segunda-feira, 15 de abril de 2013

Porta-voz do MPLA sobrevive tentativa de suicídio


Luanda -  O escritor e deputado do MPLA, Fragata de Morais, foi internado de urgência a semana passada numa das clínicas mais conhecidas de Luanda na sequência de uma grave intoxicação provocada pela ingestão de cerca de 40 comprimidos da linha dos denominados calmantes, como são os xanaxes e os diezpans.

Fonte: Club-k.net
Ingeriu 40 comprimidos
Em principio a situação clínica de Fragata de Morais está controlada, encontrando-se o mesmo já fora de perigo de vida, de acordo com as informações chegadas ao nosso conhecimento, que são omissas em relação ao tempo que o escritor ficou internado.

Ao que o CK conseguiu apurar, este incidente parece configurar um potencial caso de suicídio, na sequência de uma depressão em que Fragata de Morais mergulhou nos últimos tempos como resultado de alguns problemas que o escritor e porta-voz do Comité Provincial de Luanda do MPLA estaria a atravessar.

A confirmar-se a tese do suicídio, um dos problemas que se relacionam com a sua draconiana decisão de pôr fim a sua vida, tem a ver com o tratamento dado a um pedido de direito de superfície na Ilha de Luanda onde Fragata de Morais tem a sua residência há já muitos anos.

A solicitação ter-lhe-á sido recusada pelo próprio Governador Bento Bento de quem ele é subordinado directo e um dos colaboradores mais activos no aparelho partidário que controla Luanda, onde Fragata de Morais se tem destacado para além de ser o único elemento de raça branca, por posturas públicas bastante agressivas contra os partidos da oposição e as sensibilidades mais críticas da sociedade civil.

Admite-se e tendo em conta a sua própria natureza intelectual que Fragata de Morais hoje já com cerca de 70 anos de idade, em termos de consciência também possa a estar ser vítima de algum complexo mais freudiano ao nível do sentimentos de culpa e de remorso, sobretudo depois da estrutura de que é membro ser apontada como a grande mentora e  instigadora da utilização da violência física sem limites para conter o ímpeto das manifestações antigovernamentais em Luanda.

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