Luanda - Falando em exclusivo para este canal, o político abordou a situação prevalecente no país, à luz da nova Constituição. Estabelece comparações entre o que aconteceu aquando da entrada em vigor da lei Constitucional de 1991 quando Angola adoptou um novo regime político e concluiu que não houve mudanças qualitativas na actual III República.
Fonte: VOA CLUB-K.NET
Não houve Mudanças Qualitativas na Actual III República
Citando Vital Moreira notabilizado constitucionalista quando qualifica “Superlativo” o presidencialismo de Angola ao concentrar poderes na pessoa do presidente da República de forma exacerbada, o nosso entrevistado nota sinais de retrocesso.
Sobre o futuro do país a médio e longo prazo, Chivukuvuku elegeu o fim do ciclo político histórico do presidente Eduardo dos Santos como variável essencial no cenário que designou de “mais provável” de ocorrer, entre outros dois imediatamente a seguir na ordem decrescente classificados “de provável” e “o menos provável”.
No designado “cenário provável” o MPLA partido que governa pode manter-se no poder, mas perderá a actual hegemonia diz o político.
No “menos provável” dos cenários não acredita que ocorram em Angola mudanças instantâneas motivadas por levantamentos, golpes de Estado ou qualquer outro género de perturbações.
Sobre a saúde da oposição em Angola de um modo geral disse que a primeira percepção com que se fica é de uma fragilidade perante a hegemonia asfixiante do actual regime político.
Sobre o seu futuro individual diz-se aberto enquanto angolano patriota. Aceitaria liderar iniciativas políticas enquanto patriota.
E julga que deve manter-se na política activa por mais 12 anos, altura em que passará o testemunho as novas gerações para dedicar-se a escrita e realizar viagens para descobrir um pouco mais sobre esta coisa boa que Deus criou, alusão a terra.
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