terça-feira, 31 de julho de 2012

Pés de lagartixa inspiram substância que pode colar até 260 kg em uma parede lisa


Durante anos, os biólogos foram surpreendidos com a força dos pés de lagartixa, que permitem que estes animais de 140 gramas produzam uma força adesiva equivalente a transportar 3 quilos por uma parede sem escorregar. Agora, uma equipe de cientistas descobriu exatamente como a lagartixa faz isso, levando-os a inventar a “Geckskin”, um dispositivo que pode segurar 260 quilos em uma parede lisa.
Lagartixas se sentem em casa quando ficam na vertical, inclinadas para trás. “Surpreendentemente, os pés da lagartixa podem grudar e desgrudar com facilidade, e sem resíduo pegajoso que permaneça na superfície”, diz o biólogo Duncan Irschick. Estas propriedades, alta capacidade de reversibilidade e adesão seca, oferecem uma possibilidade tentadora de materiais sintéticos que podem facilmente conectar e desconectar objetos pesados do cotidiano, como televisores ou computadores das paredes, bem como aplicações médicas e industriais, entre outras.
Esta combinação de propriedades nessas escalas nunca foi alcançada antes. “Nosso dispositivo Geckskin possui cerca de 16 centímetros quadrados, do tamanho de um cartão de índice, e pode manter uma força máxima de cerca de 260 kg quando adere uma superfície lisa como o vidro”, diz o cientista especializado em polímero, Alfred Crosby.
Para além da capacidade de colagem impressionante, o dispositivo pode ser liberado com um esforço insignificante e reutilizado muitas vezes sem perder a eficácia. Por exemplo, pode ser usado para colar uma televisão de 42 polegadas a uma parede, descolado com um puxão suave e reutilizado em outra superfície tantas vezes quanto for necessário, não deixando qualquer resíduo.
Esforços anteriores para sintetizar o tremendo poder adesivo dos pés da lagartixa foram baseadas nas qualidades de pêlos microscópicos em seus dedos do pé chamados cerdas, mas os esforços para levá-las a escalas maiores não tiveram sucesso, em parte porque a complexidade do pé da lagartixa inteiro não foi levada em conta. Como Irschick explica, um pé de lagartixa tem vários elementos que interagem, incluindo tendões, ossos e pele, que trabalham juntos para produzir aderência facilmente reversível.
Agora, os cientistas conseguiram descobrir um segredo simples para criar um dispositivo que pode lidar com pesos excessivamente grandes. Geckskin e sua teoria de apoio demonstram que as cerdas não são necessárias como desempenho para a lagartixa. “É um conceito que não foi considerado nas estratégias de outro projeto e que podem dar início a novas pesquisas sobre a aderência das lagartixas no futuro”, diz Crosby.
A principal inovação decobertafoi criar um adesivo integrado com uma almofada macia de um tecido duro, que permite que a almofada se “misture” sobre uma superfície para maximizar o contato. Além disso, como no pé da lagartixa, a pele é feita com um “tendão” sintético, produzindo um desenho que desempenha um papel chave na manutenção da rigidez e liberdade de rotação.
É importante ressaltar que o adesivo Geckskin usa materiais simples do cotidiano, tais como polidimetilsiloxano (PDMS), que é uma promessa para o desenvolvimento de um adesivo de baixo custo, resistente, durável e sem resíduos.
Os pesquisadores continuam a melhorar o design da Geckskin inspirando-se em lições da evolução dos pés da lagartixa, que mostram variação notável na anatomia. “Nosso projeto para Geckskin mostra o verdadeiro poder integrativo da evolução para o projeto sintético inspirador que pode finalmente ajudar os seres humanos de muitas maneiras”, diz Irschick.[ScienceDaily, Foto]

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Porque vemos homens como pessoas e mulheres como partes de corpo


Já sabemos que mulheres seminuas são consideradas objetos pelos homens e fato de que percebemos as pessoas de modo diferente dependendo de seu gênero não é segredo. Contudo, a diferença pode ser ainda maior do que imaginávamos: segundo estudo recente, nosso cérebro (incluindo o das mulheres) tende a perceber homens como “inteiros” e mulheres como “uma soma de partes do corpo”.
Essas duas formas de percepção são chamadas de “processamento global” e “processamento local”, respectivamente. “Processamento local é a base da forma como pensamos em objetos, tais como casas ou carros”, explica a professora de psicologia Sarah Gervais, coordenadora da equipe responsável pela pesquisa. “Já o processamento global evita que façamos isso com seres humanos. Não ‘dividimos’ pessoas em partes – exceto quando se trata de mulheres, o que é impressionante. Elas são percebidas da mesma maneira que objetos”.
No estudo, os participantes viam fotos de corpo inteiro de homens e mulheres de aparência e trajes comuns. Depois, eram mostradas duas imagens: a foto original e uma versão com pequenas modificações. Em seguida, os participantes tinham que dizer qual era a imagem original.
No caso das imagens de mulheres, as diferenças eram percebidas mais facilmente quando as regiões eram mostradas isoladamente. Quando se tratava de homens, os participantes tiveram mais facilidade em diferenciar as imagens mostradas por inteiro.
Fato curioso: esse fenômeno ocorreu independentemente do gênero dos participantes. Em outras palavras, a percepção das mulheres como uma “soma de partes” não era exclusividade masculina. Os pesquisadores não souberam explicar exatamente o que havia por trás do fenômeno. “Os homens talvez façam isso porque estão interessadas em companheiras em potencial, enquanto as mulheres podem fazê-lo para se comparar com as outras”, sugere Gervais.
A equipe pretende investigar mais o fenômeno para encontrar uma possível forma de atenuá-lo – e, quem sabe, combater a “objetificação” das mulheres.[Science Daily]

domingo, 29 de julho de 2012

Suspeito usa bomba nuclear para roubar bancos


A polícia de Prince George, nos Estados Unidos, está procurando por um homem que vem cometendo uma série de assaltos a banco ameaçando estar armado com uma bomba nuclear.
A polícia liberou imagens do suspeito, que parece ter roubado pelo menos quatro bancos desde dezembro.
O mais recente aconteceu no último domingo, pela manhã. O suspeito entrou e passou um bilhete para um caixa. O suspeito saiu a pé, com quantidade indeterminada de dinheiro.
A polícia afirma que o mesmo suspeito está ligado a outros três roubos de banco. A corporação afirma que em cada incidente o suspeito passou um bilhete onde escreveu que exigia dinheiro, ameaçando detonar uma bomba nuclear.
Mas, de acordo com a polícia, nas imagens ele não aparenta carregar nada parecido com uma bomba. Imagina se a moda pega! [WashingtonPost]

sábado, 28 de julho de 2012

Tiro com Arco


Tiro com arco (do latim arcus) — também conhecido como arqueria — hoje é um esporte olímpico e atividade recreativa. Na antiguidade os arqueiros eram uma fundamental força militar.
Os arcos antigos eram feitos de diferentes materiais, como chifre animal e maneira, formando lâminas de filbras que permitiam sua grande flexibilidade para dobrar sem quebrar, criando grande tensão. Esta tecnologia simples dos tempos antigos permitia fogo rápido com o treinamento correto e era uma formidável arma de guerra.
Os hunos, que surgiram da Ásia Central no século 4 a.C. eram tão famosos pela sua habilidade utilizando o tiro com arco. Os soldados europeus conquistados ficavam impressionados com sua capacidade de tiro rápido utilizando a arma. Por centenas de anos os segredos de tiro com arco dos hunos permaneceram um mistério.
Os hunos costumavam segurar as flechas na mesma mão com que seguravam o arco. No vídeo acima este arqueiro hungaro Lajos Kassai consegue acertar 12 alvos em movimento em apenas 17 segundos. Unindo as táticas de tiro com arco rápido e sua habilidade de desferir ataques enquanto montados em cavalos transformou os hunos em uma formidável máquina de guerra. Enquanto Lajos cavalga a 35 km/h ele consegue fazer seis tiros com arco em dez segundos enquanto seus alvos se moviam. As flechas dos unos, segundo Lajos, podiam atingir cavalos a centenas de metros de distância e até mesmo perfurar armaduras. Mesmo à cavalo eles conseguiram atirar para trás, nos inimigos que os perseguiam. Entre as forças de assalto móveis do mundo antigo a dos hunos está entre as melhores.

Hoje a arqueria é um esporte olímpico que premia a precisão. Sua forma mais popular é o tiro ao alvo com arco. As distâncias variam entre 18 a 25m para espaços fechados e de 30 a 90m para espaços abertos. A competição é dividida em fases de 3 ou 6 flechas com tempo limite para serem atiradas. Ao fim de cada fase o arqueiro vai até o alvo para marcar os pontos e recuperar suas flechas. O alvo possui dez círculos concêntricos valendo notas de 1 a 10. Ao final de cada faze os pontos dos tiros com arco são somados. Quando uma flecha toda na linha divisória entre os círculos lhe é conferida a pontuação maior.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

As mulheres só querem que os homens tentem entendê-las


Não é tão difícil quanto os homens pensam manter uma mulher feliz: tudo o que eles precisam fazer é tentar entender as suas emoções, mesmo que não tenham sucesso.
Para os homens, por outro lado, só importa saber se suas parceiras estão felizes. Se eles perceberem que ela está infeliz, e pode terminar o namoro, esse pensamento diminui a sua própria felicidade no relacionamento.
A felicidade das mulheres, no entanto, não diminui em face a insatisfação de um parceiro. Segundo um novo estudo, isso pode ser devido ao reconhecimento da mulher que o parceiro está envolvido no relacionamento.
“Pode ser que, para as mulheres, ver que seu parceiro está chateado reflete um certo grau de investimento do homem e engajamento emocional no relacionamento, mesmo durante tempos difíceis”, disse o pesquisador Shiri Cohen.
Então, o fato de seu parceiro estar passando por alguma emoção, mesmo negativa, ainda é uma boa notícia para as mulheres. Atenção, homens: prefira ficar triste do que indiferente!
Os pesquisadores estudaram 156 casais americanos (102 casais mais jovens e 54 idosos), em um relacionamento afetivo. 71% dos casais eram brancos, 56% eram casados e eles estavam juntos por 3,5 anos, em média.
Os participantes descreveram uma briga recente com o seu parceiro. Os pesquisadores gravaram essa discussão e pegaram clipes de 30 segundos de emoções positivas e negativas de cada parceiro.
Os clipes foram reproduzidos e os participantes responderam questionários sobre seus próprios sentimentos, o que eles pensavam que seu parceiro estava sentindo, e sua satisfação com o relacionamento.
Nos casais em que os homens entenderam que a parceira estava com raiva ou chateada, as mulheres relataram maior satisfação
no relacionamento. Na verdade, mesmo quando o cara entendeu tudo errado, dizendo que a parceira estava feliz quando ela estava na verdade chateada, as mulheres relataram satisfação alta com o relacionamento, ao sentir que ele estava tentando entendê-la.
Esta capacidade de empatia, ou entender as emoções dos outros, pode aumentar a satisfação no relacionamento, segundo pesquisas anteriores.
A precisão dessas estimativas só entrou em jogo quando os homens foram questionados sobre a sua felicidade emocional: homens que adivinharam precisamente os sentimentos felizes da sua parceira estavam mais satisfeitos com seus relacionamentos.
Homens que precisamente entenderam as emoções negativas de suas parceiras, o que pode sinalizar um rompimento iminente, tinham menor satisfação no relacionamento.
A pesquisa é particularmente importante para os terapeutas de casais, para ajudar ambos os parceiros a aumentar a conexão empática e ler as emoções uns dos outros. “Ajudar os parceiros a sintonizar emoções negativas pode ser particularmente importante, especialmente para as mulheres, já que compreender o desconforto de um parceiro pode melhorar a satisfação no relacionamento”, diz Cohen.[LiveScience]