Lisboa - A administradora municipal de Malange, Teresa Dias de Abreu (na foto), esta a ser criticada em meios intelectuais da província por ter dado na cara de uma responsável do protocolo do governo provincial, identificada por “Dona Maria”. O incidente teve lugar no dia 4 de Fevereiro, horas antes de as autoridades procederem a inauguração do novo centro da TPA naquela província. Ambas acabaram por não participar na actividade devido ao clima áspero que se envolveram resultando na devolução da chapada.
Fonte: Club-k.net
Faz-se valer pela amizade de Paulo Kassoma
“Dona Maria” é a operativa do protocolo do governo provincial que acompanha as caravanas de entidades que chegam a Malange, cabe-lhe também proceder a apresentação dos dirigentes locais a personalidades que deslocam-se a província. O facto de não ter sido mais vista nas últimas semanas, esta a levantar suspeitas de que esteja a observar alguma suspensão ou castigo por parte dos seus superiores.
Por seu turno, Teresa Dias de Abreu, a administradora municipal é a figura a quem os quadros da província mais se queixam nos últimos meses. Tem o antecedente de se ter incompatibilizado com o vice-governador, Conceição Cristóvão e com alguns directores do governo provincial. Em círculos do comando policial é também vista como uma personalidade de princípios desencontrados. Certo dia reuniu com o comandante da policia nacional em Malange, José Domingos Moniz, no seu gabinete, sem no entanto, ter tido a cortesia de oferecer cadeira ao seu colega para se sentar.
O próprio governador provincial, Boaventura Cardoso é citado como “murcho” perante a administradora. Quando Beatriz Abreu foi transferida para a província de Malange negou-se a ficar na casa de transito destinada aos “guest”. O governo local teve de lhe por a viver temporariamente no Hotel Palanca que é um dos mais caros da província.
O poder que a administradora se faz valer ou intimidar os colegas, tem como fonte um vulto que corre na província e que lhe atribui amizade ao Presidente da Assembléia Nacional, Paulo Kassoma. Teresa Abreu esteve antes nos Estados Unidos, e no regresso a Angola teria andado desempregada. Em solidariedade para com ela, o líder da Assembléia teria movido influencia para colocar-lhe como administradora municipal de Malange. As má línguas, insinuam que a mesma é “mais do que uma amiga” de Kassoma e que o seu envio a Malange terá sido uma forma de o dirigente se desfazer dela.
Sem comentários:
Enviar um comentário