Investigação do Expansão revela que as
contas de 2013 de BPC, Sol, BCI, Keve e BANC não passaram imaculadas no crivo
dos auditores independentes, porque apresentam provisões para créditos de
liquidação duvidosa insuficientes. Foram as insuficiências nas provisões que
levaram o BESA ao tapete.
http://expansao.sapo.ao/Artigo/Geral/51801
Mais cinco bancos angolanos, além do
Banco Espírito Santo (BESA), que acabou por ser intervencionado pelo Banco
Nacional de Angola (BNA), viram as suas contas de 2013 aprovadas com reservas
dos auditores externos, de acordo com uma investigação do Expansão aos
relatórios e contas das 22 instituições bancárias com actividade no exercício
económico do ano passado.
Além do BESA, as instituições que
registam reservas às demonstrações financeiras do ano passado foram, por ordem
decrescente de activos, as seguintes: Banco de Poupança e Crédito (BPC), Banco
Sol, Banco de Comércio e Indústria (BCI), Banco Keve e Banco Angolano de
Comércio e Negócios (BANC).
Das cinco instituições bancárias, a que
apresenta maior número de reservas é o BCI, que viu os auditores da KPMG
questionarem os valores inscritos em cinco rubricas do respectivo balanço,
seguido do BANC, com duas. Os restantes bancos registam apenas uma reserva.
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