Iates não costumam ser itens baratos. O
Adastra, por exemplo, é tão caro que entra na categoria “super-iates”: custa
“apenas” US$ 15 milhões (cerca de R$ 33 mi).
“Você pode pensar que ele tem uma aparência
estranha, mas é muito lógico para nós – a grande meta era criar um barco para
navegar em oceano com um ‘bom’ consumo de combustível”, explica o designer John
Shuttleworth, um dos responsáveis pela aparência de “nave espacial” do Adastra.
Além das “asas”, ele tem luzes de neon na
parte de baixo. “Inevitavelmente, tem que haver uma tendência para a redução do
consumo de combustível – e eu acredito que super-iates deverão ter um visual
similar a esse no futuro”, completa. Apenas 20% do barco fica submerso, o que
diminui a força necessária para deslocá-lo na água.
Além desse design planejado para facilitar a
navegação, o Adastra também conta com uma estrutura formada em grande parte por
vidro e carbono. No fim das contas, ele consome 14% menos combustível do que
barcos do mesmo tamanho, é capaz de atravessar 6,4 mil km (a distância
aproximada entre Londres e Nova York) sem precisar reabastecer e atinge uma
velocidade de 43 km/h.
Seu interior lembra um hotel cinco estrelas,
com quatro quartos e três banheiros luxuosos, um salão, uma ante-sala e uma
cozinha industrial. O convés, por sua vez, tem um bar ao ar livre. Não é à toa
que o projeto levou mais de cinco anos para ficar pronto.
Outro detalhe curioso: esse barco gigante,
que pesa 52 toneladas, pode ser controlado via iPad a uma distância de 50
metros. Como você pode ver, o atual proprietário, Anton Marden, tem muita coisa
para mostrar a quem quer conhecer o Adastra. [CNN]
http://hypescience.com
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