Seu estilo de governar era arbitrário, seu temperamento excêntrico, vingativo e violento.
Militar e ex-ditador de Uganda
Idi Amin Dada nasceu em Koboko, uma pequena aldeia de camponeses muçulmanos de Kakwa, nas margens do Nilo, em um dos distritos mais remotos de Uganda. A data precisa de seu nascimento é incerta. Algumas fontes a situam entre 1923 e 1925, outras apontam o dia 1º de janeiro de 1925.
Alistado no Exército britânico, foi ajudante de cozinheiro e o seu porte físico (1,90 metro, 110 quilos) o ajudou a ser campeão de boxe na categoria peso pesado de seu país (1951-1960).
Após a independência de Uganda em 1962, Idi Amin se tornou chefe do Exército (1966) do presidente Milton Obote. Em 1971, graças a um golpe militar, assumiu o poder e se transformou em um dos maiores déspotas da África, culpado pela morte de milhares de ugandenses.
Seu estilo de governar era arbitrário, seu temperamento excêntrico, vingativo e violento. Expulsava imigrantes, sobretudo asiáticos, dizendo que Deus lhe havia dito para transformar Uganda em um país de homens negros. Expressava também admiração por Adolf Hitler.
Durante o seu governo (1971-1979) violou muitas vezes os direitos humanos fundamentais, sendo denunciado dentro e fora do continente africano. Muitos ugandenses acusavam-no de manter cabeças decepadas em uma geladeira, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter desmembrado uma de suas esposas. Alguns diziam que ele praticava canibalismo.
Em 1972 rompeu relações diplomáticas com Israel. Em 1975 foi recebido pelo papa Paulo 6º. como chefe em exercício da Organização da Unidade Africana. No ano seguinte foi notícia internacional quando, ao apoiar o seqüestro de um avião da Air France por um comando palestino, a força aérea israelense atacou o aeroporto de Entebbe, próximo a Campala, capital de Uganda, libertando os reféns.
O ataque deixou 31 mortos, entre eles 20 ugandenses. A intervenção foi encarada pelo ditador como uma humilhação pessoal. Em 1976 rompeu relações diplomáticas com o Reino Unido. Dois anos depois, um atentado contra ele nos subúrbios de Campala fracassou.
Exilado na Tanzânia, o líder por ele deposto, Milton Obote, convocou um levante e, no dia 11 de abril de 1979, o ditador foi derrubado pela Frente Nacional de Libertação de Uganda (FNLU), pelas forças do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, e de exilados ugandenses.
Um novo regime, dirigido por Yusuf Lule, chefe do FNLU, também seria destituído no dia 20 de junho por Godfrey Binaisa. Idi Amim abandonou o país e fugiu para a Líbia, mas teve de buscar outro refúgio quando o ditador líbio Muamar Kadhafi o expulsou do país.
Recebeu asilo da Arábia Saudita, em nome da caridade islâmica, onde viveu até o final de sua vida, acompanhado por quatro esposas e 50 filhos. Cerca de um mês antes de morrer, pediu para retornar a Uganda, mas o governo do país negou-lhe o pedido. Idi Amin foi enterrado na Arábia Saudita.
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u758.jhtm
Imagem: http://farm1.static.flickr.com/172/430932565_61996f85e8_o.jpg
Militar e ex-ditador de Uganda
Idi Amin Dada nasceu em Koboko, uma pequena aldeia de camponeses muçulmanos de Kakwa, nas margens do Nilo, em um dos distritos mais remotos de Uganda. A data precisa de seu nascimento é incerta. Algumas fontes a situam entre 1923 e 1925, outras apontam o dia 1º de janeiro de 1925.
Alistado no Exército britânico, foi ajudante de cozinheiro e o seu porte físico (1,90 metro, 110 quilos) o ajudou a ser campeão de boxe na categoria peso pesado de seu país (1951-1960).
Após a independência de Uganda em 1962, Idi Amin se tornou chefe do Exército (1966) do presidente Milton Obote. Em 1971, graças a um golpe militar, assumiu o poder e se transformou em um dos maiores déspotas da África, culpado pela morte de milhares de ugandenses.
Seu estilo de governar era arbitrário, seu temperamento excêntrico, vingativo e violento. Expulsava imigrantes, sobretudo asiáticos, dizendo que Deus lhe havia dito para transformar Uganda em um país de homens negros. Expressava também admiração por Adolf Hitler.
Durante o seu governo (1971-1979) violou muitas vezes os direitos humanos fundamentais, sendo denunciado dentro e fora do continente africano. Muitos ugandenses acusavam-no de manter cabeças decepadas em uma geladeira, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter desmembrado uma de suas esposas. Alguns diziam que ele praticava canibalismo.
Em 1972 rompeu relações diplomáticas com Israel. Em 1975 foi recebido pelo papa Paulo 6º. como chefe em exercício da Organização da Unidade Africana. No ano seguinte foi notícia internacional quando, ao apoiar o seqüestro de um avião da Air France por um comando palestino, a força aérea israelense atacou o aeroporto de Entebbe, próximo a Campala, capital de Uganda, libertando os reféns.
O ataque deixou 31 mortos, entre eles 20 ugandenses. A intervenção foi encarada pelo ditador como uma humilhação pessoal. Em 1976 rompeu relações diplomáticas com o Reino Unido. Dois anos depois, um atentado contra ele nos subúrbios de Campala fracassou.
Exilado na Tanzânia, o líder por ele deposto, Milton Obote, convocou um levante e, no dia 11 de abril de 1979, o ditador foi derrubado pela Frente Nacional de Libertação de Uganda (FNLU), pelas forças do presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, e de exilados ugandenses.
Um novo regime, dirigido por Yusuf Lule, chefe do FNLU, também seria destituído no dia 20 de junho por Godfrey Binaisa. Idi Amim abandonou o país e fugiu para a Líbia, mas teve de buscar outro refúgio quando o ditador líbio Muamar Kadhafi o expulsou do país.
Recebeu asilo da Arábia Saudita, em nome da caridade islâmica, onde viveu até o final de sua vida, acompanhado por quatro esposas e 50 filhos. Cerca de um mês antes de morrer, pediu para retornar a Uganda, mas o governo do país negou-lhe o pedido. Idi Amin foi enterrado na Arábia Saudita.
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u758.jhtm
Imagem: http://farm1.static.flickr.com/172/430932565_61996f85e8_o.jpg
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