Lisboa - Círculos críticos ao regime do Presidente José
Eduardo dos Santos apontam como exemplo da teoria de “cabritismo”, o
caso do Banco de Poupança e Crédito (BPC), em que uma empresa de construção
civil conotada ao seu Presidente do Conselho de Administração, Paixão António
Júnior estaria com o monopólio para realização de obras de construção das estruturas
das agencias daquela instituição bancaria estatal.
Fonte:
Club-k.net
A referida empresa
que atente pelas siguilas CGAT- Comercio Geral Assistência Técnica e Obras
Públicas tem na sua gestão„o um cunhado de Paixão Júnior identificado por
“Marcos”, mas é um empresário Pinto Paulino Manuel Conto, que se assume como
seu principal entusiasta.
Pinto Paulino
Manuel Conto, descrito como o “testa de ferro” do PCA do BPC é um jovem, na
casa dos 35 anos de idade, natural do Porto Amboim. Na década de 90 mudou-se
para Luanda onde exercia a actividade de venda e troca de divisas no mercado do
Cassenda. Não são identificadas relações de parentescos entre o mesmo e Paixão
António Júnior. Porém, os laços entre ambos estão patentes em algumas
iniciativas de cumplicidades .
A saber:
No inicio do
girabola, Pinto Manuel Conto ofereceu um cheque ao progresso do Sambizanga,
equipa de futebol que tem Paixão António Júnior como Presidente. Há poucos anos
atrás, Pinto Conto comprou uma vivenda (na rua três, no bairro cassenda) que a
demoliu dando lugar a uma nova.
Na festa de
inauguração da nova casa, o PCA do BPC compareceu na mesma. A CGAT de Pinto
Manuel Conto esta engajada na construção de uma nova agencia do BPC, na rua
rainha Jinga, no município da Ingombota e de dois edifícios no Lobito. Foi
igualmente a responsável pela reabilitação das dependências deste banco estatal
na cidade do Sumbe.
De acordo com
explicações, a parceria entre a CGAT e o BPC, pode ser declaradas promiscuais,
tendo em conta que o PCA daquela instituição bancaria esta proibido, pela lei
de probidade, de ser sócio privado com a instituição que dirige.
Em Novembro de
2009, no seu discurso de abertura da XV sessão do comité central do MPLA, o
presidente, José Eduardo dos Santos declarou tolerância zero contra membros do
seu regime. Desde então nenhum membro do executivo foi penalizado. Outros, são
brindados com novos cargos como aconteceu com o ex- Ministro da comunicação
social que ao desviar fundos públicos, foi agraciado com um novo cargo junto ao
gabinete presidencial e o seu processo judicial foi abafado.
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