sábado, 11 de agosto de 2012

Pessoas desonestas se sentem mais inteligentes do que as outras ao trapacear


Com tantos casos de corrupção no Brasil, você já parou para pensar se nossos políticos se sentem pelo menos um pouquinho mal por desviar milhares – ou até milhões – de reais do dinheiro público que deveria ser revertido para a população? De acordo com um novo estudo, a resposta para essa questão é desagradável: ao invés de se sentirem mal, a maioria dos trapaceiros se sente bem por cometer fraudes.
Pesquisadores da Universidade de Washington (EUA), London Business School (Reino Unido), Universidade Harvard e Universidade da Pensilvânia (EUA) estão fazendo uma série de estudos para descobrir como os trapaceiros se sentem quando praticam atos irregulares. A maioria deles tem sentimentos positivos e se sente bem quando enganam pessoas. Bizarro, não?
A explicação é que quando uma pessoa desonesta consegue enganar outras para desviar dinheiro, por exemplo, ela se sente mais inteligente e esperta que as demais. Esse sentimento positivo é superior às emoções negativas decorrentes de um comportamento imoral.
Não é necessário desviar milhões para que os trapaceiros se sintam bem. Quantias mínimas de dinheiro já fazem com que a pessoa se sinta bem por ter enganado outra. Isso explica o porquê pessoas que já são muito ricas se envolvem em fraudes financeiras.
Os pesquisadores acreditam que as fraudes podem proporcionar não só benefícios financeiros, mas também grandes recompensas psicológicas que podem motivar as pessoas a se comportarem de forma antiética outras vezes. [DailyMail/WSJ]

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