Com tantos casos de corrupção no Brasil, você
já parou para pensar se nossos políticos se sentem pelo menos um pouquinho mal
por desviar milhares – ou até milhões – de reais do dinheiro público que
deveria ser revertido para a população? De acordo com um novo estudo, a
resposta para essa questão é desagradável: ao invés de se sentirem mal, a
maioria dos trapaceiros se sente bem por cometer fraudes.
Pesquisadores da Universidade de Washington
(EUA), London Business School (Reino Unido), Universidade Harvard e
Universidade da Pensilvânia (EUA) estão fazendo uma série de estudos para
descobrir como os trapaceiros se sentem quando praticam atos irregulares. A
maioria deles tem sentimentos positivos e se sente bem quando enganam pessoas.
Bizarro, não?
A explicação é que quando uma pessoa
desonesta consegue enganar outras para desviar dinheiro, por exemplo, ela
se sente mais inteligente e esperta que as demais. Esse sentimento
positivo é superior às emoções negativas decorrentes de um comportamento
imoral.
Não é necessário desviar milhões para que os
trapaceiros se sintam bem. Quantias mínimas de dinheiro já fazem com que a
pessoa se sinta bem por ter enganado outra. Isso explica o porquê pessoas que
já são muito ricas se envolvem em fraudes financeiras.
Os pesquisadores acreditam que as fraudes
podem proporcionar não só benefícios financeiros, mas também grandes
recompensas psicológicas que podem motivar as pessoas a se comportarem de forma
antiética outras vezes. [DailyMail/WSJ]
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