Há mais de 500 anos, em 1492, o Papa
Inocêncio VIII estava à beira da morte. Para tentar salvá-lo, um médico sugeriu
uma transfusão de sangue – a primeira da história. Mas, como na época o
funcionamento do sistema sanguíneo não era conhecido, a transfusão foi feita
via oral. Sim, o Papa bebeu sangue humano. Para tornar essa história vampiresca
ainda mais aterrorizante, o final dela foi triste para o líder da Igreja
Católica da época e para os doadores: todos morreram.
Relata-se que três meninos de dez anos de
idade ofertaram seu sangue ao Papa, em troca de um ducado prometido pela
Igreja. O primeiro menino faleceu logo após retirarem seu sangue, mas o Papa
mostrou uma ligeira melhora após beber o “remédio” bizarro.
Depois da primeira
morte, os médicos retiraram menos sangue do segundo “voluntário”, acreditando
que o outro tinha morrido devido a grande quantidade de sangue retirada. Após a
segunda transfusão oral, o Papa Inocêncio teve febre alta, seus rins pararam de
funcionar e ele faleceu – para a sorte da terceira criança, que não teve o
sangue retirado. Mas, de acordo com o escritor italiano Stefano Infessura, as
outras duas crianças morreram pouco tempo depois.
O Papa Inocêncio VIII
não é conhecido apenas pela sua morte digna de filme de terror. Ele é famoso
por ter tido 16 filhos com mulheres casadas e ter dado início a “caça às
bruxas”, concedendo poderes à Inquisição para prender, torturar e punir
suspeitos de feitiçaria. Mesmo após sua morte, ele indiretamente causou outras
histórias tenebrosas e derramamento de sangue de milhares de supostos bruxos e
bruxas do século XV. [io9/Wikipedia/Mistérios do Mundo]
http://hypescience.com
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