--»Esta senhora na fotografia vai inspirar a muitas mulheres mas ao mesmo tempo a sua história vai entristecer a todos nós. Se quiser saber mais, não pare de ler. Elizabeth Coleman, mais conhecida por "Bessie", foi uma lindíssima mulher negra de descendência africana cuja história já devia ser conhecida pelo menos em África. Ela foi a PRIMEIRA MULHER NEGRA-AFRICANA-AMERICANA a tornar-se PILOTO no mundo. Nasceu no dia 26 de Janeiro de 1892 no estado de Atlanta, USA, e sempre demonstrou muita vontade de voar. Ver os pássaros a voar no céu lhe intrigava, mas também lhe inspirava. Sonhava poder algum dia pilotar aquela máquina nova chamada avião que na altura só homens brancos pilotavam. Negros, e principalmente mulheres, eram considerados inaptos para estudar aviação. Mas "Bessie" Coleman estava determinada a romper esta barreira e partiu para Chicago aos 23 anos para trabalhar como manicure e juntar um dinheiro. Naquela cidade, as historias dos pilotos de guerra da primeira guerra mundial lhe aumentaram a vontade de querer pilotar aquela máquina. Quando achava que já tinha dinheiro suficiente, Bessie, determinada, dirigiu-se a uma escola de aviação para inscrever-se como aluna de pilotagem. Apenas lhe olharam de baixo acima, e foi imediatamente rejeitada por ser negra, ainda por cima pobre. Mas Bessie não desistiu. Pegou no dinheiro que tinha juntado e decidiu entrar numa escola de francês, onde aprendeu a língua. Bessie tinha um plano: "já que aqui no meu país não me deixam ser piloto so por ser negra, vou tentar em França". Depois de aprender o francês, Bessie, sempre determinada, e já com alguns contactos feitos, parte para França, onde se matricula na altura famosa Caudron Brother's School of Aviation. Em apenas 7 meses, e com uma perfomance impressionante, Bessie se tornou na primeira mulher negra do mundo a conseguir um diploma internacional de aviação e o seu primeiro VOO nos EUA foi realizado em 1922, para o espanto de milhares de pessoas; como já sabia que por ser negra dificilmente conseguiria vaga em alguma companhia, Bessie pensa a princípio em abrir uma escola de aviação para africanos-americanos. O plano não deu certo, e Bessie decide comprar um avião para realizar espectáculos de voo ao público. Os seus shows de voo atraiam centenas de pessoas, pelo facto de ser mulher, e negra. Durante a preparação de um destes espectáculos de voo, o avião da Bessie apresentou graves falhas técnicas; amigos e familiares aconselharam a Bessie a não usar mais aquele avião porque estava velho, mas no mesmo dia, e porque Bessie precisava continuar os ensaios para o próximo espectáculo de voo, ela voltou a entrar no avião com o seu mecânico e agente publicitário, o afro-americano William Wills. Esse seria o último voo da sua vida. Enquanto ela experimentava um salto do avião para abrir o pára-quedas, a ignição do salto falhou e lhe lançou com muita força para o ar e o pára-quedas não abriu, caiu de uma altura de 2000 pés e teve morte imediata ao cair no chão. O seu mecânico descontrolado, perdeu o controle do avião e embateu com o avião no chão que logo depois explodiu e morreu queimado. Bessie tinha apenas 33 anos, e na idade de Cristo terminava a carreira desta jovem corajosa que desafiou as barreiras do racismo e demonstrou que nós os negros...YES WE CAN!
Felizarda Baronesa Mayomona. Facebook
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