domingo, 24 de julho de 2011

O general Led e o hotel katyavala





General Led em litígio com a ex-directora do Hotel Katyavala
Luanda - O proprietário do Hotel Katyavala, general Lede, está a responder a um processo que segue os seus trâmites legais no Tribunal do Trabalho, em Luanda, por se recusar a pagar os ordenados da ex-directora e do ex-relações públicas internacionais da unidade hoteleira.

*Paulo Sérgio
Fonte: O Pais Club-k.net
O general na reserva e a ex-directora foram notificados a comparecer numa audiência de conciliação, realizada na sexta-feira, 8, mas o primeiro foi representado pela sua esposa, Milca Caquese, na qualidade de gestora do hotel, que se fez acompanhar pelo director de recursos humanos e o contabilista.

Segundo a queixosa, face à resistência dos representantes do general a assumir o compromisso de pagar os seis ordenados do casal, o representante do Ministério Público que presidia à audiência, orientou o advogado de defesa no sentido de redigir uma proposta, exigindo não só os salários, como também uma indemnização pelos constrangimentos que os seus clientes enfrentam.

Filomena Carreira contou que foi exonerada do cargo que exercia desde Dezembro passado, alguns dias depois de ter solicitado ao general que lhe pagasse os seus ordenados em atraso para ir a Portugal socorrer uma das suas filhas que padece de cancro.

No momento em que apresentou a preocupação, o general mostrou-se disponível para ajudá-la e criou uma comissão de gestão para dirigir o hotel na ausência da directora, liderada pela senhora Milca Caquesse, que acabou por demiti-la por e-mail.

“Fui informada que estava demitida através de um e-mail enviado pela segunda esposa do general, a senhora Milca Caquesse, por me ter recusado a justificar o facto de a minha secretária executiva auferir mensalmente 900 dólares”, declarou.

Depois de alguns dias, a ex-directora foi convidada pelo presidente do conselho de administração do grupo Gate-Acclo, general Lede, para participar numa reunião onde esteve presente a sua esposa e o advogado do grupo, identificado apenas por Ladeiras. Neste encontro, o general confirmou-a como directora e declarou que ela poderia ausentar-se do país e que receberia uma pequena soma monetária porque não estava em condições de pagar todos os ordenados em atraso.


Falsificação de processo

Já o relações públicas internacionais foi informado, na mesma ocasião, que não poderia acompanhar a sua esposa nem receber o seus ordenados atendendo a que tinha um processo-crime em andamento numa das unidades policiais da capital.

Filomena Carreira acusa o general de ter falsificado a existência de tal processo só para justificar o facto de não querer pagar ao seu esposo, argumentando ter descoberto que tudo não passava de uma mentira.

“O meu esposo estava a ser acusado de riscar um automóvel que se encontrava aqui nas imediações do hotel e chegou a ser barbaramente espancado por isso, mas eu apurei que não existia processo nenhum, através de uma das vizinhas que supostamente estava envolvida no caso”, explicou a senhora.

O casal vive há mais de 100 dias num dos pequenos quartos do hotel.

Foram proibidos de fazer as refeições no restaurante (passaram a recebela de forma alternada, dia sim, dia não) e são obrigados a lavar a roupa na casa de banho do compartimento. Para fazer uma refeição condigna, ambos passaram a depender da boa vontade de um amigo que, de vez em quando, os convida a ir jantar ou almoçar fora.

A ex-directora do Hotel Katyavala explicou a O PAÍS que está a mover o processo contra o general na reserva e o seu grupo empresarial por ter sido ele quem a contratou em nome do grupo que dirige.

Filomena Carreira desabafou que, quando assumiu a liderança do hotel, não havia registos de contabilidade nem sequer um escritório onde pudessem coordenar as actividades administrativas e financeiras.

Aumento dos lucros

Os ex-directores tiveram uma espécie de papel decorativo porque todas acções eram coordenadas a partir de um escritório externo, o que não é aceitável em nenhuma parte do mundo. “Na altura, o hotel tinha como único cliente a Clínica Girassol, que havia alugado 34 quartos , sendo que os demais estavam reservados para os clientes passantes”, explicou, acrescentando que “o general Lede recomendou-me, na ocasião, que encantasse a Clínica Girassol e trouxesse para o estabelecimento mais hóspedes passantes; assim fiz e aumentámos drasticamente o volume de receitas financeiras arrecadadas quinzenalmente”, frisou.

A nossa interlocutora disse que cumpriu a ordem do patrão ao conseguir atrair os funcionários da Banco Espírito Santo, do Banco de Poupança e Crédito e de outras empresas.

Baseando-se na qualidade do serviço que a unidade hoteleira passou a prestar, ela considera que o seu “consulado” teve não só benefícios financeiros para o dono do estabelecimento como para os próprios funcionários que passaram a ser mais valorizados, quer financeira como psicologicamente.

“Quando cheguei ao hotel encontrei todos os funcionários desmotivados porque tinham os seus ordenados em atraso, ganhavam mal, estavam mal formados para o serviço, eram desvalorizados e só tinham direito a uma caneca de chá e um pão seco por dia”, explicou a também activista humanitária com um semblante triste, acrescentando que “o senhor Lede chegou a mandar-me cortar o salário que eles tinham em atraso, mas recusei e consegui pagá-los”.

Ela e o seu esposo foram contratados em Dezembro, por intermédio de um amigo, para dirigirem o hotel. Na altura, o casal estava de malas feitas para trabalhar na província do Huambo, mas não conseguiram resistir à proposta que lhes foi apresentada pelo general e acabaram por aceitar o convite.

O PAÍS envidou todos os esforços para ouvir o general Lede, mas este, num tom ameaçador, recusou -se a prestar qualquer declaração acerca do assunto, alegando que só a directora do seu hotel é que poderia fazêlo. O que não aconteceu até ao fecho da presente edição.

Peritos chilenos confirmam. Salvador Allende suicidou-se com AK-47 oferecida por Fidel Castro


Pretória (Canalmoz) - Depois de dois meses de exames e pesquisas forenses, um relatório médico divulgado terça-feira confirma que Salvador Allende suicidou-se na tarde de 11 de Setembro de 1973. Militares golpistas haviam sitiado o Palácio da Moeda tendo Allende resistido durante cinco horas de bombardeamentos e ao avanço das tropas a mando do General Augusto Pinochet.
O relatório foi elaborado por uma equipa multidisciplinar, integrada por nove peritos chilenos e estrangeiros que começaram a trabalhar no caso em Maio, depois do corpo de Allende ter sido exumado por ordem do juiz Mario Carroza.
A senadora socialista Isabel Allende, filha do ex-presidente que governou o Chile entre 1970 e 1973, salientou que o relatório confirma a tese desde sempre defendida pela família. Falando à imprensa quando saía do Instituto de Medicina Legal, a senadora disse que “no dia 11 de Setembro de 1973, o Presidente Allende, perante as circunstâncias extremas que viveu, tomou a decisão de pôr termo à vida em vez de ser humilhado e viver qualquer outra situação”.
O médico espanhol Francisco Etcheverría, que desde Maio trabalhou junto de forenses, peritos de balística e outros especialistas, disse que a equipa “está em condições de assegurar que se trata de uma morte violenta de explicação médico-legal suicida”. Etcheverría acrescentou que os exames efectuados ao corpo não haviam demonstrado ter recebido o impacto de oito balas, como sustentam algumas versões. “Não encontrámos nenhuma prova dessa versão, pelo que não a partilhamos. Havia apenas um ferimento”, disse.
Colaboradores próximos do antigo presidente chileno relataram que depois de ter ordenado o fim da resistência, Salvador Allende retirou-se para uma sala, tendo ai disparado a espingarda automática, AK-47, que lhe havia sido oferecida por Fidel Castro. (Redacção / ABC Internacional)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Desidério Costa, na sua faceta equestre


Lisboa – O interesse que lhe comanda a vida é agora a criação de cavalos, a promoção de artes equestres e coisas correlativas. Ficou definitivamente para trás a política, o petróleo; sobram, ao que parece, uns interesses ditos residuais nos diamantes. Recentemente comprou em Portugal 12 cavalos puro sangue. Por essa altura foi também visto a assistir, embevecido, a um torneio internacional de salto a cavalo na Herdade da Comporta.

Fonte: africamonitor.net Club-k.net
Comprou 12 cavalos em Portugal
Tem uma fazenda na Funda, arredores de Luanda, chamada Lavra Gimunalu, que José Eduardo dos Santos, seu amigo desde tenra idade, não só inaugurou como visita amiúde, inclusive para montar. Dos seus 890 hectares, 30 estão reservados a um centro hípico, com escola de formação equestre integrada; o efectivo de que dispõe é já quase de quase 100 cavalos.

O objectivo que proclama é o de conseguir que Angola esteja representada nas provas de equitação, se não for nos jogos olímpicos de Londres, 2012, pelo menos nos do Rio de Janeiro, 2016.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Luanda. Assassinato de dois militantes do BD-Bloco Democrático


AMIGOS DO BLOCO DEMOCRATICO, BD. Este fim-de-semana foi Trágico aqui no Cacuaco. A Polícia MATOU 2 (dois) jovem a tiro! Eram ambos Militantes do BD. O primeiro no sábado dia 16/07/2011, Rui Castro André, tinha 40 anos, o segundo no dia 18/07/2011 com apenas 19 anos!!

In AMIGOS DO BLOCO DEMOCRÁTICO ANGOLA NO FACEBOOK

Fomos ao terreno, falamos com as famílias e com pessoas que estavam presentes na altura que os "srs agentes se assim se podem chamar"cometeram estes crimes, enquanto o Nosso Companheiro Francisco Guedes, estava na morgue do Hospital Maria Pia, a tentar resolver as autópsias dos nossos Irmãos Assassinados. Eu fui falar com o Sr. Comandante da Divisão do Cacuaco, onde fui informada que o Rui estava armado!!! Se o Rui estivesse armado e pronto a atirar, porque levou o tiro nas costas? Esta história está muito mal contada. Ainda há mais coisas, só que não convém expor por enquanto... o segundo jovem Jacinto, saiu com um grupo de mais sete jovens com bidões e bacias às quatro horas, para irem à procura de água, porque a EPAL partiu todos os tanques particulares e os moradores do bairro Paraíso, estão sem gota de água! Ao passarem a uns 50 metros da casa do 1º chefe da polícia, o Sr. lembra-se de abrir a janela e atira para o grupo, atingiu o jovem na perna direita e como não teve os primeiros socorros, faleceu. Como Angolana sinto Revolta, como as coisas são encaminhadas e tentam resolver estes CRIMES. Doeu Muito estar no meio daquelas famílias, completamente Destroçadas pela Dor. Está mesmo na Hora de dizer Basta. O BLOCO DEMOCRÁTICO não vai deixar que a Polícia continue a Matar. É esta Paz Podre, é este desenvolvimento, é esta a democracia que o PR/MPLA anunciam a todas as horas na TPA e nas Rádios? Muito Obrigada mas Não Queremos Mais... BASTA, CHEGA Sr. JES...
Imagem: Bairro de S. Pedro à Cuca, Luanda

sábado, 16 de julho de 2011

Pérola casa-se dentro de dias


Luanda - A cantora Jandira Sassingui “Pérola” esta de casamento marcado para o próximo dia 23 de Julho em Luanda. O seu noivo é Sergio Neto, director executivo da Semba e coordenador do Grupo de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional da Administração (GRECIA) afecto a casa civil da PR.

Fonte: Club-k.net
Felicidades ao casal
Ela é formada em direito pela “Universidade de Pretoria”, na África do Sul enquanto que o noivo é um jovem engenheiro formado em Portugal e com uma pos graduação feita na Inglaterra. Ambos conheceram-se em 2007, mas só no primeiro semestre de 2009 é que começaram a namorar. Em ocasiões passadas, a mesma considerou como “uma historia muito seria”.
Ao tempo em que iniciaram a ter aproximação amorosa, a cantora era vista com certa freqüência no gabinete da Semba Comunicação, o que precipitou rumores de que o namorado era um outro responsável daquela agencia angolana.
Nascida no Huambo, “Pérola” é originaria de uma família com influencia musical. O seu pai, fez parte de um grupo musical no planalto central, e a sua mãe fez parte do coro de uma Igreja cristã. O gosto pela musica começou a vincar-se na Namíbia, onde viveu nos anos noventa mas foi na África do Sul por intermédio da “Bue de Beats” que ela notabilizou se com o álbum “break”.

É considerada, uma das cantoras mais carismáticas no “music hall” , não obstante a predicados que lhe fazem ser uma pessoa “simples e humilde”.

domingo, 10 de julho de 2011

SINFIC: Gestores Portugueses Acusados De Hostilizar Técnicos Angolanos


Londres – Uma corrente de gestores portugueses ao serviço de uma notabilizada empresa de consultoria, SINFIC que opera a vários anos em Angola é acusada de procedimentos discriminatórios contra técnicos angolanos que fazem parte da mesma. O ambiente de discriminação é seguido de comentários segundo aos quais “Os portugueses auferem salários superiores a USD 2000 e com ajuda de custo acrescentado a outros privilégios que os angolanos não gozam. (Direito a refeições, telefone , placa de internet, e etc).

Fonte: Club-k.net
Empresa que presta consultoria ao regime
Nos comentários tecidos contra os gestores português da SINFIC são levantadas criticas segundo as quais não deixam crescer os técnicos angolanos ou que criam artifícios que levam ao seu desencorajamento resultando em auto demissão ou afastamento.

Nos últimos meses dois jovens funcionários angolanos (Irina e Vladir) foram despedidos de forma considerada injusta. No caso do último foi solicitado a digitalizar a cartografia de uma província, em uma semana, e em resposta terá dito aos seus superiores que “era impossível”. A reacção de Vladir foi entendida como “atitude revolucionaria” resultando em uma discreta penalização (retirada de competências.)

Em outras circunstancias, Vladir teria reivindicado aumento de salário em função de se ter licenciado, porém, um administrador Fernando Santos disse-lhe que se quisesse deveria seguir para trabalhar na sucursal da SINFIC do Lubango sob alegação de não haver mais espaço em Luanda. Após a recusa, acabaram por lhe retirar o trabalho tendo de seguida sido afastado sob pressão de um responsável brasileiro Eduardo Hoffmann que responde pela unidade de cartografia.

O brasileiro Eduardo Hoffamann que é identificado pelas suas reservas aos nacionais é um gestor que apesar de não possuir formação superior goza dos privilégios semelhantes ao dos gestores portugueses. Atribuem-lhe a fuga de quadros licenciados nos últimos meses ao qual substitui por amigos brasileiros.

Certa vez, foram enviados quadros para formação na África do Sul, porém, a inclusão ou escolha de 11 técnicos angolanos só foi possivel, em função da gestora de unidade, Ruth Saraiva descrita internamente como “justa”. É lhe reconhecida certa autonomia e liberdade de decisão.

A SINFIC tem um conselho de administração presidido por Fernando Santos, José Luís Pereira e um administrador Alexandre Nobre, todos eles portugueses. Faz ainda parte do conselho, António Carvalho “Tozé”, que esta a representar a parte dos acionistas angolanos (Grupo de generais com realce a Kundi Paihama). Embora seja o único angolano no conselho, António Carvalho é referenciado pela atitude dúbia e de pouco fazer pelos seus compatriotas.

Dos quadros intermédios, o mais próximo que esta da administração é Alfredo Carima (43), consultor comercial oriundo do gabinete de Fernando dos Santos “Nandó” /Kassoma e da FINTCH, empresa ligada ao ramo da informática de que foi director comercial. Tem a reputação de "muito competente". A dada altura, reportava a um superior identificado por Figueiredo, da unidade de gestão administrativa. Em ocasiões, a si desfavoráveis teria sido alvo de uma surda hostilização consubstanciada na retirada de uma viatura dada pela empresa. Esteve baseado num gabinete na Avenida de Portugal, tendo sido depois acolhido na sede central onde funciona como consultor junto ao conselho de administração. Passa por ser o elo de ligação com o gabinete presidencial ao qual prestam trabalho.

A Sinfic S.A., é na sua definição uma empresa internacional privada que actua na área de Sistemas e Tecnologias de Informação desde 1990 em Angola e Portugal e desde 1999 em Moçambique. Tem representação nas 18 províncias de Angola. Presta consultoria a Sonangol e a vários governos províncias de Angola. Um dos maiores projectos realizados pela empresa foi o recenseamento e a gestão de todo o processo eleitoral, fruto do contrato que fez com o Ministério da Administração do Território.

No ano antepassado, a Sinfic disputou o concurso para propostas do monopólio da feitura dos novos Bilhetes de Identidade. Agiu em seu favor como lobbista, o General Cirilo de Sá “Ita” que perdeu a batalha para a DGM - SISTEMAS Lda, a empresa do empresário chino brasileiro Minoru Dundo que é sócio do ex-chefe das comunicações da PR, Leopoldino Fragoso do Nascimento. Na altura, o Ministério das finanças recebeu ordens para passar por cima da abertura das propostas da SINFIC e entregar o contrato a DGM.