domingo, 19 de janeiro de 2014

HOMOSSEXUAIS FAMOSOS




Existem fortes evidências de que Marcel Proust era homossexual. Segundo alguns biógrafos do autor de Em Busca do Tempo Perdido, Proust era frequentador assíduo dos mais conhecidos points gays da Paris de sua época. Além dele, muitas outras personalidades da literatura, do cinema e da música jogaram na área dos homossexuais. É o que nós veremos a seguir.

Foi através do livro Diário de um Ladrão que Jean Genet - autor de peças como O Balcão, As Criadas e O Biombo – assumiu publicamente sua homossexualidade para a conservadora Paris dos anos 1940 – cidade em que viveu a maior parte de sua vida.

Outra personalidade gay foi Paul Verlaine. O poeta francês se notabilizou não apenas por sua obra, mas também pela conturbada relação homossexual com o também poeta Arthur Rimbaud.

Apesar da fama de mulherengo, existem indícios de que o poeta inglês George Gordon Byron, conhecido como Lord Byron, também mantinha relações afetivas com rapazes.

Não existem provas conclusivas, mas alguns indícios apontam que Leonardo da Vinci também era gay. Um desses indícios é um processo que o acusava de, juntamente com outros três homens, manter relações homoafetivas com um rapaz de 17 anos que posava como modelo num dos ateliês em que Da Vinci trabalhou.

Documentos divulgados recentemente dão como certo que o escritor francês André Gide, além de gay, tinha uma certa queda por garotos. Gide, que assumiu a homossexualidade para seus leitores, iniciou-se sexualmente aos 24 anos, com um jovem árabe que, num de seus livros, descreve como Ali.

Embora tenha mantido um casamento com a mesma mulher durante nada mais nada menos que 50 anos, é sabido que o alemão Thomas Mann apreciava homens jovens e tinha uma certa fixação por Klaus, seu filho. As tendências homossexuais de Mann foram reveladas em seus diários íntimos, abertos 20 anos após sua morte.

Conhecido principalmente pelo clássico O Retrato de Dorian Gray, um dos maiores livros da literatura universal, Oscar Wilde foi preso por causa de um romance com um jovem chamado Alfred Douglas. Condenado pelo que se convencionou chamar de práticas homossexuais, Wilde passou 2 anos encarcerados e viveu o resto da vida no exílio.

Acreditou-se durante muito tempo que o compositor clássico russo Tchaikovsky tenha se suicidado. A versão atual para a morte do mestre russo é um pouco diferente: na verdade, Tchaikovsky teria sido induzido ao suicídio por causa de uma relação homoerótica com um membro da família imperial russa. Gay, o compositor costumava contar suas experiências com homens para o irmão, que também era homosexual.

Uma biografia póstuma revelou que Greta Garbo, grande diva do cinema do século XX, manteve relações homoafetivas com mulheres desconhecidas e prá lá de conhecidas, como Tallulah Bankhead e a ainda mais famosa Marlene Dietrich. Existem ainda relatos de que Garbo manteve um affair com a roteirista, teatróloga e poetisa espanhola Mercedes Acosta.

A grande paixão da escritor lésbica Gertrude Stein respondia pelo nome de Alice B. Toklas. Ambas se conheceram em 1906 e já em 1910 já moravam juntas. Gertrude costumava assinar cartas pelo casal, como Gertrude e Alice. Depois da morte de Gertrudes, a inconsolável Alice se dedicou a publicar toda a sua obra. O casal está sepultado no mesmo túmulo no cemitério Pére Lachaise, de Paris.

Marguerite Yourcenar, a primeira mulher eleita para a Academia Francesa de Letras, viveu um romance de quatro décadas com Grace Frick. Yourcenar é autora de três livros que versam sobre a homossexualidade, um deles é o clássico Memórias de Adriano.

A poetisa norte-americana Elizabeht Bishop viveu durante anos uma relação homoerótica ardente e totalmente assumida com a companheira brasileira Lota de Macedo Soares, criadora do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Autora de Orlando, clássico da literatura de lingua inglesa, a escritora Virginia Woolf também se sentia atraida por mulheres. Uma delas, conhecida como Vida, foi a maior paixão de Virginia. Alguns estudiosos da obra da escritora asseguram que o personagem da ficção Orlando foi baseado no da vida real, Vida.

Apesar dos boatos e fofocas sobre sua intimidade, o ator Rock Hudson negou durante a maior parte da vida que fosse homossexual. A revelação só ocorreu nos anos 1980 quando Hudson, não só saiu do armário como admitiu ser portador do virus HIV. Pouco tempo depois, o ator faleceria em virtude da AIDS.

Assim como Rock Hudson, o escritor brasileiro Caio Fernando Abreu admitiu publicamente a homossexualidade e revelou ser portador do vírus da AIDS. Mas, ao contrário do ícone das telas, Abreu resistiu bravamente à doença até falecer em 1996.

Outro que também admitiu o drama da AIDS foi o cantor brasileiro Cazuza. Bissexual, Cazuza se apoiou nos meios de comunicacão para descortinar sua condição de portador do HIV. O drama do cantor pôde ser acompanhado através dos meios de comunicação de massa , de suas aparições públicas e até através de suas músicas. Cazuza resistiu à enfermidade até falecer aos 32 anos de idade.

Outra grande personalidade que morreu de AIDS foi o bailarino russo Rudolf Nureyev. Sua vida sexual ainda é mantida na obscuridade, mas alguns conhecedores da biografia do inesquecível Nureyev dão conta de que ele também era gay.

Da extensa lista de personalidades homossexuais destacam-se algumas bastante conhecidas do grande público, como o pintor e escultor renascentista Michelangelo. As poucas informações sobre sua vida sexual revelam que, tal como o contemporâneo Leonardo da Vinci, Michelangelo também jogava no time gay.

A vida íntima do escritor e poeta brasileiro Mário de Andrade , um dos fundadores do modernismo, também é uma incógnita. Apesar disso, muitos acreditam que Mário também era homossexual.

O autor de Macunaíma e Paulicéia Desvairada não foi o único escritor brasileiro a manter um certo mistério sobre sua vida sexual. Pedro Nava, de O Círio Perfeito, assim como Mário de Andrade, nunca deixou claro em que time jogava. Muitos acreditam que Nava tenha sido hetero, mas há evidências de que de que o autor de Baú de Ossos era na verdade homossexual.

Considerado o primeiro latin lover do cinema, Rodolfo Valentino provocava suspiros aonde quer que chegasse. O que ninguém sabia era que o mito do cinema preto e branco tinha relações sexuais com homens. As experiências homossexuais de Valentino foram retratadas em seu diário íntimo.

Cole Porter, que manteve um casamento de conveniência por anos a fio, nunca deixou de se relacionar com homens. Dizem que, ao tomar conhecimento da homossexualidade do marido, Linda Porter ainda assim manteve o casamento. Linda era amiga, conselheira, fã e companheira de Cole, menos sua amante.

Outra personalidade que se passava por heterossexual enquanto mantinha um amante do mesmo sexo foi o escritor e dramaturgo T. S. Eliot. Ele, que chegou a sustentar mais de um casamento hetero, manteve uma relação homosexual de mais de 10 anos com um homem chamado John Hayward.

Embora casado com uma mulher, W. Somerset Maugham manteve uma relação homo com um rapaz chamado Gerald Haxton, com quem passava boa parte do ano. Como um vivia nos Estados Unidos e o outro na Europa, Maugham costumava atravessar o Atlântico só para ver o amante.

Homossexual, o francês Jean Cocteau manteve uma relação duradoura com o dramaturgo Raymond Radiguet. O relacionamento durou até a morte de Radiguet, fato que deixou Cocteau extremamente deprimido. Ele, que se dizia feito para a amizade, não para o amor, colecionou vários amantes, entre eles o não menos conhecido Jean Marais.

Alguns biógrafos do gala e eterno mito do cinema James Dean asseguram que ele costumava jogar dos dois lados do campo, com uma certa queda pelos homens. As insinuações sobre a vida íntima de Dean começara a ser publicadas depois de sua morte.

Além de James Dean, outra personalidade notória que nunca assumiu sua bissexualidade publicamente foi o escritor Jack Kerouac. Autor do clássico On the Road, que inspirou toda uma geração, Kerouac certa vez afirmou que a primeira experiência sexual com uma mulher foi algo meio traumático, declaração endossada pela mãe, que uma vez disse acreditar ser ele um heterosexual “com pouco interesse em garotas”.

Outro homossexual famoso é o escritor Manuel Puig, autor do clássico O Beijo da Mulher-aranha.

A homossexualidade do diretor Pier Paolo Pasolini não era segredo para ninguém. O que deixou meio mundo chocado foi a morte do cineasta italiano, assassinado por um garoto de programa.

Acredita-se que Marlene Dietrich, eterna musa do cinema alemão, também tenha jogado na área dos homossexuais. Alguns estudiosos da vida da atriz acreditam que, além da sueca Greta Garbo, Marlene teve um caso com a espanhola Mercedes Acosta.

Outro que provavelmente jogou na mesma área foi o dramaturgo inglês William Shakespeare.

Dizem que Hans Christian Andersen, que se notabilizou por fábulas como A Pequena Sereia, além de gay, era afeminado.

Outra figura da longa lista de gays famosos é o norte-americano Truman Capote, autor de À Sangue Frio.

Assim como seus conterrâneos Williams, Capote, Stein, Ginsberg e Bishop, o escritor Henry James era homossexual.

Gay também era a orientação sexual do escritor japonês Yukio Mishima.

Além de gay, o pintor irlandês Francis Bacon era alcoólatra e viciado em jogos.

Outro integrante da lista de gênios homossexuais é o português Fernando Pessoa.

Federico Garcia Lorca, outro grande mito ibéricos do século XX e morto durante a Guerra Civil Espanhola, também era gay.

A presença de gays no cinema e no teatro sempre foi grande. Além de Pasolini, Garcia Lorca e Shakespeare, o dramaturgo Christopher Marlowe fazia parte da trupe homosexual.

Por ultimo, não podíamos esquecer de outro homosexual ilustre: Tennessee Williams, dramaturgo norte-americano e autor de Um Bonde Chamado Desejo.

(Trecho do livro
Coisas de Gênio - Fatos pitorescos e curiosidades sobres os maiores gênios da cultura universal)

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