quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Técnico da TAAG acusado de despejar a família na rua


Lisboa – “Na briga entre marido e mulher, ninguém se mete”, diz o velho adágio popular, mas as vezes quando “dikulo” perde o controlo, surge a necessidade de uma pequena intervenção dos órgãos competentes, no sentido de apaziguar sobretudo os nervos que vive, ferventemente, na flor-da-pele.

Fonte: Club-k.net


Sem qualquer justificação palpável e em plena época chuvosa, o conselheiro do Presidente do Conselho de Administração da TAAG, Pedro Luís Pinheiro, resolveu despejar a sua própria família (a primeira esposa e o seu primogénito de 24 anos de idade) para o olho da rua. Mas antes destruiu pessoalmente com uma enxada, as janelas e portas. O facto aconteceu há escassos dias na rua da Mavinga, no Bairro Popular, localizado no distrito de Kilamba Kiaxi, em Luanda.

“Ele chegou muito chateado com uma enxada e começou, sem dizer nada a ninguém, a partir tudo. Inicialmente começou nas janelas e portas”, contou uma testemunha no local, recordando que “até a sua nora (mulher do seu filho) que se encontrava na casa de banho a se lavar, escapou de morte, pois os pedaços de vidros da janela de casa de banho quase que lhe cortava. Ela foi obrigada a sair nua para se proteger da fúria dele”. 

O acto foi energicamente repudiados pelos vizinhos e transeuntes, no local – segundo constatou o Club-K no terreno –, uma vez que Pedro Pinheiro vivia maritalmente, há mais de 25 anos, com a esposa de nome Ana Bela da Conceição Diniz. “Ficamos surpreendidos com a atitude vergonhosa do Dr. Pinheiro, uma vez que ele é uma pessoa temente a Deus”, lamentou um dos vizinhos.    


UM HOMEM EXTREMAMENTE VIOLENTO

Pedro Pinheiro é descrito como um homem de pouco convívio. A sua relação para com os seus próprios irmãos é considerada azedíssima (do tipo Tom & Jerry). Tem pouquíssimos amigos que até dá para contar nos dedos das mãos. No seio da família é caracterizado como um homem extremamente violento (verbal e física). Mas, tudo isso começou quando passou a ostentar cargos administrativos na TAAG.

Na casa da primeira esposa é chamado – passe a expressão – de ditador. Do tipo, quem tem manda e quem não tem obedece. Mesmo com para os seus próprios filhos. “Ele batia a sua primeira mulher (Ana Bela) com cabo de aço na presença dos filhos”, denunciou uma fonte familiar, acrescentando que e caso os filhos tentassem socorrer a mãe também apanhavam. 
Num passado recente, Pedro Pinheiro atingiu até o cargo de representante da TAAG no Zimbabué, mais tarde foi transferido para a África do Sul. Durante a sua estadia – entre 1995 a 2003 – no país do “Mugabe”, este militante do MPLA devolveu-se escândalos com as autoridades locais devido a sua posição poligâmica.

“As autoridades zimbabueanas questionavam-lhe como que dinheiro conseguia, ele, custear as despesas das três famílias que ali viviam”, frisou a fonte, dizendo que “ele não conseguia dar uma explicação convincente. Razão pela qual foi transferido para o África do Sul”. 

Já na terra de “Nelson Mandela”, Pedro Pinheiro foi exonerado um ano depois de assumir as pastas, por envolvimento a negócios obscuros (associado com lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e desfalques de somas avultadas da referida empresa). “Antes disso ele passou a desconfiar de tudo e de todos. Chegou até ao ponto de obrigar – com porradas – a primeira mulher a fazer teste de DNA (no Lancont laboratories) a todos os filhos, porque suspeitava que não são dele”, disse.

Após a sua exoneração, já meio falido, o conselheiro do PCA da TAAG tornou-se um verdadeiro crente da Igreja Internacional da Unção de Deus (cujo pastor é Alfredo Santana). Um certo dia, depois do culto, o mesmo foi ao encontro de Ana Bela para a acusar feiticeira. “Ele diz que ela é promotora da sua desgraça. Que ela anda a lhe perseguir e muita coisa”, desabafou a fonte. 


ARROGÂNCIA

Dentre vários defeitos deste membro acérrimo do comité de especialidade aeronáutica do MPLA (milita no CAP do Lar Patriota), a arrogância é o mais destacado. Segundo uma fonte da “companhia da bandeira”, o maior pecado de Pedro Pinheiro é tratar, de forma arrogante, os seus subordinados.   

“Na TAAG todos lhe conhecem. Ele é armado que sabe tudo. Desrespeita as pessoas quando bem entender”, revelou a fonte, acrescentando que “Dr. Pinheiro usa os seus títulos para intimidar os funcionários. Ele deixa bem claro que pode fazer tudo que lhe der na gana, pois nunca será despedido por ser do MPLA. Enfim, faz e desfaz só porque é conselheiro do PCA”.


UM VERDADEIRO POLÍGAMO

Este portal informativo soube ainda que este especialista em aviação civil da TAAG, convive maritalmente com cerca de quatro esposas. “A primeira de todas é a despejada (Ana Bela) que começaram a namorar desde o tempo de adolescência (ele tinha 17 e ela 15 anos). Ele nem sequer sonhava um dia trabalhar na TAAG”, contou uma outra fonte.

No decorrer do tempo, Pedro Pinheiro conseguiu – através de um parente próximo – o seu primeiro emprego na TAAG. Foi logo ai que começou o grande filme. “Parece que o dinheiro que ele ganhava, na altura, passou a lhe causar comichões incontroláveis e de repente decidiu transformar-se em polígamo”, disse a fonte.

Nos seus meios restritos, Pedro Pinheiro é descrito como um verdadeiro “bantu”. Pois, sempre deixou claro a sua vontade “estranha” de possuir quantas as mulheres que lhe apetecesse. “Foi assim que arranjou outras três mulheres nomeadamente, Maria Isabel Chipota, Eugenia Odete da Silva e Conceição Mateus Caminha. Todas elas se conhecessem e vivem uma distante de outra para não houver problemas entre ambas”, explicou.

Curiosamente, excepto a primeira, as três últimas esposas do mesmo, de acordo com a nossa fonte, têm as casas construídas de raízes, nos municípios de Viana e de Belas, propriamente no Befica. E a residência em causa (onde se encontrava Ana Bela) foi atribuída ao seu primogénito de nome Vonaffe Pinheiro (que vivia com a esposa), após de regressar de África do Sul, país onde se formou.  

“A primeira esposa nem tem onde cair morto. Com esta situação toda, ela voltou na casa dos pais de mão abanar, depois de tantos anos a viver com Dr. Pinheiro”, lembrou a fonte, enfatizando que após o despejo houve um pequeno “barafunda” entre as duas famílias “que só não aconteceu o pior devido a presença da polícia”. Neste preciso momento, o caso encontra-se nas mãos das autoridades (na Direcção Nacional de Investigação Criminal).
Este portal informativo procurou ouvir a versão do mesmo através dos terminais 925024012 e 912502837. Após o contacto, este insistiu - suspeitamente - que "só reagia" caso o nosso jornalista fosse a sua residência, no projecto Lar Patriota, recusando assim que o encontro fosse num local sugerido (na Belas Shopping). Portanto, aguardamos pela reacção de Pedro Pinheiro, através dos nossos contactos.

Sem comentários:

Enviar um comentário