terça-feira, 29 de outubro de 2013

Luanda. Paul G pode apanhar 12 anos de prisão por ter morto 5 pessoas




Lisboa – O músico angolano Paulo George Marques João, ou melhor, Paul G, como é artisticamente conhecido pelo público, poderá ser, a qualquer momento, julgado (no Tribunal Provincial de Luanda) e condenado a uma pena mínima de 12 anos de prisão efectiva, por crime de homicídio involuntário.

Fonte: Club-k.net

O ex-membro do primeiro grupo de rap “SSP” provocou à morte de cinco pessoas (o motorista e mais quatro ocupantes) num acidente de viação ocorrido a 19 de Outubro do corrente, por volta do meio-dia, junto ao centro de produção da Televisão Pública de Angola (TPA), na Camama, em Luanda.

Paul G é apontado – pelos peritos da Polícia Nacional – como o principal responsável do infausto acidente rodoviário, quando o seu carro se despistou e embateu numa outra viatura, de marca Toyota Corola (que fazia o serviço de táxi) onde se encontrava às vítimas. A viatura acabou por se incendiar no local.

O músico que saiu quase ileso (sofreu apenas ferimentos num dos braços e numa perna) da ocorrência, foi levado na altura para um hospital, responde até ao momento o processo em liberdade, pelo facto de ter se a¬presentado às autoridades logo após o sucedido.

O caso que se encontra neste exacto momento, em segredo dos deuses, junto a Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC), de Luanda, poderá dentro de breve conhecer seu término, apesar do músico – segundo uma fonte local – estar a criar mecanismos para o seu abafamento. Paul G pretende arrastar o processo para o próximo ano e os familiares das vítimas temem que o mesmo consiga ludibriar os investigadores da DPIC.

Sabe-se que os peritos da Polícia Nacional estiveram no local do acidente por duas vezes (a última vez foi na semana passada) e concluíram que Paul G é, sem dúvidas, o responsável pelo acidente que causou à morte de quarto pessoas no local. A quinta morreu a caminho do hospital.

O condutor se chamava Luís Chivolvo e que as outras duas pessoas eram Bruno Fernandes Morais, 28 anos e Calisto Brás, de 42 anos. A polícia tem dificuldades de identificar outras duas vítimas mortais por falta de documentação.


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