Que
situação!
Fui ao BPC para levantar os restos (não mortais) do “kumbu” que ainda repousam lá.
Três horas depois, eram 15:10m e o banco continuava apinhado de gente. Empurrões por todos os lados e incompreensões a mistura.
Lá disse um funcionário: “meus senhores, estamos a fechar o expediente, o banco abre mais amanhã”.
Respondeu prontamente um cota: “qual expediente qual quê? De manhã era sistema, agora é o expediente? Nem pensar. Eu não saio daqui sem o meu dinheiro. Chame a polícia e chame os bombeiros também.”
(pua, pua, pua, pua) aplausos dos clientes insatisfeitos.
Eu que precisava dos meus míseros que ressonam no banco, comecei a pensar em “tirar o pé do limão” dada a agitação dos clientes. Mas a curiosidade de ver o final do episódio era grande. Resolvi ficar um pouco mais.
O tal gerente (suponho) apela ao bom senso e explica: “meus senhores, não há nada que possamos fazer por hoje, pedimos a vossa compreensão e amanhã melhoraremos os serviços”.
O cota responde: “nada disso. A fome não ouve aos conselhos e ao bom senso nem as desculpas. Se és o chefe dá-me o dinheiro ou telefona ao dono do banco, porque isso é abuso. Desde as 10h que estou aqui e agora vens com esse discurso?”
(pua, pua, pua, pua) mais aplausos dos revoltados. Eu era um deles, mas não sou de bater palmas, nem mesmo quando é para protestar; por isso fiquei a olhar e a ouvir atentamente.
O segurança que de segurança só tinha mesmo o uniforme, pois sua estatura e estrutura física não intimidavam nem mesmo às senhoras mais medrosas que aí estavam, veio educadamente (era a solução) solicitar que saíssemos do banco. Lá fomos saindo e o pessoal dizia tudo e mais alguma coisa. Liberdade de expressão na sua mais pura manifestação, pensei aí mesmo.
O refilão mor, continuou no banco mas em pé, os seguranças não ousaram chegar perto, o cota é musculado, alto, olhos vermelhos, voz grossa e disposto a lutar. O gerente aflito, ligou sei lá para quem, em seguida foi tranquilizar o seu pessoal.
Infelizmente, saí do banco sem dinheiro nem o fim do episódio.
Que situação!
Fui ao BPC para levantar os restos (não mortais) do “kumbu” que ainda repousam lá.
Três horas depois, eram 15:10m e o banco continuava apinhado de gente. Empurrões por todos os lados e incompreensões a mistura.
Lá disse um funcionário: “meus senhores, estamos a fechar o expediente, o banco abre mais amanhã”.
Respondeu prontamente um cota: “qual expediente qual quê? De manhã era sistema, agora é o expediente? Nem pensar. Eu não saio daqui sem o meu dinheiro. Chame a polícia e chame os bombeiros também.”
(pua, pua, pua, pua) aplausos dos clientes insatisfeitos.
Eu que precisava dos meus míseros que ressonam no banco, comecei a pensar em “tirar o pé do limão” dada a agitação dos clientes. Mas a curiosidade de ver o final do episódio era grande. Resolvi ficar um pouco mais.
O tal gerente (suponho) apela ao bom senso e explica: “meus senhores, não há nada que possamos fazer por hoje, pedimos a vossa compreensão e amanhã melhoraremos os serviços”.
O cota responde: “nada disso. A fome não ouve aos conselhos e ao bom senso nem as desculpas. Se és o chefe dá-me o dinheiro ou telefona ao dono do banco, porque isso é abuso. Desde as 10h que estou aqui e agora vens com esse discurso?”
(pua, pua, pua, pua) mais aplausos dos revoltados. Eu era um deles, mas não sou de bater palmas, nem mesmo quando é para protestar; por isso fiquei a olhar e a ouvir atentamente.
O segurança que de segurança só tinha mesmo o uniforme, pois sua estatura e estrutura física não intimidavam nem mesmo às senhoras mais medrosas que aí estavam, veio educadamente (era a solução) solicitar que saíssemos do banco. Lá fomos saindo e o pessoal dizia tudo e mais alguma coisa. Liberdade de expressão na sua mais pura manifestação, pensei aí mesmo.
O refilão mor, continuou no banco mas em pé, os seguranças não ousaram chegar perto, o cota é musculado, alto, olhos vermelhos, voz grossa e disposto a lutar. O gerente aflito, ligou sei lá para quem, em seguida foi tranquilizar o seu pessoal.
Infelizmente, saí do banco sem dinheiro nem o fim do episódio.
Que situação!
In Manuel Sikato
Direito. Facebook
Sei de determinadas repartições
em k a partir de uma determinada hra desligam o servidor e ficam "sem
sistema". Assim podem sair e ir tratar dos Business
Sem comentários:
Enviar um comentário