Lisboa - Isabel dos Santos, empresária e filha do presidente
de Angola, desmentiu as alegações de enriquecimento ilegítimo denunciadas, esta
quarta-feira, pela revista norte-americana "Forbes" e acusou um dos
coautores, Rafael Marques, de ativismo político.
Fonte: JN
Club-k.net
"As alegações
que um ativista político angolano publica na revista "Forbes" sobre
Isabel dos Santos são completamente falsas", afirmou à revista
"Forbes" uma das fontes oficiais de Isabel dos Santos, num comunicado
também enviado para a Agência Lusa.
Considerada pela
revista norte-americana como a primeira bilionária de África, a fortuna de
Isabel dos Santos foi investigada e analisada num artigo assinado por Rafael
Marques e um jornalista da "Forbes", Kerry A. Dolan, que integra a
edição em papel de 2 de setembro. O artigo denuncia que a riqueza da empresária
vem "ou de ficar com uma parte de uma empresa que quer fazer negócios no
país ou de uma assinatura presidencial que a inclui na ação".
Em resposta ao
artigo da "Forbes", uma fonte oficial de Isabel dos Santos garantiu,
no comunicado, que "nunca o Presidente nem o governo angolanos
transferiram ilegalmente ações de empresas para Isabel dos Santos ou para
quaisquer empresas controladas por esta empresária".
"Isabel dos
Santos é uma empresária independente e uma investidora privada, representando
unicamente os seus próprios interesses", acrescenta a fonte oficial.
De acordo com o
comunicado, os "investimentos em empresas angolanas e/ou portuguesas são
transparentes e têm sido realizados através de transações baseadas no princípio
de plena concorrência, envolvendo entidades externas, tais como reputados
bancos e escritórios de advogados".
Rafael Marques foi ainda descrito como "um conhecido ativista político que, patrocinado por interesses escondidos, passeia pelo mundo a atacar Angola e os angolanos.
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