sábado, 14 de junho de 2014

Millennium bcp, um banco cambalacho





Exmos.Senhores.
Venho desta forma mostrar a minha indignação, dar a conhecer um abuso, um atentado, uma forma de coação, praticada por uma entidade que no mínimo deveria pautar-se pela seriedade.
Passo aos factos. Vou tentar resumir ao máximo a minha denuncia, pois está para fazer sete anos que tudo começou e até hoje este caso dá um filme.

http://www.queixas.net/queixas/millennium-bcp/

Sou cliente do milenium bcp em Barcelos com a conta à ordem nº 98320074, conta essa que tem associado um crédito à habitação.
Acontece que em Julho de 2004 sou informado pelo meu extracto bancário mensal, ter a minha conta a descoberto.
Encetei diligencias no sentido de apurar o porquê, visto eu nunca ter pedido qualquer quantia ou solicitado o que quer que fosse, verifiquei nos extractos anteriores e não detectei qualquer deposito anormal, até porque a minha conta oscilava constantemente com milhares de euros. Pedi explicações ao gerente da sucursal em Barcelos e obtive como resposta “a sua empresa criou-lhe um plafond se o gastou o seu remédio é pagar“. Fiquei atónito, como é possível?
Perante tal coisa e uma vez que não percebo patavina das falcatruas praticadas por senhores como os autores desta, não tive alternativa em ter que enfrentar aquilo que veio a seguir.
Uma vez que tinha que fazer o deposito para pagamento do crédito à habitação, fui impedido de o fazer com o argumento de que o montante depositado seria absorvido pelo negativo.
Assim estive oito meses com o referido crédito em atraso.
Uma vez que estava nesta situação e começavam as ameaças recorri ao tribunal de Barcelos, queixando-me do bcp. Perante isto resultou no facto de o banco aceder aos depósitos por mim efectuados para pagamento do crédito em causa, visto não poderem impedir o pagamento do mesmo.
Em relação ao facto da alegada verba que argumentam que eu gastei,o tribunal não vendo matéria criminal arquivou dizendo que era matéria para a entidade supervisora.
Ora perante estes factos levou a que eu fizesse várias queixas junto do banco de portugal, mas nunca surgiu qualquer efeito, o mais incrível é que numa das queixas, o bdp questiona o bcp com a minha queixa, o bcp informa por escrito o bdp que o cliente em causa nada deve e assim o bdp dá o assunto por encerrado em virtude da resposta do bcp.
O que é certo é que eu estou cadastrado no banco de portugal vai com sete anos.
Cansei de apresentar queixas, foram inúmeras, banco de portugal, bcp, administração do bcp, por ultimo junto do provedor do cliente.
Nada resulta,o facto é que eu não devo, não sei como me meteram nisto, sou coagido e ameaçado constantemente, mas o mais incrível é que tanto oral como por escrito já disse aos responsáveis por esta artimanha :se devo porque razão não accionam os meios legais para receberem?
Ao contrario de andarem a coagir. Como por ultimo, acrescentarem juros na conta à ordem.
Sobre este facto pedi por escrito uma explicação, a resposta veio em carta aberta!!!! Não colaram a mesma, a informação nela contida deveria ser sigilosa, mas os responsáveis mais uma vez fizeram aquilo que sempre pretenderam, que é coação e o achincalho pelo facto de eu não ceder aos seus objectivos.
Agora ao contrário do que deviam fazer, comunicam-me que não aceitam os depósitos para pagamento do crédito à habitação.
Contrariando o que foi dito no tribunal de Barcelos e o que tenho feito à sete anos a esta parte.
Estou estupefacto neste país vale tudo, estas atitudes são de quem, com a sua prepotência usam o lema do quero posso e mando, mesmo que para isso atropelem as leis.
Recorri por ultimo ao provedor do cliente do bcp, mas pelos vistos ou o assunto é complicado ou então de nada vale, pois entendo que já é tempo de me enviarem uma resposta. Caso eu não tivesse razão de certeza que já mo tinham dito.
Conclusão, temos um banco que argumenta que eu lhes devo, usam todas as artimanhas para me coagir, agora novamente com a ameaça de não me deixarem pagar o meu crédito à habitação e o mais incrível é não accionarem os meios legais para receberem a hipotética divida.
Sou pessoa de bem, funcionário publico à trinta e um anos e tenho bens.
Deixo uma pergunta: qual o problema de accionarem os serviços jurídicos para receberem o que dizem, ou será que tanto quanto eu, não sabem sequer quanto é.
Sim porque ao banco de Portugal informaram que nada devia e durante estes sete anos e as várias cartas que recebi todas elas traziam quantias diferentes.
Perante tudo isto tenho ou não direito a que seja debatido em tribunal o que efectivamente se passou com a minha conta.
Termino dizendo que me coloco à disposição daqueles que assim entendam, uma vez que estou munido de dezenas de documentos que atestam a minha razão e contado oralmente este assunto será mais fácil, pois como já disse toda a envolvencia deste assunto, escrito dá um livro.
Com os meus cumprimentos
António Miranda Pereira

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