sábado, 2 de outubro de 2010

Cometido com recurso à Internet. África deve despertar para o combate ao crime transnacional


– apelam os procuradores dos países africanos que durante dois dias estiveram reunidos na capital do país

Maputo (Canalmoz) – As redes de crime organizado em África exploram as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC´s), - com a internet no expoente máximo - para sofisticar cada vez mais a prática de crimes transnacionais emergentes, mormente o branqueamento de capitais, tráfico de drogas, de pessoas e de armas, burla, roubos de viaturas, corrupção e violação dos direitos de propriedade intelectual. Esta conclusão saiu da V reunião dos procuradores dos países africanos, que encerrou sexta-feira, em Maputo.
Segundo a constatação dos magistrados africanos, o desafio do continente no combate cerrado ao crime transnacional, carece de medidas perspicazes, uma vez que os criminosos tendem a explorar os TIC´s na concretização dos seus maus intentos.
Esses tipos de crimes, asseguram os magistrados, com menor ou maior intensidade afectam cada país africano, pois o uso da Internet, por exemplo, criou espaço para que a partir de qualquer ponto os malfeitores criem novas amizades e esbocem formas de lesar as nações, algo que coloca em causa o Estado de Direito de África. O apelo é de que cada país, particularmente do continente negro, esteja atento a essas ocorrências e adopte padrões tendentes a neutralizar essas redes.
Participaram no encontro, que decorreu entre 23 e 24 de Setembro em Maputo, mais de 100 procuradores de 23 países africanos.

(Emildo Sambo) 2010-09-27 07:17:00
Imagem: nossomocambique.blogs.sapo.pt

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