quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Isaías Samakuva, candidato da UNITA às Eleições Gerais




Luanda - Isaías Ngola Samakuva, Presidente da UNITA, eleito em 2003 e reeleito quatro anos depois, é o candidato do maior partido angolano da oposição às Eleições Gerais.

Fonte: Lusa Club-k.net
Filho de Henrique Ngola Samakuva e de Rosália Ani Ulundu, nasceu no dia 08 de Julho de 1946, em Silva Porto-Gare (actual Kunje), na província do Bié, no planalto central de Angola.

Em 1970, foi professor na Missão Evangélica de Camundongo. De seguida, tirou o curso de teologia no Seminário de Dondi, onde tornou-se pastor evangélico.

A entrada formal na UNITA deu-se em 1974 e, um ano mais tarde, foi admitido como funcionário do Ministério do Trabalho, no então Governo de Transição de Angola.

Em 1976, devido à insegurança política, retirou-se para as matas e instalou-se numa das bases da UNITA na então Região Militar 25, tendo transitado depois para a Região 45, onde ocupou o cargo de chefe de gabinete do posto de comando, chefiou o gabinete do ex-líder Jonas Savimbi e coordenou a logística da UNITA na denominada Frente Sul.

Depois do fracassado acordo de paz assinado em Lisboa (1991) e do Protocolo de Lusaca (1994) foi constituído, em Luanda, o Governo de Unidade Reconciliação Nacional. É nesta época que Samakuva regressa a Angola para liderar a delegação do partido na Comissão Conjunta constituída para acompanhar a aplicação do Protocolo de Lusaca.

Em 2000, foi indigitado chefe da missão externa da UNITA e, na sequência da morte de Jonas Savimbi, em combate, a 22 de Fevereiro de 2002, regressou a Angola para discutir o cessar-fogo no âmbito do Protocolo de Lusaca.


Porque as pessoas dão choque?


O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano (ou qualquer outro animal).
O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra (porque ele passa por regiões fundamentais do nosso corpo, como nosso coração).
Até aí, tudo bem. Só tem um probleminha: às vezes, a gente leva choque só de encostar em objetos ou outras pessoas, que aparentemente não deveriam dar choque por não estarem ligados à corrente elétrica. Certo?
Errado.
Infelizmente, não é preciso estar ligado a uma corrente elétrica para conduzir eletricidade. O corpo humano, por exemplo, é condutor de eletricidade, assim como outros materiais.
Choques improváveis
Nosso corpo é geralmente eletricamente neutro: isso significa que apresenta, em sua estrutura, o mesmo número de prótons e elétrons. Porém, nós podemos apresentar desequilíbrio nesse número.
Esse desequilíbrio geralmente ocorre através do acúmulo de cargas estáticas. A eletricidade estática é a carga elétrica em um corpo cujos átomos apresentam um desequilíbrio em sua neutralidade.
Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo está carregado negativamente. Quando existem menos elétrons que prótons, o corpo está carregado positivamente.
Esse acúmulo é normalmente provocado pelo processo de eletrização por atrito, que é mais expressivo em dias secos. Isso porque o ar seco dificulta a dissipação da carga elétrica, o que favorece o choque. Gotículas de água em suspensão, ao contrário, facilitam a dispersão. Nos dias úmidos, então, essa sensação é mais rara.
O carro, por exemplo, atrita com o ar quando se movimenta. Ele até pode acumular um pouco de carga elétrica, mas essa se dissipa por meio de qualquer saliência no veículo, como a antena (este é o princípio do para-raios).
Ou seja, o carro não é um bom condutor de eletricidade. Mas, como já dissemos, nós somos. E nós podemos acumular cargas elétricas devido ao atrito entre a nossa roupa e o tecido do banco do veículo, por exemplo, principalmente nos dias de inverno seco, quando as pessoas usam blusas de lã, material que se eletriza facilmente por atrito.
Abaixo você pode ver como este fenômeno é perigoso em postos self service. A moça neutralizou sua carga quando tocou no carro para abrir a tampa do tanque, mas quando entrou no carro novamente durante o abastecimento o atrito de suas roupas com o banco a recarregou eletricamente. Quando ela tocou na bomba de combustível inflamou a gasolina que evaporava do tanque.
No processo de eletrização por atrito, os corpos atritados adquirem cargas de mesmo módulo, porém de sinais opostos, ficando carregados eletricamente. E o que acontece quando eles tocam em outro corpo condutor? Choque!
A diferença na quantidade de cargas positivas e negativas ocasiona o movimento ordenado dessas cargas elétricas, gerando a corrente elétrica. A passagem dessa corrente por um determinado corpo (condutor) é o que ocasiona o choque elétrico.
Claro que o choque elétrico, nesses casos, é de baixa intensidade, e o desconforto parece ser maior por que, em geral, somos pegos “desprevenidos”. A duração do choque também é bastante curta, porque logo as cargas se neutralizam.
Além das pessoas, objetos também podem ficar eletricamente carregados.
Por exemplo, nós falamos que o volante do veículo e outros materiais que o motorista mantém contato são maus condutores de cargas elétricas. Agora, se a pessoa toca na porta do carro que, por ser feita de metal, é boa condutora de cargas elétricas, pode sentir um choque.
Ainda assim, ironicamente, somos nós que estamos “dando choque” no carro, já que somos nós que estamos descarregando cargas elétricas nele.
E porque tem algumas pessoas que “dão mais choque” que outras, ou seja, dão choque com mais frequência? Teorias da conspiração à parte, isso pode ter a ver com o fato dos materiais e situações a que ela é exposta diariamente. Por exemplo, uma pessoa que trabalha com equipamentos elétricos está em constante contato com materiais carregados e condutores.
E tem como fugir dos choques inesperados? Não totalmente. Isso porque milhares de situações diárias levam a eletrização por atrito, e são muitas pessoas e objetos condutores ficando carregados e encostando uns nos outros.
Por exemplo, é comum crianças reclamarem que levaram algum choque depois de descerem em escorregadores de plástico. O atrito pode as deixar carregadas e, ao tocarem em outras crianças ou encostarem em grades metálicas, elas descarregam eletricamente, levando choque.
Usar uma toalha no banco do carro ou no escorregador, por exemplo, diminui o atrito e a eletrização, mas quem faz isso, não é mesmo?
Outra coisa que gera carga elétrica é usar uma meia fina e esfregar os pés em um tapete (atrito). Se quiser fazer a experiência em casa, vai poder comprovar que ficou carregado descarregando sua carga em outra pessoa (mas, por favor, seja bonzinho e garanta que a pessoa está disposta a levar um pequeno choque antes de eletrizá-la, legal?).[UOL, PSF, Abril, Fisica2100, AdoroFísica, BrasilEscola]
Agradecimentos: a leitora Mariana Kaminski, pela sugestão de artigo.
Assista ao vídeo aqui

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Carro dobrável está próximo de virar realidade


Carros com uma única porta já são conhecidos, assim como carrinhos de bebê dobráveis. Agora, existe um carro com essas duas características combinadas: o Hiriko, carro elétrico dobrável que foi apresentado ontem em Bruxelas pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.
O pequeno veículo não é apenas um carro inteligente: ele pode ser dobrado para minimizar a quantidade de espaço que ocupa. Dobrados, três desses veículos cabem em uma vaga de estacionamento comum.
Fazer um carro que pode ser dobrado não é tão simples como adicionar algumas dobradiças. O Hiriko tem um único pára-brisa que abre para cima, uma porta, e cada uma das quatro rodas tem um motor de acionamento, direção, freios e suspensão, deixando o interior do carro organizado e livre para ser dobrado.
As rodas dão ao carro um raio de viragem do ponto zero, podendo girar no lugar em que estão com velocidade suficiente para dirigir com segurança nas ruas da cidade. O preço aproximado do carro dobrável deve ser de cerca de 16.355 dólares (aproximadamente 28.300 reais).
Embora seja possível que o veículo seja vendido individualmente, é previsto que ele faça parte de projetos de uso compartilhado, como os programas de compartilhamento de bicicletas que são populares em muitas cidades europeias. San Francisco, Berlim, Barcelona, Malmö e Hong Kong já demonstraram interesse no programa.
Confira a galeria completa de fotos do protótipo Hiriko revelado em Bruxelas. [TheVerge]

5 reações químicas “impossíveis”


Química é um campo complicado. Os elementos são muito variados, e suas interações às vezes podem ser imprevisíveis e muito estranhas. A história está cheia de momentos onde ninguém acreditava que aquilo fosse possível, mas aconteceu. Aqui vão cinco reações que deveriam ser “impossíveis”:
5 – O Paradoxo do cristal
Em 1984, o químico de Israel Dan Shechtman afirmou ter encontrado uma forma “quasicristalina” de simetria dos átomos em alguns sólidos. Outro quiímico, Linus Pauling, afirmou: “Não existe isso de quasicristal, apenas quasi-cientistas”.
E por isso Shechtman tinham mais satisfação do que o comum quando subiu ao palco, em Estocolmo, em dezembro do ano passado, para receber o Nobel de química. Ele foi ousado – e estava certo.
No começo dos anos 80, Shechtman estava atirando raios de elétrons em misturas de metais. Ele analisou os padrões de interferência, permitindo que determinasse o formato dos átomos internos.
Um padrão de interferência nitidamente definido é sinal de uma estrutura cristalina regular. Mas entre as misturas que ele estudou, um lindo padrão formado pelo alumínio e o manganês não fez sentido. Ele sugeria um cristal com uma simetria do pentágono. Mas as leis dos cristais diziam que os átomos não podem estar arranjados dessa maneira, assim como pentágonos não podem preencher um piso sem deixar buracos.
Pauling não era o único cético na história. Quando Shechtman insistiu na sua ideia, ele foi convidado a se retirar do grupo de pesquisa e teve muita dificuldade em conseguir publicar suas descobertas.
De fato, a resposta para a discussão estava lá. Na década de 70, o matemático Roger Penrose descobriu que dois azulejos no formato de diamantes podiam cobrir um plano sem deixar buracos e sem repetir o padrão. O padrão dos átomos de Shechtman nunca se repetia exatamente, e por isso não formava um cristal perfeito; era um “quasicristal”.
Desde então, muitos outros cristais desse tipo foram encontrados. Estruturas similares estão em vários polímeros e até em um fragmento de um meteorito encontrado na Sibéria. Em 2010, uma equipe liderada por Valeria Molinero até sugeriu que a água, quando confinada em pequenas aberturas, pode congelar e formar um gelo quasicristal.
4 – Entropia em ambas as direções
Para Boris Belousov, a justiça veio muito tarde. Quando o bioquímico soviético ganhou o prestigioso prêmio Lenin, em 1980, já tinha morrido há 10 anos.
Pelo menos ele viveu o suficiente para ver o desprezo dado ao seu trabalho virar uma grande aceitação. Na década de 50, Boris inventou um coquetel de ingredientes químicos que conseguia imitar a glicólise, o processo pelo qual as enzimas quebram os açucares. A mistura passava de incolor para amarela conforme a reação acontecia.
Mas então algo incrível ocorreu: o coquetel ficou incolor novamente. E depois amarelo. E depois incolor. Passou a oscilar repetidamente entre os dois estados.
Isso era inaceitável. Uma reação que fosse espontaneamente para ambas as direções ia contra um dos ditos mais sagrados da química, a segunda lei da termodinâmica. As mudanças de estado no universo são acompanhadas de entropia – em outras palavras, é preciso deixar as coisas menos ordenadas do que estavam antes. A entropia não pode aumentar em ambas as direções em uma reação química. Belousov estava sugerindo algo insano.
De fato, Belousov não foi o primeiro a observer o evento. Em 1921, o químico americano William Bray confirmou oscilações similares quando o peróxido de hidrogênio regia com íons iodados. Mas ninguém acreditou nele, também. E Belousov não conseguia publicar sua descoberta.
A fama só veio quando o compatriota Anatoly Zhabotinsky modificou a reação original para revezar as cores do azul para o vermelho – uma mudança muito drástica para ser ignorada. Conforme as novidades da reação “Belousov-Zhabotinsky” (BZ) viajavam para o ocidente, no fim da década de 60, uma explicação começou a se cristalizar. As oscilações acontecem porque a reação inicial gera componentes intermediários que são auto catalíticos, aumentando sua própria produção. Ao mesmo tempo, alguns dos componentes resultantes iniciam um segundo ciclo autocatalítico que regenera os ingredientes do primeiro.
Mas as oscilações não duram para sempre: se deixadas, lentamente elas param, e a mistura fica em um estado imutável. Elas são um exemplo de um fenômeno transitório sem equilíbrio. A termodinâmica lida apenas com estados equilibrados, por isso a segunda lei não está ameaçada.
Mas se a reação BZ for constantemente alimentada com ingredientes frescos, e os produtos finais forem removidos, as oscilações continuam indefinidamente. Esse processo é importante para algumas reações industriais e até mesmo na glicólise real.
3 – Túnel de escape quântico
É muito frio no espaço. Então, a origem de algumas moléculas complexas, encontradas por lá, como os polímeros, é um mistério.
A maior parte das reações químicas procede através da formação de moléculas intermediárias de alta energia, que se arranjam para formar produtos de menor energia. Geralmente na forma de calor, a energia é necessária para cruzar a barreira dos reagentes. De acordo com a teoria “cinética” padrão, quase todas as moléculas nas frígidas nuvens de gás interestelares não teriam energia suficiente para reagir.
Na década de 70, o cientista soviético Vitali Goldanski desafiou esse dogma. Seus experimentos mostraram que certas moléculas envolvidas em reações de polímeros continuavam a acontecer mesmo quando resfriadas até menos 269,15 graus Celsius, um pouco mais quente do que as partes mais frias do espaço. O formaldeído, um componente comum nas nuvens moleculares, pode se unir em cadeias de polímeros com centenas de moléculas, usando uma ajuda de raios gama ou elétrons energizados – elementos que estão viajando pelo universo.
Como isso era possível? Goldanski argumentou que a ideia convencional estava esquecendo um elemento crucial. As leis quânticas ditam que partículas como os átomos e os elétrons envolvidos em reações químicas podem cruzar as barreiras energéticas, mesmo que aparentemente não haja energia suficiente. Isso acontece através de um processo chamado “túnel”. O cientista disse que no frio espaço, esse processo de canalização mantém as coisas acontecendo.
O trabalho de Goldanski foi uma curiosidade na época, mas o princípio quântico hoje está bem estabilizado. Algumas reações biológicas, catalisadas por enzimas, são mais eficientes do que a teoria cinética porque envolvem o movimento de íons de hidrogênio – prótons solitários que são mais inclinados ao túnel quântico.
Mas ainda assim podem acontecer surpresas. Em junho do ano passado, Wesley Allen e seus colegas prenderam uma molécula super reativa, livre de radicais, chamada de metilhidroxicarbono em uma matriz de argônio sólido, a menos 262,15 graus Celsius. Ela tem elétrons sem par que são predispostos a reagir rapidamente – mas não a essas temperaturas.
Não apenas a molécula reagiu, mas também formou o produto errado. A molécula pode se rearranjar para formar ou acetaldeído ou álcool vinil, mas a barreira energética para o segundo é menor, então mais dele é esperado. Ao invés disso, formou-se uma quantidade muito grande de acetaldeído.
Allen propõe que apesar da barreira para formar o acetaldeído ser maior, ela é também mais curta, tornando o processo do túnel mais fácil. Ele afirma que isso “foi um choque para a maioria dos químicos”.
2 – Forçando os gases nobres a trabalhar
Você se lembra da escola, quando ensinaram nas aulas de química que os gases inertes ou “nobres” não reagiam?
A história desses elementos, empilhados à direita na tabela periódica, dá amplo suporte para essa visão. Após a descoberta do gás argônio, em 1894, o químico francês Henri Moissan o misturou com flúor, o elemento reativo que ele havia isolado em 1886, junto com faíscas para uma boa mistura. Resultado: nada.
A teoria das ligações químicas explicava o porquê. Os gases nobres estão cheios de elétrons, então não podem compartilhar com outros átomos.
O influente químico Linus Pauling foi um dos maiores arquitetos dessa teoria, mas sem desistir imediatamente dos gases nobres. Na década de 30, ele conseguiu uma rara amostra de xenônio e convenceu seu colega Don Yosta a tentar reagir com o flúor. Após muita tentativa, Yost conseguiu apenas corroer as bordas do frasco de quartzo.
Após isso, só um louco iria querer fazer compostos de gases nobres.
O químico inglês Neil Bartlett não tentou contrariar a sabedoria convencional; só começou a seguir a lógica comum. Em 1961, ele descobriu que o composto de platina hexafluorida (PtF6), formado três anos antes, era um poderoso oxidante. A oxidação, que remove elétrons de um elemento ou composto químico, leva o nome do oxigênio porque ele é incomparável nessa função. Mas Bartlett descobriu que a PtF6 podia oxidar o oxigênio, arrancando os elétrons e criando um íon positivo.
No começo do ano seguinte, Barlett estava preparando uma aula e viu um gráfico de “potências de ionização”. Esses números contam a quantidade de energia necessária para remover um elétron de várias substâncias. Ele percebeu que o potencial de ionização do xenônio era quase igual ao do oxigênio. Se a PtF6 podia oxidar o oxigênio, que tal o xenônio?
A mistura do gás vermelho de PtF6 e o xenônio incolor respondeu a questão. O vidro imediatamente ficou coberto por um material amarelo. A fórmula do composto formado era XePtF6, o primeiro composto de gases nobres.
Muitos outros foram formados depois. Alguns são muito instáveis: Bartlett quase perdeu um olho estudando o dióxido de xenônio. Mesmo hoje, os gases nobres continuam a surpreender. O ganhador do Nobel, Roald Hoffmann, admite ter ficado chocado quando soube que, em 2000, químicos de Berlim formaram um composto de xenônio e ouro – um metal que é supostamente nobre e não reativo.
Então não acredite em tudo que contam na escola. Os gases nobres continuam sendo os elementos menos reativos por aí, mas parece que você pode fazer de tudo com a química.
1 – Ménage à trois atômico
Uma ligação química é a união de dois átomos. A ideia de que, em algumas ocasiões, um terceiro átomo se unisse a essa ligação era tão ofensiva que quando foi proposta pela primeira vez quase provocou uma guerra.
Tudo começou nos anos 40, com tentativas de explicar certas reações de moléculas orgânicas que envolviam a mudança de grupos carregados negativamente. Se um desses grupos sumia, sobrava um íon contendo um átomo de carbono carregado positivamente. De acordo com as teorias, o grupo de substituição deveria se ligar no mesmo lugar, no átomo positivo. Mas isso não acontece sempre.
Alguns químicos, em particular Saul Winstein, deram uma surpreendente afirmação: que a carga positiva estava rodeada em um arranjo triangular, com três carbonos. [NewScientist]