José Maria dos Santos, enquanto governador de Luanda, sempre se manifestou indiferente aos problemas destas empresas porque pretendia criar a sua
A empresas de recolha de lixo de Luanda estão a enfrentar uma série de dificuldades no exercício das suas actividades, na sequência da não libertação das verbas, por parte do Governo Provincial de Luanda (GPL), destinadas a elas.
As operadoras vivem esta situação há já sete meses, não se vislumbrando uma saída para o seu fim, o mais depressa possível.
Tudo quanto se sabe é que o Ministério das Finanças já disponibilizou os valores, há muito tempo, tendo o antigo governador de Luanda, José Maria dos Santos, se mostrado indiferente em seleccionar o problema.
A situação é deveras grave, na medida em que as operadoras são obrigadas a se desdobrar no sentido de adquirirem dinheiro, por outras fontes e com elevados custos, para custearem as despesas, por forma a manterem as suas operacionalidades.
Os gastos feitos pelas operadoras são avultados, envolvendo os salários dos trabalhadores, manutenção do equipamento e combustível, entre outros.
Não fosse estes esforços, estas empresas viriam-se abrigadas a estarem endividadas com os trabalhadores e, como consequência, notar-se-ia uma onda de greve um pouco por toda a capital do país.
Com a recém-exoneração de José Maria, as coisas complicaram-se, na medida em que se aguarda pela nomeação do novo governador. Enquanto a situação prevalecer, as operadores continuarão a passar por maus bocados. Uma paralização das mesmas poderá traduzir-se em catástrofe, se tivermos em conta a produção diária de resíduos sólidos.
“Se com as empresas em funcionamento é o que se vê, com a sua paralizarão, o que será?”, interrogou-se fonte próxima destes jornal.
Numa ronda feita em Luanda, constatamos ser voz unânima que a situação seja resolvida pelo Governo de Luanda, num curto espaço de tempo para desafogar as empresas que muito têm feito, haja chuva ou faça sol, para manter limpa a cidade capital do país.
O ANGOLA24HORAS contactou as operadores, mas estas manifestaram indisponibilidades para se pronunciar sobre o assunto, almejando tão-somente que as verbas seja disponibilizada.
Este jornal apurou, por outro lado, que José Maria, enquanto governador de Luanda estava mais preocupado em criar a sua empresa de recolha de lixo do que, propriamente, em velar para as já existentes.
Angola24horas.com
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