Brasil - A escola de Samba Unidos de Vila Isabel descartou a presença da Miss Universo, a angolana Leila Lopes, do desfile de Carnaval do Rio de Janeiro de 2012 por esta ter exigido o pagamento de 50 mil dólares, viagem e hospedagem em hotel de cinco estrelas para ela, dois seguranças, um assessor e o empresário.
Fonte: A Bola Club.k-net
Leila Lopes foi pessoalmente convidada pelo padrinho da escola, o famoso cantor brasileiro Martinho da Vila, pelo facto do tema ser, este ano, Angola. «Você semba lá... que eu sambo cá. O canto livre de Angola» é o tema do desfile, que foi acordado com o Ministério da Cultura de Angola.
Mas a organização do concursso Miss Universo, que gerencia a carreira de Leila, mandou avisar que ela só vem mediante pagamento de 50 mil dólares. Ou melhor, pagamento, mais hospedagem em hotel cinco estrelas, mais passagem aérea para ela, dois seguranças, um assessor e o seu empresário.
Segundo a Ego, publicação brasileira de celebridades, a exigencia foi comunicada pela Organização Miss Universo, o que desagradou à escola e levou a que descartassem de imediato a presença da angolana.
«Aqui na Vila Isabel só se desfila por amor. Não pagamos nem recebemos de ninguém. Com 50 mil dólares fazemos uma ala inteira para a comunidade. Logo, deixou de ser uma situação que nos interesse», disse Wilson da Silva Alves, presidente da escola, revelando ainda que está já à procura de uma outra diva.
O caso está a levantar alguma polémica porque todos se lembram que Leila Lopes já desfilou no Carnaval do Rio de Janeiro pela Escola Unidos da Tijuca quando era ainda apenas uma modelo. E, segundo a Ego, desfilou de graça. Por outro lado, todos esperavam um sim incondicional e voluntário da angolana por ser o seu País o tema do desfile da escola, na provavelmente mais mediática campanha de sempre de promoção do País a nível mundial, com o desfile a ser acompanhado por muitos milhões de pessoas.
Há também quem defenda Leila Lopes, dizendo que a angolana tem de se sujeitar às regras e à máquina da Organização Miss Universo e que os dias de hoje não se compadecem com voluntarismos.
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