Samia
Yusuf Omar, da Somália, ficou na memória do mundo do desporto pela sua
participação na corrida dos 200 metros nos Jogos Olímpicos de Pequim. Não
chegou a correr em Londres e morreu a tentar chegar a Itália para poder treinar
melhor.
http://visao.sapo.pt
A atleta da Somália ficou mundialmente conhecida
pela forma como lutou até ao fim, na corrida dos 200 metros de atletismo, em
Pequim, perante adversárias mais preparadas e rápidas.
Samia nasceu em 1991. Era a mais velha de uma
família com seis filhos, o pai era vendedor de fruta e acabou por ser uma das
vítimas da guerra civil.
Em Maio de 2008, Sâmia foi coroada campeã africana
dos 100 metros e esteve presente nos Jogos Olímpicos de Pequim, com apenas 17
anos de idade.
Mas o que faz a história de Sâmia estar em destaque
esta segunda-feira na imprensa transalpina é o seu desfecho triste: A
velocista da Somália embarcou na Líbia rumo a Itália e o barco acabou por
naufragar. Ninguém sobreviveu. O treinador Mustafa Abdelaziz, confirmou ao
jornal italiano "Corriere della Sera" que a atleta embarcou para
tentar prosseguir a sua carreira desportiva em Itália.
A mãe, Abdelaziz, recordou que vendeu um pequeno
pedaço de terra para financiar a sua viagem e só pretendia que ela conseguisse
realizar o seu sonho e ter uma vida longe da guerra.
"Foi uma bela experiência, transportei a
bandeira do meu país, caminhei ao lado de milhares de atletas de todo o
mundo", disse na altura Samia.
No Mar Mediterrâneo terminaram todos os seus
sonhos.
VEJA O
VÍDEO com a prova de 2008 aqui
Imagens: merianmi.wordpress.com
topnews.in
É muito triste o que os conflitos trazem e derrubam o sonho de muita boa gente,tudo devido a ambição de um punhado de homens sem escrúpulos,que um dia terão a justiça divina... é muito triste minha terra minha África porque?tudo por um sonho. os meus sentimentos mais profundos a família.
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