Maputo (Canalmoz) - Foi uma perfeita simbiose
entre o estético e o belo, a que perto de 1.500 espectadores puderam assistir
na madrugada do último sábado, no show que deu início às celebrações dos 30
anos de carreira artístico-musical do compositor e intérprete Stewart Sukuma.
A noite viria a atingir o clímax, quando se
procedeu ao pré-lançamento do perfume de marca Fusion - uma marca registada de
Stewart Sukuma - uma fragrância deliciosa e envolvente, chave da elegância,
obra de Lourenço Lucena, um perfumista português, membro da “Société Française
des Perfumeurs”.
Tratou-se de um concerto multicultural, com o
alto patrocínio da mcel numa produção da Conga Eventos, que abrangeu vários
ritmos tradicionais, durante o qual Stewart, acompanhado pela banda Nkuvu, fez
uma reedição dos álbuns “Afrikiti” e “Nkhuvu”.
O guarda-roupa e a coreografia tradicional
moçambicana foram o denominador comum naquela noite de inverno, aquecida com
sucessos de Stewart como “Sumanga”, “Música Quente”, “Julieta” para traçar o
percurso do músico até então.
Este músico, de créditos firmados, buscou o
melhor do seu repertório para emprestar o seu talento na arte de musicar, na companhia
de um naipe de artistas de luxo, composto por Stélio na bateria, Nelton Miranda
na viola baixo, Papi Miranda nos teclados, Dodó na guitarra, Nando e Pateta na
percussão e as belas vozes de Lena e Sizaquiel nos coros, perante um público
ávido em beber da boa música, e que brilhantemente a banda saciou.
Judith Sephuma, convidada especial da noite,
foi uma vez mais brilhante na sua actuação e, para apetrechar o “Nkuvu” de
Stewart, trouxe da terra de Mandela os sucessos “Change is Here”, “A Cry, a
Smile, and a Dance”.
Para Sérgio Zimba, cartoonista, “os 30 anos
de Stewart glorificam os artistas no geral, pois, sabemos que foram anos de
muito esforço e dedicação, pelo que felicito o Stewart, e a mcel por fazer
parte da cultura moçambicana em acompanhar os artistas”.
Já Nádia Taju, fã de Stewart, é de opinião
que ele é um artista irreverente e deve ser um exemplo e inspiração para outros
artistas, “sobretudo os mais jovens, que devem buscar nele essa força e vontade
para crescer”.
Por seu turno, a jurista e cantora Iveth
Marlene disse que “Stewart é um artista em quem todos nós, músicos, nos devemos
espelhar, porque 30 anos não é tarefa fácil”.
“Passamos por obstáculos que, por vezes, nos
deixam cair, mas temos que ter força de levantar e continuar, e é o que o
Stewart nos mostra aqui, pelo que está de parabéns e está de parabéns também a
mcel que sempre apoiou a nossa cultura, pois, os músicos devem ser homenageados
vivos”.
Durante a noite, Stewart fez ainda o
pré-lançamento do seu perfume, de marca Fusion. Esta fragrância concentrada,
que foi oferecida a mil espectadores do concerto, é um perfume produzido, com
base em mais de 28 matérias-primas diferentes que se pode caracterizar como
oriental a madeirado. Ele tem na sua composição citrinos como tangerina,
laranja, damasco, ameixas, só para citar alguns. É uma fragrância que se pode
usar no dia-a-dia e para qualquer ocasião, sendo que o Fusion é o espelho de
Stewart ao longo destes 30 anos de carreira.
Um outro dado não menos importante, que deu
corpo a esta celebração de Stewart naquela noite, foi o lançamento do single
“Txopela Moçambique”. Trata-se uma composição que, na sua essência, promove o
turismo cultural em Moçambique.
Importa referir, ainda, que Stewart vai fazer
ainda mais 29 shows até Maio do próximo ano, perfazendo 30, igual número de
anos da sua brilhante carreira. (FDS)
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