“Mama! Que desgraça, matei o Lolo, porque violou a Nayo”, foi o que disse a ré Nerika Loureiro, quando na manha do infausto, foi bater a porta da sua mãe para pedir socorro.
Uma frase já conhecida ao longo do processo de julgamento que levou 8 secções e 27 declarantes, tendo sida fundamental no processo de decisão do juiz da causa. A ré Nerika Loureiro de 32 anos de idade, ex-esposa de Lopo Loureiro de 34 anos de idade foi condenada na últma quarta-feira há 17 anos de cadeia e um total de três milhões e cinqüenta mil kwanzas à pagar a família da vítima.
O juiz da 7ª Secção de Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, António Morais, teve de apurar as circunstâncias da realização do infausto acontecimento que abalou a sociedade Luandina e não só.
Segundo rumores posto a circular no próprio tribunal, a morte do jovem Lopo Loureiro “LOLO”, deu-se ao influente processo do BNA, “como gestor de contas do BPC Lolo é chave no processo BNA”, justificando ser ele uma das pessoais fundamentais para o esclarecimento de alguns casos até ao momento escalmoltiados pela natureza do processo. Lolo daria esclarecimento do roubo do Banco Nacional de Angola, “Lolo foi morto para não descobrir os tubarões. Onde a Nerika terá acompanhada o assassinato do seu esposo e lhe foi dita que se denunciasse perderia todos os membros da sua família”. Reforçou.
Em relação o estado da ré, os dados dão conta da possibilidade pelo trauma vivido.
Sabe-se que por volta 21horas e 45 minutos do dia 1 de Abril de 2010, (data do assassinato), Lopo Loureiro enviou uma mensagem para um dos seus colegas do Banco de Poupança e Crédito (BPC) avisando-o que a sua família havia chegado bem vinda de Portugal e que levava a sua sogra à casa. De seguida o casal deixou a senhora Beatriz da Conceição na sua residência e rumou para o seu apartamento no bairro Nova Vida.
Para está corrente a morte do jovem Lopo Loureiro deu-se por volta das duas horas da manhã na sua residência, em Nova Vida, algumas horas depois de ter ido buscar a sua esposa no Aeroporto Internacional de Luanda 4 de Fevereiro.
A acusada chegara à Angola por volta das 18 horas e 40 minutos do dia 31 de Março, num dos aviões da TAAG que fazia a escala Lisboa-Luanda, em companhia da sua mãe Beatriz da Conceição e dos seus dois filhos, Naió e Ângelo Loureiro, de dois anos e de dez meses, respectivamente. A jovem que trabalhava na Sonair, se deslocara à Portugal para gozar ferias de 15 dias com a mãe e os filhos e aproveitou fazer check up médico.
Angola24horas.com
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