Salários da Função Pública, Despesa pública são factores de discórdia. Para atenuar a crise financeira governo swazi pretende emitir Títulos de Tesouro. Governo está a recorrer às reservas detidas pelo Banco Central para custear a despesa pública. Caso a situação não se inverta, o país poderia deixar de honrar compromissos internacionais.
Manzini (Canalmoz) - O FMI e o Banco Mundial recusaram-se a apoiar um pedido de financiamento de cerca de 75 milhões de dólares que o governo da Swazilândia havia apresentado ao Banco de Desenvolvimento Africano (ADB). De acordo com o ministro das finanças swázi, Majozi Sithole, o ADB exigiu que o pedido tivesse o aval do FMI e do Banco Mundial, o que veio a não acontecer.
As duas instituições de Bretton Woods não se sentem encorajadas com o programa de recuperação fiscal posto em prática pelo governo swázi para fazer face ao deficit orçamental, recentemente agravado pela decisão da África do Sul em reduzir as receitas a pagar à Swazilândia e a outros Estados membros da União Aduaneira da África Austral.
O ministro Majozi Sithole revelou que uma missão conjunta do FMI e do Banco Mundial havia visitado recentemente a Swazilândia, tendo manifestado preocupação com a política de salários da função pública. A despesa pública é outro factor de discórdia.
Entre as medidas adoptadas pelo governo swázi para atenuar a crise financeira conta-se a emissão de títulos de tesouro. Até ao momento, o Banco Central da Swazilândia já emitiu títulos de tesouro no calor de 500 milhões de emalangeni (cerca de 2,476,000,000 de meticais) (1Rand = 1 malengeni). O governo tem vindo a recorrer às reservas detidas pelo Banco Central para custear a despesa pública. Sithole advertiu que caso a situação não se inverta, o país poderia deixar de honrar compromissos assumidos junto de instituições de crédito internacionais. (Redacção / Times of Swaziland)
2010-08-23 06:49:00
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