quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Carlos Leitão desperta PADEPA


Iniciar é fácil, prosseguir é difícil.

«Leitão quer PADEPA de volta

Luanda - O Líder fundador do Partido de Apoio Democrático e Progresso de Angola (PADEPA), Carlos Leitão quer o seu partido de volta mesmo depois ter sofrido um “golpe de Estado” perpetuado pelo seu ex- adjunto Silva Cardoso com ajuda do regime. Desde já e ao ser instanto pela nossa redação considerou que a ilegalização do PADEPA é ilegal.

O ex-presidente do (Padepa), Carlos Leitão, revelou a que foi notificado em Outubro último pela TC, depois da eleições legislativas, para responderem a um processo, com o número 59/08, sobre a disputa da liderança do partido.

“Consideramos ilegal a extinção do nosso partido, porque as pessoas que concorreram nas legislativas estavam ilegais”.

À semelhança dos demais partidos, à direcção desta formação política criou uma comissão que está a analisar a decisão do TC e só depois apresentarem as conclusões e recorrerem ao veredito é que vão terminar se há ou não necessidade de refundar.

“Os nossos advogados estão a trabalhar no caso e só depois deles terminarem é que vamos decidir quais os passos que daremos a seguir”, frisou.

Neste momento, o local onde estava instalado a sede nacional do partido, no Largo das Cores, do bairro da Precol, encontra-se encerrado e sem a bandeira içada. Carlos Leitão disse que encerraram as antigas instalações do partido porque a mesma entrará em obra dentro de dias.

Para não dispersar os militantes, a equipa de Leitão montou a sede temporaria numa das ruelas daquele município, denominada de “beco do Independente”, mas a ausência de um reclame dificulta a sua localização.

Por outro lado, o antigo presidente do Padepa, avançou ser prematuro falar de fusão com outros partidos porque que ainda não receberam nenhuma proposta, e rematou que decisões como essa só serão tomadas em reuniões do comité central do partido.

“Acho que não devemos fazer fusão com nenhum partido, mas essa é uma decisão de não depende simplesmente de mim”, rematou o líder, explicando de seguida que o acordo feito com a UNITA para os apoiar nas aleições legislativa de 5 de Setembro terminou após a divulgação dos resultados do pleito eleitoral.

Entretanto face a este cenário, o grupo de Leitão tem se revelado dividido em duas linhas de pensamento. Uma que defende que devem descartar-se da luta porque o nome PADEPA esta bastante manchado e pensa que se deve avançar com a criação de uma nova força política. A segunda corrente defende que “o verdadeiro presidente do PADEPA legitimamente eleito no congresso chama-se Carlos Leitão" e segundo dizem foi “afastado por motivos políticos pelo regime de Luanda”. Esta corrente pensa que deve-se aguardar pelo processo levado ao tribunal constitucional que segundo interpretam, o PADEPA voltara pela via judicial em mãos de Carlos Leitão.»

Fonte: Club-k.net
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