Angop
Ministra da Cultura garante reedição da obra de Óscar Ribas
Luanda – A ministra da cultura, Rosa Cruz e Silva, garantiu sexta-feira, em Luanda, a reedição de todo legado do escritor Óscar Ribas, e sua distribuição às instituições de ensino a todos os níveis, bem como nos locais de consulta para o público.
A ministra falava à margem da palestra sobre a "Conservação de Memórias, a obra literária de Óscar Ribas", que marcou a abertura das comemorações do centenário do escritor.
Segundo a dirigente, neste centenário de Óscar Ribas, a assinalar-se a 17 de Agosto, o Ministério da Cultura (Mincult) e seus parceiros vão celebrar condignamente a data do nascimento daquele que foi o grande pesquisador da literatura oral angolana.
A titular da pasta da Cultura, apelou vai para os jovens no sentido de participarem nas palestras e exposições realizadas pelos especialistas de literatura.
"Já passou muito tempo e nós deixamos de ter a possibilidade de consultar os livros de Óscar Ribas por estarem esgotados, ou não está completa, daí a oportunidade de se reproduzir esta obra e a divulgar para todos os jovens por tudo que representa de lição da angolanidade e da unidade", frisou.
Escritor, jornalista e ensaísta angolano, Óscar Ribas nasceu no dia 17 de Agosto de 1909, na cidade de Luanda e faleceu a 19 de Junho de 2004, em Cascais (Portugal).
O autor deu os primeiros passos da sua actividade no campo das letras, publicando, em 1927 " Nuvens que Passam" e, dois anos mais tarde, em 1929, "Resgate de uma Falta".
Depois de vinte anos sem editar, Óscar Ribas surpreendeu os seus leitores com o livro "Flores e Espinhos", publicado em 1948, o qual, juntamente com dois novos títulos publicados em 1950, "Uanga", e em 1952, "Ecos da Minha Terra", constituem, de acordo com alguns estudiosos da área das Literaturas Africanas, a segunda fase de publicações do autor.
Escritor prestigiado nos meios literários nacional e internacional, membro da União de Escritores Angolanos (UEA), Óscar Ribas foi galardoado com diversos prémios: Margaret Wrong (1952); de Etnografia do Instituto de Angola (1959) e monsenhor Alves da Cunha (1964).
Foi também homenageado com os seguintes títulos: Membro titular da Sociedade Brasileira de Folclore (1954); Oficial da Ordem do Infante, título concedido pelo governo português (1962); Medalha Gonçalves Dias pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (1968); Diploma de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura (1989).
Óscar Ribas foi agraciado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2000, nas categorias de literatura e investigação em Ciências Sociais e Humanas, outorgado pelo Ministério da Cultura.
http://www.portalangop.co.ao/
Imagem: http://kiangola.blogspot.com/2008/11/ministra-da-cultura-rosa-cruz-e-silva.html
Ministra da Cultura garante reedição da obra de Óscar Ribas
Luanda – A ministra da cultura, Rosa Cruz e Silva, garantiu sexta-feira, em Luanda, a reedição de todo legado do escritor Óscar Ribas, e sua distribuição às instituições de ensino a todos os níveis, bem como nos locais de consulta para o público.
A ministra falava à margem da palestra sobre a "Conservação de Memórias, a obra literária de Óscar Ribas", que marcou a abertura das comemorações do centenário do escritor.
Segundo a dirigente, neste centenário de Óscar Ribas, a assinalar-se a 17 de Agosto, o Ministério da Cultura (Mincult) e seus parceiros vão celebrar condignamente a data do nascimento daquele que foi o grande pesquisador da literatura oral angolana.
A titular da pasta da Cultura, apelou vai para os jovens no sentido de participarem nas palestras e exposições realizadas pelos especialistas de literatura.
"Já passou muito tempo e nós deixamos de ter a possibilidade de consultar os livros de Óscar Ribas por estarem esgotados, ou não está completa, daí a oportunidade de se reproduzir esta obra e a divulgar para todos os jovens por tudo que representa de lição da angolanidade e da unidade", frisou.
Escritor, jornalista e ensaísta angolano, Óscar Ribas nasceu no dia 17 de Agosto de 1909, na cidade de Luanda e faleceu a 19 de Junho de 2004, em Cascais (Portugal).
O autor deu os primeiros passos da sua actividade no campo das letras, publicando, em 1927 " Nuvens que Passam" e, dois anos mais tarde, em 1929, "Resgate de uma Falta".
Depois de vinte anos sem editar, Óscar Ribas surpreendeu os seus leitores com o livro "Flores e Espinhos", publicado em 1948, o qual, juntamente com dois novos títulos publicados em 1950, "Uanga", e em 1952, "Ecos da Minha Terra", constituem, de acordo com alguns estudiosos da área das Literaturas Africanas, a segunda fase de publicações do autor.
Escritor prestigiado nos meios literários nacional e internacional, membro da União de Escritores Angolanos (UEA), Óscar Ribas foi galardoado com diversos prémios: Margaret Wrong (1952); de Etnografia do Instituto de Angola (1959) e monsenhor Alves da Cunha (1964).
Foi também homenageado com os seguintes títulos: Membro titular da Sociedade Brasileira de Folclore (1954); Oficial da Ordem do Infante, título concedido pelo governo português (1962); Medalha Gonçalves Dias pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (1968); Diploma de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura (1989).
Óscar Ribas foi agraciado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2000, nas categorias de literatura e investigação em Ciências Sociais e Humanas, outorgado pelo Ministério da Cultura.
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Imagem: http://kiangola.blogspot.com/2008/11/ministra-da-cultura-rosa-cruz-e-silva.html
Que grande trapalhada
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