país.
Paul Collier disse ainda que o Governo tem possibilidades de ir ao Banco Mundial pedir dinheiro para vir implementar estes projectos, mas alertou que, neste momento, os países ricos não têm dinheiro e é preciso olhar para o empreendimento nacional. Explicou que existem bancos comerciais que providenciam o capital e buscam retorno.
Neste contexto, aproveitou para explicar que qualquer empréstimo que é feito deve ser pago. O Fundo Monetário Internacional diz que toda a dívida deve ser paga e não haverá nenhum perdão da dívida nos próximos tempos. O perdão do jubileu terminou em 2000 e só poderá ser feito noutro milénio’’, disse o consultor do Banco Mundial para a região da África, Paul Collier, a concluir.

(Cláudio Saúte)

2010-10-25 06:45:00

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eventual afastamento do administrador do Rangel conotado a desvio de fundos


Lisboa - Correm insistentes rumores no seio dos militantes do MPLA, no Município do Rangel, aludindo a uma eventual movimentação a nivel dos administradores municipais que culminara com o afastamento do administrador deste município, Maciel Neto “Makavulo”. Alegam que “Será afastado do cargo de administrador municipal por ter sido descoberto desvio de fundo.”

Fonte: Club-k.net

“Makavulo” é uma figura influente do município que animou politicamente o bairro ao travar brigas com o extinto PADEPA, de Carlos Leitão. No ano de 2009 o mesmo esteve perto de ser exonerado tendo sido defendido por Bento Bento, líder provincial do MPLA em Luanda cuja interseção terá influenciado o então Ministro, Virgilio Fontes de Pereira.

De momento encontra-se ausente do país. Este ano, Maciel Neto “Makavulo” não participou na recente cerimônia de celebração do aniversario da paróquia de Nossa senhora das graças no Rangel geralmente celebrada pelo Bispo ou Arcebispo de Luanda. Foi representado pela sua adjunta, Ana Maria da Silva.

Para lá de URGENTEEEEE!





Posted By: Marcia Frazão

To: Members in Pedras não foram feitas para matar mulheres.

Para lá de URGENTEEEEE!

URGENTEEEEE! Ainda dá tempo! Se a gente chover emails para o presidente iraniano, talvez ele seja complacente e talvez até comece a lutar pela revisão das leis iranianas. Vamos enviar emails para ele? O endereço da página é www.president.ir/en/ Como muita gente pode ter receio de escrever para lá (confesso, fiquei morrendo de medo), e depois de vencer o medo, relutar sobre o que escrever, segue um modelo equilibrado, diplomático, isento de qualquer ofensa, elaborado por Luiz Amaral, um arquiteto português , membro da causa Pedras Não Foram Feitas Para Matar Mulheres:


My name is -----.I am a ---- years old Brazilian -------.

I pay my respects to Iran, to Islam, and to your leadership of that great country.I must underline that I have no religious preferences and I believe that if there is a God in the Universe, in due time, he will "treat" Christians, Jews, Muslims, Hindus, Buddhists and all others, with the same kind of judgemental attitude, for we all are born equal, no matter race, skin colour or sex. I have no intentions to give you any kind of lecture about human rights... or wrongs. Nevertheless, despite our different cultural backgrounds (differences makes us both more rich and complementary) we both belong to the brotherhood of mankind. While living under the same Sun and over the same Hearth, we share a common destiny. We face and are called to act under common global challenges.Differences are only visible when we look at the way we both "respond" to those challenges...Today I am begging for your superior understanding of human nature.Does Sakineh deserves to die?I know that WE ALL DESERVE to die...I'm also sure we ALL WILL DIE.Please consider the best interest of Iran Please consider the best interest of IslamBe prudent and be wise. Save Sakineh's live!The whole world will thank you and will also start looking at Iran as companion and a partner in the great adventure of mankind towards greatness, peace and happiness.
Thank you!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Yola Araújo acusa Comité Miss Huambo de incumprimento


Luanda - A cantora angolana Yola Araújo apresentou hoje, em Luanda, as razões da sua ausência na gala de eleição da Miss Huambo2011, onde diz ter faltado por incumprimento da organização.

Fonte: Angop CLUB-K.NET

Comité "Miss-Huambo" pondera processar cantora

A ex-integrante das Melomanias seria a convidada especial do show, mas a sua ausência foi considerada injustificada, pelos organizadores, que se mostraram surpreendidos com o facto de a artista cancelar a actuação.

“Sou uma artista muito séria e tenho responsabilidades para com o público. No entanto, não deixarei que outras pessoas possam brincar com coisas sérias e depois acusarem-me de incumpridora. Só me defendi, para evitar que fosse prejudicada”, avançou a artista à Angop.

Ao reagir as acusações do porta-voz do Comité Miss Huambo, Jeremias Piedade, Yola disse ter recebido 50 porcento do valor acordado (dois mil dólares), mas sublinhou que jamais houve um acordo escrito entre as partes.

Por essa falha, o porta-voz do comité disse estar a ponderar a possibilidade de processar a artista, caso se escuse de devolver o dinheiro.

“Para começar, não tivemos um acordo assinado, mas apenas verbal, por intermédio de uma pessoa conhecida que reside no Huambo. Trata-se de Valter Tchipindo, que tratou do compromisso com o pessoal do comité, que se comprometeu a pagar os outros 50 porcento antes da minha entrada em palco. Como tal não se verificou, decidi não cantar”, explicou.

De acordo com a artista, a sua atitude deve-se simplesmente ao facto de querer evitar que fosse depois prejudicada, pois temia ficar sem receber os valores em falta (dois mil dólares) depois de cantar.

“Já me aconteceu em algumas ocasiões e por isto decidi não arriscar. Como não pagaram, não cantei e domingo regressei a Luanda”, rematou Yola Araújo, que disse ter, inclusive, viajado de carro ao Huambo, a fim de cumprir o acordo verbal, caso lhe fosse dado o valor restante.

Relativamente à pretensão do comité em querer de volta os dois mil dólares pagos antecipadamente, Yola Araújo adiantou que não o fará, pois o compromisso ficou por efectivar, por culpa da organização.

“Eu estive lá! Portanto, quem falhou não fui eu, mas sim eles. Apesar de ser um acordo verbal e não escrito, não conseguiram leva-lo à letra. Este dinheiro não será devolvido, porque desloquei-me ao Huambo, perdi tempo, perdi outros compromissos e não posso ficar a perder”, declarou.
A gala de eleição da miss Huambo 2010 aconteceu sábado, tendo sido eleita pelo corpo de júri a candidata Elizandra Cleide dos Reis, de 19 anos de idade.

Comité "Miss-Huambo" pondera processar cantora Yola Araújo
O comité "Miss-Huambo" pondera processar a cantora angolana Yola Araújo por esta não ter actuado na gala de eleição da miss, no sábado, apesar de ter recebido parte do valor que a mesma exigia para animar o evento.

Tal pretensão foi hoje manifestada à Angop, no Huambo, pelo porta-voz do comité Miss-Huambo, Jeremias Piedade, tendo assegurado que a cantora continua incomunicável até ao momento, após abandonar o Huambo este domingo.

"Estamos indignados com a atitude da Yola Araújo. Esteve cá no sábado para acertarmos os detalhes do cash que devia receber, acordamos que parte do valor ser-lhe-ia entregue no final da sua actuação, mas, infelizmente, depois de entregarmos os 50 porcento e pagarmos o seu alojamento a cantora desapareceu", esclareceu.

Jeremias Piedade informou que o comité Miss-Huambo exige que a cantora proceda à devolução dos valores que recebeu, de forma a se evitar que tal polémica seja resolvida em tribunais o que, a acontecer, pode manchar a imagem da artista.

Disse que tanto Yola Araújo, assim como o seu representante no Huambo, Valter Tchipindo, se recusam em atender telefonemas dos membros do comité Miss-Huambo.

"São apenas dois mil dólares que a cantora tem, por obrigação, devolver ao comité por não ter actuado. Mas atendendo ao silêncio a que está remetida tudo aponta que o imbróglio venha a ser resolvido em tribunal", disse.

A gala de eleição da miss Huambo 2010 aconteceu no sábado, tendo sido eleita, pelo corpo de júri, a candidata Elizandra Cleide dos Reis, de 19 anos de idade.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Paulo Pombolo pede intervenção do Executivo central na resolução de diversos problemas



Uíge - O governador da província do Uíge, Paulo Pombolo, solicitou hoje, nesta cidade, a intervenção do Executivo central na resolução dos problemas que enfrentam diversos sectores da vida socio-económica da província.

Fonte: Angop CLUB-K.NET

O governante, que falava no encontro com o vice-presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nando", que iniciou uma visita de constatação de 48 horas hoje à província do Uíge, defendeu que as inquietações e dificuldades da província requerem a intervenção urgente do executivo central.


Afirmou que a preocupação do governo da província é de reduzir em 45 porcento o número de crianças que estudam em condições impróprias, tanto na sede da província como no seu interior, adiantando que a província regista actualmente um défice de cerca de três mil 856 salas de aula e a aquisição de 135 mil carteiras.

"O governo da província pretende lançar no próximo ano lectivo a iniciativa de kit escolar para cada crianças desfavorecida que consistirá na atribuição de uma bata escolar, sandálias e uma mochila contendo os principais materiais para aprendizagem das crianças do ensino primário",disse.

Paulo Pombolo, depois de reconhecer o importante papel do sector da educação para o crescimento e desenvolvimento socio-económico da província, disse que o sector controla actualmente mil e 280 escolas primarias, com 283.797 alunos assegurados por 10 mil 823 professores.

"O primeiro ciclo do ensino secundário funciona em 35 salas de aula com 42 mil 327 alunos assistidos por mil 544 professores, enquanto o segundo ciclo tem 24 escolas com 220.650 alunos", afirmou, apontando ainda os novos institutos médios construídos de raiz há três anos, no quadro do programa de investimentos públicos, nomeadamente, Instituto Médio Agrário, Politécnico e de Administração e Gestão.

No domínio da saúde, referiu, os problemas partem do estado físico precário das instalações onde funciona o hospital provincial do Uíge, a falta de equipamentos modernos de diagnósticos, assim como o reduzido número de técnicos qualificados de saúde nas varias especialidades.

"Queremos aqui reiterar o nosso pedido de se dar continuidade às obras do hospital do Candombe Velho, iniciadas e paralisadas devido à avaliação incorrecta que se faz em torno deste empreendimento que muita falta faz à província", realçou.

No quadro de criação de condições da habitabilidade, frisou, a intenção do governo da província é de partilhar esforços com Executivo central, quer através de programa nacional de habitação como através da auto construção dirigida e parcerias público-privadas.

O governante falou também da situação da água e energia a nível da província, avançando que a aceleração dos trabalhos de transportação dos 40 mega watts da energia da Capanda, através da subestação de Lucala, constitui a via para a resolução da situação.